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PT pressiona Vargas a deixar o partido
FOLHA DE S. PAULO - SP |
PODER |
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25/04/2014 |
Estratégia conta com apoio da cúpula petista e do governo federal; internamente, deputado é considerado "fardo" Para interlocutores do Planalto, partido passa a ideia de que evita expulsá-lo por temer retaliações
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA
Integrantes do PT mudaram de estratégia e, desde ontem, passaram a pressionar o deputado André Vargas (PR) a deixar o partido.
A cobrança vem de petistas do próprio Paraná, Estado de Vargas, e conta com a simpatia da cúpula do PT e do governo federal. Internamente, ele é considerado um "fardo" para a legenda.
O pedido surgiu após o parlamentar desistir de renunciar ao mandato alegando necessidade de se defender no cargo contra o processo de cassação por ligações com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
Segundo a Folha apurou, o congressista não descartava essa alternativa.
Interlocutores do governo afirmam que o insucesso de petistas no convencimento de Vargas passa a ideia de que, apesar da pressão, o partido evita uma medida mais drástica por temer que ele inicie um processo de retaliação contra correligionários.
ESTATUTO
O partido, porém, alega não poder expulsá-lo, de forma sumária, porque o estatuto impede medidas assim.
Então vice-presidente da Câmara, Vargas começou a cair em desgraça na cúpula do partido após a Folha revelar que ele viajou em um jatinho emprestado por Youssef --o doleiro é acusado de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro que pode ter movimentado ilegalmente R$ 10 bilhões.
Vargas também aparece nas investigações da PF tratando de um contrato de interesse do doleiro no Ministério da Saúde.
O petista renunciou à vice-presidência da Câmara e chegou a afirmar que deixaria o mandato para preservar seus filhos, mas acabou recuando.
Em resposta à resistência de Vargas, o PT promete instaurar uma comissão de ética no partido, que poderá resultar na expulsão do deputado da legenda.
O ex-presidente Lula chegou a dizer publicamente que a sigla não poderia "pagar o pato" por eventuais erros do parlamentar.
Interlocutores petistas também atestam que o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, tem repetido que a insistência do deputado em permanecer na Câmara prejudica a imagem da sigla e as campanhas à reeleição da presidente Dilma Rousseff e da senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT), que deverá disputar o governo do Paraná contra o atual governador, o tucano Beto Richa. |
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Ucrânia mata 5, e Rússia mobiliza tropas
FOLHA DE S. PAULO - SP |
MUNDO |
Matéria |
25/04/2014 |
Segundo Kiev, vítimas eram militantes pró-Moscou que enfrentaram militares ucranianos na região de Slaviansk
Em resposta, Moscou aumenta exercícios militares na fronteira e acirra tensão após fim de acordo de cessar-fogo
LEANDRO COLON
DE LONDRES
A tensão no leste da Ucrânia aumentou ontem após autoridades regionais anunciarem a morte de cinco membros de um movimento separatista pró-Rússia. Em resposta, o presidente russo, Vladimir Putin, decidiu intensificar os exercícios militares na fronteira entre os dois países.
Segundo o governo ucraniano, os militantes foram mortos em confronto na região de Slaviansk, um dos principais focos da crise das últimas semanas.
O Ministério do Interior informou ainda que as forças de Kiev destruíram três postos de controle instalados pelos separatistas.
A ação ocorre logo depois de o presidente interino Oleksander Turchinov ter anunciado o fim da trégua estabelecida em Genebra na semana passada e a retomada de uma operação batizada de "antiterrorista".
A decisão foi tomada após a morte de um político aliado --causada, segundo o governo, pelas forças pró-Moscou.
Putin afirmou, em tom de ameaça, que a atitude de Kiev é "criminosa".
Coube ao ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, anunciar o aumento dos movimentos militares na fronteira com a Ucrânia: "Nós somos forçados a reagir".
A Ucrânia deu, então, um prazo de 48 horas para que Moscou explique que tipo de movimento será feito.
Ao todo, haveria pelo menos 40 mil soldados russos na região, o que tem sido apontado por potências ocidentais como prova de que Putin tem interesse em desmembrar o leste do país, ainda mais depois da recente anexação da península da Crimeia, no mês passado.
Em viagem ao Japão, o presidente americano, Barack Obama, acusou Putin de quebrar o acordo celebrado em Genebra.
"Continuamos vendo homens armados tomando o poder de prédios. Nós estamos preparados para aplicar mais sanções, mas há sempre a possibilidade de a Rússia reverter sua atitude."
No encontro na Suíça, líderes de EUA, Rússia, Ucrânia e União Europeia anunciaram várias medidas, como o desarmamento dos grupos ilegais que agem no leste e um processo de reforma constitucional que daria mais autonomia à região.
Em meio à tensão, a Ucrânia irá às urnas para escolher seu novo presidente no dia 25 de maio. |
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PF sugere que Padilha indicou executivo para laboratório controlado por doleiro
O ESTADO DE S. PAULO - SP |
POLÍTICA |
Matéria |
25/04/2014 |
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Fausto Macedo e Andreza Mattais / brasília
Relatório da Operação Lava Jato da Polícia Federal sugere que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, indicou um executivo para o Labogen - controlado pelo doleiro Alberto Youssef, o Primo - quando o laboratório tentava obter contrato milionário da pasta em 2013.
O documento mostra ainda que Youssef, preso desde 17 de março de 2014, mantinha contatos com outros deputados do PT, além de André Vargas (PT-PR).
