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O atendimento em saúde mudou na visão do cliente, que está cada vez mais envolvido com o que consome ou contrata. A relação entre médico e paciente não é percebida como binária e simples. Não à toa, o Brasil já possui acima de 12 mil startups para auxiliar o setor a se aproximar da população e oferecer produtos e serviços customizados.
O sócio-diretor da empresa KPMG, Daniel Greca, apresentou um novo estudo que mostra como a autonomia do paciente pode ajudar as instituições de saúde a colocá-lo no centro da assistência, ou seja, escutar e atender suas necessidades, de acordo com seus valores e objetivos e de maneira individualizada e humana.
A mudança é necessária, pois se estima que, em 2030, haverá cerca de 30 milhões de idosos e, até 2060, mais de 57 milhões. O anseio por velocidade - seja na contratação, no agendamento ou no atendimento –, comodidade e serviços mais humanizados são pontos em comum referentes às diferentes gerações: “Os novos modelos assistenciais devem ser flexíveis, personalizados e digitais.”
Para que as instituições coloquem o paciente no cerne de todas as suas ações e se mantenham sustentáveis há, segundo Greca, seis pilares: personificação; integridade; expectativas; resolução; tempo e esforço; empatia “Não há uma receita de ordem ou importância desses itens, mas a integridade merece destaque. Sem ela, os outros perdem a eficiência”, frisou.
A plenária foi moderada pelo presidente da Federação Minas, Luiz Otavio Fernandes de Andrade.
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