A PF suspeita que o doleiro se encontrou com Vargas no apartamento funcional do ex-líder do governo na Câmara Cândido Vaccarezza (PT-SP), em Brasília. Também teria enviado um emissário para participar de reunião com Vicente Cândido (PT- SP), em São Bernardo do Campo, no Grande ABC.
O relatório de 80 páginas, da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros (Delefin) da PF, indica que no período de 19 de setembro de 2013 a 12 de março de 2014, Youssef e Vargas trocaram 270 mensagens pelo aplicativo Black Berry Messenger.
Eles se tratam por "irmão" e se despedem com "beijo". Para a PF, esse tratamento "indica que a relação não era superficial".
Ex- ministro. No trecho relativo ao ex-ministro da Saúde, a PF captou diálogos entre Youssef e Vargas - este chama Padilha de "Pad". No dia 26 de novembro de 2013, Vargas pede ao doleiro que reserve a melhor suíte de um hotel - Blue Tree - que pertence a Youssef, segundo a PF. O deputado diz que falou com o "PAD". "Ele vai marcar uma agenda comigo", diz Vargas. O doleiro responde: "ótimo". E elogia a atitude do deputado. "Precisamos estar presentes." APF diz que o Labogen-com folha de pessoal de apenas R$ 28 mil - planejava arrecadar R$ 150 milhões com o negócio na Saúde, fornecimento de remédio para hipertenso. O contrato não chegou a ser assinado e, segundo o ministério, nenhum pagamento foi feito.
Indicado. O executivo que teria sido indicado por Padilha para os quadros do Labogen é Marcus Cezar Ferreira de Moura. Ele havia trabalhado no Ministério da Saúde entre 26 de maio e i.° de agosto de 2011. Foi assessor da coordenação de eventos na gestão de Padilha.
O ex-ministro não caiu na malha de grampos da PF e nem é investigado, mas a investigação chegou ajuntar aos autos da LavaJato até uma fotografia de Padilha em um evento. "As evidências indicam que Vargas tinha interesse no processo de contratação do Labogen junto ao Ministério da Saúde", sustenta a PF.
O alvo das interceptações era o doleiro. Todos os que com ele conversaram, por telefone ou por mensagens, acabaram grampeados indiretamente. Em 27 de novembro de 2013, Youssef foi avisado por Vargas que "achou o executivo" com experiência que seria colocado à frente do Labogen, um nome que não despertasse suspeitas com relação aos contratos da pasta. No dia seguinte, o petista diz ao doleiro amigo que foi Padilha quem indicou o profissional. Para a PF, "existem indícios que os envolvidos tinham grande preocupação em colocar à frente da Labogen alguém que não levantasse suspeitas das autoridades fiscalizadoras".
Em um contato, o doleiro e o deputado comemoram a possibilidade do negócio. "Estamos mais fortes agora", diz Vargas. "Você vai ver o quanto isso vai valer, tua independência financeira. E nossa também, é claro", responde o doleiro. Vargas ri.
No dia7 de março de 2014, Vargas tenta viabilizar reunião com Youssef, o empresário Pedro Paulo Leoni Ramos, o "PP" - ex- ministro do governo Fernando Collor (1990-1992) -, e o executivo supostamente recomendado por Padilha. O encontro foi marcado para dali a 3 dias.
Deputados. No dia 25 de setembro de 2013 o doleiro avisa Vargas que acabou de chegar em Brasília, acompanhado de "PP", diretor da GPI Participações, sócia oculta do Labogen, segundo a PF. "Achei que você estivesse aqui na casa do Vaccarezza", diz o doleiro. "Os indícios apontam que o alvo Alberto Youssef mantinha relações com o deputado federal Cândido Vaccarezza", sustenta a PF.
A citação ao deputado Vicente Cândido surgiu em diálogo de 20 de setembro de 2013, entre o doleiro e Vargas. Este cobra de Youssef informações sobre "os demais assuntos" e menciona "Vicente Cândido".
O doleiro informa que com relação a "Vicente, nada". E avisa Vargas que precisa "captar" - para a PF, "possivelmente referindo-se à falta de capital de giro para efetuar suas atividades". Vargas sugere o nome de João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado, da Quality Holding Participações, controlada pelo doleiro - este diz que Prado "esteve com Vicente Cândido em alguns lugares", como São Bernardo do Campo, "mas que não andou". Vargas responde que "vai atuar".
A ligação entre Youssef e Vargas é rotineira. Para a PF, Vargas servia ao doleiro, a ponto certa vez até de fazer conexão de voo em São Paulo para atender a pedido de Youssef. No dia 12 de março de 2014, o doleiro diz ao deputado que "deixou os óculos de grau" na asa dele. Vargas pergunta onde Youssef está e ele responde "em São Paulo". Para não deixar o amigo na mão, o deputado, em trânsito, pousa em São Paulo e entrega os óculos de Youssef.
• Preocupação
"Existem indícios que os envolvidos tinham uma grande preocupação em colocar à frente da Labogen alguém que não levantasse suspeitas das autoridades fiscalizadoras" Relatório da Polícia Federal
SOBRE A OPERAÇÃO LAVA JATO
PARA ENTENDER
Lava Jato teve início em março
A Operação Lava Jato da Polícia Federal foi deflagrada no dia 17 de março deste ano, com foco em um esquemas de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar ao em torno de R$ 10 bilhões.
O personagem central era o doleiro Alberto Youssef. Nos dias seguintes à operação, novos nomes começaram a surgir. Primeiro foi o do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, suspeito de receber propina de Youssef para facilitar negócios na estatal petrolífera.
Depois foi a vez de o deputado André Vargas aparecer. Ele pegou carona num jatinho do doleiro. Estaria, também, intermediando negócios de Youssef no Ministério da Saúde. O doleiro e outras seis pessoas - nenhuma delas do setor público - já se tornaram alvos de ações na Justiça. O ex-diretor da Petrobrás foi denunciado por tentar ocultar provas. |
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Ex-ministro na mira da PF
O GLOBO - RJ |
PAÍS |
Matéria |
25/04/2014 |
Diálogo entre Vargas e Youssef sugere que Padilha indicou executivo para laboratório de doleiro
-BRASÍLIA E SÃO PAULO- Relatório da Polícia Federal (PF) sobre uma parte da Operação Lava-Jato pode complicar a situação do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, e do deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP). Segundo o relatório, há indícios de que o ex-ministro teria indicado um executivo, Marcus Cezar Ferreira de Moura, para a diretoria do Labogen, laboratório que tem entre seus sócios o doleiro Alberto Youssef, o principal alvo da investigação da PF.
O documento mostra que Vaccarezza participou de uma reunião em Brasília com Youssef e o deputado federal André Vargas (PT-PR), ex-vice-presidente da Câmara, para tratar de negócios do doleiro. As informações têm como base conversas entre Vargas e Youssef, interceptadas com autorização judicial. O encontro teria tido a participação também de Pedro Paulo Leoni Ramos, ex ministro do governo do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
LABOGEN: ACORDO DE R$ 31 MILHÕES
Em uma das conversas com Youssef, em novembro do ano passado, Vargas menciona o nome de Marcus Ferreira, que trabalharia na diretoria do Labogen, e diz que se tratava de indicação de Padilha. Pouco tempo depois da conversa, o Labogen foi escolhido para firmar um acordo que poderia assegurar um faturamento de R$ 31 milhões junto ao Ministério da Saúde, pasta chefiada à época por Padilha.
As negociações com o Labogen só foram suspensas depois que as relações suspeitas entre Vargas e Youssef se tornaram públicas. O acordo foi anulado antes do repasse dos recursos, afirma o ministério.
Trecho de documento divulgado no site da revista "Veja" reproduz a citação a Padilha. "André Vargas volta a conversar com Youssef sobre a contratação de executivo para a Labogen, e avisa que ele, o executivo, estará "aí" na sexta.
Também passa o contato do executivo, que, segundo ele, chama-se Marcus", diz o documento da PF.
Marcus Cezar foi coordenador de promoção e eventos da assessoria de comunicação social do gabinete do ministro Padilha durante pouco mais de dois meses, em 2011. Ele foi nomeado para o cargo em 26 de maio daquele ano e exonerado em agosto. A portaria referente à saída de Marcus Cezar, no Diário Oficial, é de 30 de agosto, mas com data retroativa a 1º de agosto. Como coordenador de promoção e eventos, ele ocupava um cargo de Direção e Assessoramento Superior (DAS) 3, nível intermediário na escala até 6 para cargos em comissão do governo federal.
Em outra conversa com Vargas, em setembro passado, Youssef fala sobre uma reunião entre eles e Pedro Paulo Leoni, no apartamento de Vaccarezza.
Segundo a "Veja", depois do encontro, Vargas e o doleiro voltaram a trocar mensagens. Numa delas, Youssef diz que o deputado deve "cobrar e ficar em cima", "senão, não sai". Em resposta, Vargas diz que em "30 dias está resolvido".
Para a polícia, os dois estavam falando sobre a contratação do Labogen pelo Ministério da Saúde.
PADILHA NEGA INDICAÇÃO DE EXECUTIVO
Em nota, Padilha negou ontem que tenha indicado funcionários para o Labogen.
"O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha repudia o envolvimento do seu nome e esclarece que não indicou nenhuma pessoa para a Labogen. Se, como diz a Policia Federal, os envolvidos tinham preocupação com as autoridades fiscalizadoras, eles só poderiam se referir aos filtros e mecanismos de controle criados por Padilha dentro do Ministério da Saúde justamente para evitar ações deste tipo. A prova maior disso é que nunca existiu contrato com a Labogen e nunca houve desembolso por parte do Ministério da Saúde".
Ao comentar denúncia de que promoveu reunião em sua casa para tratar de interesses de Youssef, doleiro preso em Curitiba na Operação Lava-Jato sob a acusação de ter enviado para o exterior cerca de R$ 10 bilhões, Vacarezza disse ontem à noite, por telefone, conhecer Youssef por conta de sua relação com Vargas, de quem é amigo. Ele afirmou que nunca fez "qualquer reunião com o doleiro Alberto Youssef".
- Nunca fiz nenhuma reunião com o senhor Youssef, nem na minha casa, nem em lugar nenhum. Sou amigo do deputado André Vargas, que ia à minha casa duas ou três vezes por semana. Se ele foi à minha casa com esse cidadão, não me recordo - disse Vacarezza.
O deputado disse conhecer o doleiro, mas negou relação de amizade com ele.
- Não tenho nenhuma relação de amizade com Youssef. Eu o conheci pelas relações dele com o André Vargas - resumiu Vacarezza.
De acordo com o "Jornal Nacional", o relatório sobre as mensagens trocadas entre o doleiro e Vargas mostra que a rede de contatos deles também chegou à Caixa Econômica Federal (CEF), por meio da Funcef, o fundo de pensão da Caixa, terceiro maior do país.
Por mensagem, Youssef pergunta se pode falar "em nome de Vargas" em uma reunião na Funcef. O deputado responde que sim. A PF relata ainda que Vargas tem um contato na Funcef: Carlos Borges, diretor de Participações Societárias e Imobiliárias, além de integrante do conselho da Vale.
Ao longo do relatório, a PF revela a proximidade entre Youssef e Vargas, que combinam caronas e uma visita para tomar café na casa do deputado.
Perguntado sobre as denúncias, Vargas, disse que responderá a todos os questionamentos nos foros competentes.
E afirmou que vazamentos seletivos e fora de contexto não podem servir para pré-julgamento. Ele disse ainda que Padilha não indicou ninguém para o Labogen. Carlos Borges não foi localizado para comentar as denúncias.
SITUAÇÃO DE VARGAS RACHA
PT O racha dentro da bancada do PT sobre a situação de Vargas se repete na disputa pelo cargo de primeiro vice-presidente da Câmara. O impasse levou o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), a pedir mais uma semana ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para a escolha do novo vice-presidente. O cargo está vago desde a renúncia de Vargas, motivada por sua ligação com Youssef. O cargo pertence ao PT. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, cobrou unidade da bancada, mas a divisão permanece.
Vargas se reuniu com seus advogados anteontem à noite, horas depois de Falcão se encontrar com a coordenação da bancada na Câmara e cobrar a renúncia dele.
A parlamentares, Vargas disse que não entende a postura agressiva de Falcão.
Deputados do partido reclamam que Falcão está querendo o "fuzilamento" de Vargas. O ex-vice-presidente da Câmara ganhou mais uma semana para resistir às pressões, com o adiamento da apreciação do seu caso pelo Conselho de Ética da Casa.
O comando nacional do PT apoia o nome do deputado José Guimarães (PT-CE), ex-líder do partido na Câmara, para ser o novo vice-presidente da Casa. Mas já se apresentaram para a vaga os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Luiz Sérgio (PT-RJ), que tem sido apontado pela direção nacional como aliado de Vargas.(Colaboraram Demétrio Weber e Cristiane Jungblut). |
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Falhas afetam estoque de vacinas e soros
O GLOBO - RJ |
PAÍS |
Matéria |
25/04/2014 |
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Problemas na distribuição do Ministério da Saúde levam a racionamento de medicamentos nos estados
-BRASÍLIA, RECIFE E RIO- O Brasil passou este ano por problemas na distribuição de sete tipos de vacina e nove soros. Segundo comunicado da Coordenação- Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde enviado em fevereiro às secretarias estaduais de saúde, as razões vão de atrasos na importação até uma nova regra da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que exigiu uma readequação dos laboratórios.
As falhas afetaram os estoques de alguns desses produtos. Parte deles ainda está falta, conforme informaram 11 secretarias estaduais e duas municipais. O problema na distribuição de vacinas e soros foi noticiado na edição de terça-feira do GLOBO pelo colunista José Casado. Apesar dos problemas, o Ministério da Saúde nega que haja racionamento de vacinas.
Enquanto não ocorre a regularização da produção e distribuição, alguns soros e vacinas seguem em falta. É o caso do soro antielapídico, contra o veneno da cobra coral. As secretarias de Saúde do Distrito Federal, do Paraná, de Pernambuco e do Maranhão, por exemplo, informaram que os estoques estão zerados. O soro antitetânico está esgotado em Pernambuco, Paraná, e Maranhão. Já o soro antirrábico humano, usado contra a raiva, está com o estoque reduzido no DF, no Paraná e em Pernambuco.
Entre as vacinas afetadas, estão a BCG, contra tuberculose; a tríplice acelular (DTPa), contra tétano, difteria e coqueluche; e a dupla adulto, contra tétano e difteria. No caso da BCG, o estoque está reduzido no DF, em Minas Gerais, no Paraná e em Pernambuco.
Nos três últimos estados, e também no Maranhão, está em baixa o estoque da dupla adulto.
Já a DTPa está com o estoque comprometido em Minas e zerado no DF, no Paraná, em Pernambuco e no Maranhão. O Paraná informou que há uma possibilidade de chegar, na primeira quinzena de maio, uma pequena quantidade da DTPa.
Ao todo, Pernambuco está com estoque zerado de três soros e duas vacinas. O DF não tem três soros e uma vacina. O Paraná, por sua vez, também não dispõe de três vacinas e oito soros, e o Maranhão não tem nenhum exemplar de uma vacina e oito soros. Também foram reduzidos os estoques de seis vacinas e três soros em Minas Gerais, de uma vacina e um soro no DF, e de cinco vacinas e um soro em Pernambuco, de quatro vacinas e um soro no Paraná, e de uma vacina no Maranhão.
A Secretaria de Saúde de Mato Grosso também informou que vem recebendo, há alguns meses, menos vacinas do que o ideal. A distribuição não foi afetada até o momento, devido ao estoque do estado, mas em maio haverá falta de alguns produtos, como as vacinas dupla adulto, tríplice viral e BCG, e os soros antitetânico, antielapídico e anticrotálico.
No Rio, as secretarias municipal e estadual de Saúde disseram que, por não estar com os estoques de vacinas totalmente regularizados, tem feito remanejamento entre as unidades de saúde para que não falte imunização em nenhuma delas. As duas pastas dizem que essas medida tem evitado o desabastecimento.
Outros três estados - Ceará, Goiás e Alagoas - também confirmaram que tiveram os repasses de vacinas e soros diminuídos em 2014, mas sem detalhar o que foi afetado.
A prefeitura de Palmas, no Tocantins, também enfrenta problemas. Atualmente, não há disponibilidade da vacina contra a poliomielite em todas as Unidades de Saúde da Família. O estoque da BCG está reduzido, sendo distribuído apenas em algumas unidades. A informação foi dada pela Central Municipal de Vacinação da Secretaria de Saúde de Palmas. "Houve, desde 2013, dificuldade na obtenção das vacinas Triplice Viral, BCG, Hepatite B, DTP Acelular, Soro Antirábico e Pólio Oral, mas não falta contínua, apenas redução ocasional", informou, em nota, a Central Municipal de Vacinação.
O Ministério da Saúde informou que distribui 43 tipos de produtos imunobiológicos, o que abrange 24 vacinas, das quais 14 estão no calendário nacional de vacinação.
MERCADO DE TRABALHO AFETADO EM RECIFE
A falta de dois tipos de soro (o antitetânico e o antiofídico) e duas vacinas (a tetraviral e a DPTA) em Pernambuco já afeta até a contração de alguns trabalhadores. Isso porque há empresas que só fecham contratos depois que os novos empregados apresentam carteira de vacinação em dia. A imunização com a DT (contra tétano e difteria) é uma das mais exigidas, mas como não há doses em quantidade suficiente, muitos candidatos a novos empregos estão voltando para casa com a carteira profissional em branco. Por esse motivo, a Secretaria Estadual de Saúde solicitou às prefeituras que entrem em entendimento com as empresas, para pedir que mantenham os contratos. As prefeituras prometem que a vacinação será realizada tão logo as vacinas cheguem.
- Foi o jeito que enfrentamos de evitar o mal maior. Há pessoas que passaram cinco anos procurando emprego e não estavam conseguindo contratação. Quando o trabalho aparece, vinham perdendo a oportunidade de colocação porque não estavam com a vacinação em dia. Solicitamos aos prefeitos que conversem com as indústrias para que, pelo menos por enquanto, abram mão dessa exigência, afirmou a Coordenadora de Imunização da secretaria, Ana Catarina Belo.
No caso da a tríplice acelular (DTPa), contra tétano, difteria e coqueluche, a coordenadora de imunização diz que o estoque está zerado.
- Estamos há três meses sem receber nada. O estoque zerou - afirmou a Coordenadora. (Colaboraram Letícia Lins e Juliana Castro) |
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Apesar de previdência, lucro de seguradora avança
VALOR ECONÔMICO -SP |
FINANÇAS |
Matéria |
25/04/2014 |
Por Thais Folego | De São Paulo
Apesar da desaceleração de sua maior carteira, a de previdência privada, o grupo Bradesco Seguros apresentou resultados consistentes no primeiro trimestre, mantendo a sua participação de 30% no resultado total do banco.
O braço de seguros, previdência e capitalização do Bradesco apresentou lucro líquido de R$ 1,040 bilhão de janeiro a março, um avanço de 11,8% em relação a igual período do ano passado. O faturamento com prêmios de seguros e arrecadação de previdência e títulos de capitalização foi de R$ 11,4 bilhões no período, uma alta de 4,5% em relação há um ano.
A carteira de previdência, que responde por 35% dos negócios da seguradora, apresentou um recuo na arrecadação de 16,6% no trimestre em relação a um ano antes. O diretor-executivo do banco, Luiz Carlos Angelotti, disse em teleconferência com a imprensa que o desempenho reflete o comportamento do mercado de previdência privada como um todo.
A arrecadação de planos de previdência sofreu bastante no ano passado, resultado da grande volatilidade na renda fixa, que impactou o desempenho das cotas desses planos, e das mudanças nas regras de aplicação dos ativos dessas carteiras, com o objetivo de alongar os seus prazos.
O desempenho do negócio de previdência levou o Bradesco a projetar um crescimento menor para a sua seguradora neste ano, conforme metas anunciadas na divulgação do balanço do quarto trimestre de 2013. A projeção é de é de avanço de faturamento de seguros entre 9% e 12% em 2014, ante meta de 12% a 15% no ano passado. Em 2013, a receita cresceu 12,3% em relação a 2012.
Na ocasião, Marco Antônio Rossi, presidente do grupo segurador e vice-presidente do banco, disse que a companhia observaria como as contribuições aos planos de previdência iriam se comportar no começo do ano e, em cenário de estabilidade, poderia revisar a projeção de crescimento da seguradora.
O avanço de outros negócios da Bradesco Seguros, porém, compensou o recuo da arrecadação dos planos no trimestre. As receitas de seguro de automóveis e patrimoniais cresceram 34%, enquanto a de capitalização avançou 22% e a de planos de saúde tiveram alta de 21% no trimestre. O resultado financeiro teve recuperação, avançou 3%, e também ajudou a última linha do balanço.
O índice de sinistralidade - indicador que mede a relação entre a receita e o pagamento de indenizações e quanto menor, melhor - ficou em 70,1% no primeiro trimestre, uma pequena elevação em relação aos 69,6% de um ano antes, mas teve queda de 1 ponto se comparado ao quarto trimestre. |
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Novartis muda o destino da fábrica de vacinas em PE
VALOR ECONÔMICO -SP |
EMPRESAS |
Matéria |
25/04/2014 |
Vanessa Dezem De São Paulo
A fábrica de biotecnologia que está sendo construída pelo laboratório suíço Novartis em Jaboatão dos Guararapes (PE) não vai mais produzir vacinas para imunização contra a meningite B, conforme tinha planejado a empresa.
A mudança de planos faz parte do anúncio desta semana quando a multinacional, globalmente, informou sua saída do negócio de vacinas, com a venda deste negócio para a britânica GlaxoSmith - Kline (GSK). Conforme antecipou oValor , a venda do braço global de vacinas não inclui o ativo de Pernambuco.
Mas, segundo informou em entrevista ao Valor ontem o presidente da Novartis Brasil, Adib Jacob, os planos de produção da unidade serão alterados.
"Esta fábrica começou a ser discutida quando Lula ainda era presidente.
A companhia achou por bem mantê-la", afirmou o executivo.
"Mas, não colocamos R$ 1 bilhão para soltar somente um produto alí. A empresa sempre teve em mente que seria uma unidade de biotecnologia", completou.
Aempresa ainda não pode revelar que produto que será fabricado no local. Com perspectivas de ter o projeto civil concluído em meados deste ano, a ideia inicial era que a fábrica produzisse, em um primeiro momento, vacinas contra a meningite B. Posteriormente uma ampliação aconteceria para que a unidade abrigasse medicamentos biossimilares e, no futuro, biológicos inovadores.
Jacob continua sinalizando a intenção em crescer na área de biológicos.
"Mais de US$ 60 bilhões em vendas de biológicos no mundo serão afetadas pela perda de patentes.
Este mercado tem um imenso potencial", afirmou. em entrevista em março. A Novartis espera que a produção no local tenha início em 2017. A empresa terá tempo, dessa maneira, para definir sua nova estratégia.
Hoje, a Novartis atuaemvacinas contra gripe e contra meningite C.
No último, a empresa tem uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o governo, que será transferida para a GSK.
O Valor procurou o Ministério da Saúde para saber sua opinião sobre as mudanças de planos do laboratório suíço, mas até o fechamento desta edição não recebeu resposta. "A ideia do governo era ter uma unidade de alta tecnologia no Nordeste. O produto não era o mais importante", disse Jacob.
Nesta semana, a Novartis divulgou uma grande reorganização de seus negócios em escala global. A estratégia da multinacional é diminuir a ampla oferta de produtos e voltar seus esforços para os mercados de maior margem, em que tem maior relevância. Além da venda da área de vacinas, o anúncio incluiu a venda da divisão de produtos veterinários para a americana Eli Lilly por US$ 5,4 bilhões.
No Brasil, a empresa tem apenas uma unidade pequena nesta área, que representa 5% do faturamento local. Em Barueri (SP), a fábrica tem cinco funcionários e está incluída na negociação com a Lilly.
O acordo incluiu ainda a compra da área de oncologia da GSK pela Novartis, pelo valor de US$ 16 bilhões. A Novartis e a GSK anunciaram ontem, por fim, a formação de uma joint venture em medicamentos sem prescrição médica (OTC, na sigla em inglês).
Localmente, a empresa recentemente também mexeu em suas operações. Em março, a Novartis já tinha anunciado a transferência da unidade de medicamentos maduros de Taboão da Serra (SP) para o laboratório União Química.
Com faturamento anual de R$ 3 bilhões, a empresa no Brasil - após as mudanças anunciadas globalmente - sai dos negócios de vacinas e saúde animal, mas vende apenas os ativos da área de produtos veterinários. A perda de receita da empresa no país será de 10%, em um primeiro momento.
"Mas os ativos de oncologia da GSK são estratégicos. A possibilidade de, no final, a transação ser positiva é grande", afirmou Jacob. |
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Saúde evolui com coleta de esgoto
VALOR ECONÔMICO -SP |
SUPLEMENTO - INFRA II - SANEAMENTO |
Matéria |
25/04/2014 |
Por Roberto Rockmann | Para o Valor, de São Paulo
A falta de saneamento básico para boa parte da população tem impacto sobre a saúde pública e a economia nacional. Em 2013, segundo dados do Ministério da Saúde, foram notificadas mais de 340 mil internações por infecções gastrintestinais em todo o país. Cerca de 173 mil foram classificados pelos médicos como diarreia e gastrenterite de origem infecciosa presumível. Estudo do Instituto Trata Brasil e do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds) mostra que, se toda a população tivesse acesso à coleta de esgoto, esse número cairia para 266 mil.
Em termos absolutos, o número de internações deveria cair em 74,6 mil registros, sendo 56% desses casos na região Nordeste. Em 2013, o custo de uma internação por infecção gastrintestinal no Sistema Único de Saúde (SUS) foi de cerca de R$ 355,71 por paciente na média nacional. Isso acarretou despesas públicas de R$ 121 milhões no ano. O Nordeste respondeu, em 2013, por 52,1% dessas despesas, e o Norte, por 16,3%. Ambas as regiões têm a maior deficiência da rede de saneamento básico no país.
A redução do número de internações por ano que poderia ser obtida com a universalização dos serviços de água e esgoto traria uma economia anual de R$ 27,3 milhões, sendo 52,3% no Nordeste e 27,2% no Norte; o restante da redução ocorreria no Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país. "Mostrar esses impactos é o primeiro passo para envolvermos os atores na solução complexa do problema, que afeta saúde pública e a competitividade da economia", afirma a presidente do CEBDS, Marina Grossi.
Para aumentar a mobilização em prol da causa, a entidade está discutindo maior participação em comitês de bacias. A ideia é ter uma presença maior nas bacias mais importantes do Sudeste, como interior de São Paulo e de Minas Gerais.
Há também impacto econômico. O estudo estimou a perda de 849,5 mil dias de trabalho por afastamento causado por diarreia ou vômito em 2012. Desse total, 37% dos dias se concentraram na região Sudeste do país, e 27,1%, no Nordeste. A cada afastamento perderam-se 16,7 horas de trabalho, o que equivale a uma perda de R$ 151,13 por afastamento. Assim, estima-se que, em 2012, tenham sido gastos R$ 1,112 bilhão em horas pagas, mas não-trabalhadas efetivamente. "Colocar o assunto na ordem do dia é um desafio que estamos buscando vencer com pesquisas e contato mais próximo com a imprensa", afirma Édison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil. A universalização dos serviços de água e esgoto possibilitaria uma redução de 23% no número total de dias de afastamento por diarreia. Isso implicaria redução de custo de R$ 258 milhões por ano. Trabalhadores sem acesso à coleta de esgoto também ganham salários, em média, 10,1% inferiores aos daqueles que moram em locais com coleta de esgoto. |
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Proteção contra o HPV
CORREIO BRAZILIENSE - DF |
SAÚDE |
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25/04/2014 |
Estudo divulgado este mês confirma a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que mulheres com HIV devem se vacinar contra outro vírus sexualmente transmissível: o papiloma vírus humano (HPV). Apesar da posição do órgão ligado às Nações Unidas, alguns especialistas permanecem céticos quanto à segurança e à utilidade da medida, argumentando que as pacientes acabariam se expondo ao HPV por terem o sistema imunológico comprometido.
Erna Milunka Kojic, professora de medicina da Universidade Brown (EUA), mediu a segurança e a resposta à vacina em 315 mulheres soropositivas entre 13 e 45 anos, com uma ampla gama de estados imunitários, e moradoras dos Estados Unidos, do Brasil e da África do Sul. Na maioria, o imunizante construiu anticorpos contra o HPV, mostrando-se eficaz portanto, e não trouxe riscos nas 28 semanas seguintes à aplicação. A vacina testada foi a quadrivalente, que protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus. "Comparando reações vacinais, esta é uma vacina muito segura", garante Kojic. "Ela não tem quaisquer efeitos colaterais sistêmicos entre as mulheres que já estão tomando medicamentos para outras doenças", completou.
Teste genético
Ontem, a agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos (a FDA) aprovou pela primeira vez um teste genético para mulheres com 25 anos ou mais para a detecção do papiloma vírus humano (HPV). Ele pode ser usado para ajudar os profissionais de saúde a avaliar a necessidade da paciente em se submeter a testes de diagnóstico adicionais para o câncer cervical. Usando uma amostra de células do colo do útero, o exame detecta o DNA de 14 tipos de HPV de alto risco. (BS) |
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Dentistas suspendem atendimento a planos de saúde
DCI - SP |
SÃO PAULO |
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25/04/2014 |
Agências
SÃO PAULO
Em protesto contra o que chamam de "abusos e ilegalidades das operadoras de odontologia", os cirurgiões-dentistas de todo o Brasil paralisarão o atendimento a planos de saúde hoje, em uma iniciativa da Comissão Nacional de Convênios e Credenciamentos (CNCC ). Em São Paulo, durante a paralisação, os profissionais estarão reunidos, de manhã à noite, em seminário pela Valorização da Odontologia (APCD Central, rua Voluntários da Pátria, 547, Santana), em esquema de assembleia permanente, para debater o problema e definir os próximos passos do movimento.
"A situação está insustentável", declara Claudio Miyake, presidente do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Cosp). "Dias atrás, foram os médicos que suspenderam a prestação de serviços às operadoras. Agora somos nós e há outros segmentos no mesmo caminho. Não aceitamos mais trabalhar para planos que glosam procedimentos, colocam obstáculos à boa prática e transformam cirurgiões-dentistas e pacientes em simples engrenagens de negócios milionários e sem compromisso social". A intenção é fazer com que nas 24 horas de interrupção da prestação de serviços aos planos odontológicos sejam realizados somente procedimentos de urgência e emergência. |
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Investidores dão mais importância para as questões ambientais
DCI - SP |
FINANÇAS |
Matéria |
25/04/2014 |
Da redação
As questões ambientais, sociais e de governança corporativa trazem riscos e oportunidades de negócios para as empresas. Os investidores têm monitorado a atuação das empresas com lupa, de maneira a detectar com antecedência eventos socioambientais de impacto, como a recente multa de R$ 216 milhões contra a operadora Oi, aplicada pela Anatel, por falta de cumprimento das metas de atendimento aos clientes.
Segundo Gustavo Pimentel, diretor da Sitawi - Finanças do Bem, organização que analisa o desempenho socioambiental das empresas, uma penalização pesada deste tipo não foi nenhuma surpresa: "A Oi lidera nosso ranking como a empresa com mais fatos negativos em 2013 no quesito Clientes, somando um total de 22 casos, bem à frente de TIM (11), Banco do Brasil (9), Amil (5) e Bradesco (4). Caso não invista para resolvê-los, os problemas acabam se avolumando e as multas se multiplicam", argumenta.
A Sitawi também monitora as empresas nos temas de Meio ambiente, Trabalhadores, Comunidades e Governança. Dentro do quesito Clientes, são analisados os fatos negativos nas Relações com Consumidores, Segurança e Qualidade do Produto, Controvérsias em Marketing e Propaganda e Práticas Anticompetitivas.
Os fatos são classificados de acordo com a ocorrência e valor das penalizações, número de pessoas afetadas, repercussão do caso junto a stakeholders (reguladores, sociedade civil, mídia), entre outros. Desta análise se atribui um grau de severidade, podendo ser Baixo, Moderado, Severo ou Muito Severo.
Segundo o diretor da Sitawi, o número e severidade dos fatos servem de alerta aos investidores sobre possíveis problemas futuros. "Os investidores combinam a avaliação socioambiental com a análise econômico-financeira para tomar melhores decisões sobre onde alocar seus ativos. Caso já sejam acionistas de empresas com problemas, utilizam estas informações para engajar os executivos na busca de melhorias."
O estudo da Sitawi analisou as controvérsias de 72 empresas listadas em bolsa que compõem o Índice MSCI Brasil. O setor de Telecomunicações lidera com 26% dos fatos negativos, principalmente envolvendo má qualidade do serviço e atendimento a clientes, sendo 44% deles considerados graves. Logo abaixo segue o setor de Serviços Financeiros com 17%, seguido por Serviços Públicos (água e eletricidade) com 14% e Petróleo, Gás e Energia com 13% dos fatos negativos.
"É natural que setores que prestam serviços a um elevado número de clientes tenham mais controvérsias e fatos negativos. Mas é possível notar problemas na gestão", diz Pimentel. |
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Unimed-BH (Giro econômico)
ESTADO DE MINAS - MG |
ECONOMIA |
Nota |
25/04/2014 |
Com investimentos na ordem de R$ 105 milhões, sendo 70% recursos do BNDES e 30% aportes próprios, a Unimed-BH inaugurou ontem duas novas unidades no Bairro Funcionários, que vão funcionar como centro médico e centro de inovação, esse último voltado para atividades de pesquisa e desenvolvimento de ensino. Ontem também, no Palácio das Artes, tomaram posse os novos gestores da cooperativa, que tem como diretor-presidente o médico Samuel Flam. O complexo, no Bairro Funcionários, (foto) conta com 142 consultórios e vai funcionar com o atendimento de 600 médicos cooperados, de 7h30 às 22h. Do total de consultórios, 26 serão para pediatria, uma tentativa de responder à forte demanda reprimida pela especialidade entre os usuários de planos de saúde. |
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Câmara nega recursos para o Instituto Unimed
JORNAL DE SANTA CATARINA - SC |
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Matéria |
25/04/2014 |
Câmara nega recursos para o Instituto UnimedTotal de R$ 1,2 milhão ao Convention Bureau foi mantido
BLUMENAU - Em uma sessão longa e com a plateia lotada de membros de entidades assistenciais, os vereadores aprovaram com ressalvas o projeto de lei que prevê a concessão de auxílio financeiro às instituições. Como o projeto foi enviado pela prefeitura em regime de urgência, precisava ser votado para destrancar a pauta da Casa.
O texto recebeu, a princípio, 18 sugestões de emendas, mas 11 delas foram retiradas pelo próprio autor, o vereador Ivan Naatz (PDT), antes da votação. As sete alterações restantes foram discutidas e apenas três foram rejeitadas.
As mudanças no texto aprovadas pelos vereadores excluíram do projeto os quatro incisos em que constavam os benefícios ao Instituto Unimed. Cada trecho indicava um projeto realizado pela entidade e o valor que seria investido, chegando a um benefício de R$ 410,5 mil. Os vereadores da bancada governista, orientados pelo líder Marco Antônio Wanrowsky (PSDB), abstiveram-se do voto. Ele explicou na tribuna que o Instituto Unimed não é vinculado à administração da cooperativa Unimed, que possui gestão própria, e que todos os projetos da entidade passam pela análise do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente:
- Cada entidade tem a obrigação de fazer a captação dos recursos, e isto é apenas uma autorização para que isso seja feito. Esse valor é uma projeção e o dinheiro não vai para a Unimed, vai para o Instituto Unimed.
Naatz, também autor das emendas que retiraram a instituição do projeto, disse estar feliz pela aprovação das alterações.
- Entendo que a Unimed é uma grande doadora de campanha política e não precisa de dinheiro público para ações sociais - declarou.
Das três emendas rejeitadas, duas pediam a retirada do benefício ao Blumenau Convention & Visitors Bureau, que soma R$ 1,2 milhão. O auxílio foi mantido com a votação maciça da bancada do governo. Wanrowsky defendeu o texto do Executivo, ressaltando a importância das parcerias público-privadas. Ele destacou ainda o trabalho da entidade no desenvolvimento do turismo de Blumenau.
A outra emenda rejeitada pretendia excluir o sexto artigo do projeto, que valida auxílios financeiros já concedidos pela prefeitura entre janeiro e abril deste ano. Jefferson Forest (PT) defendeu a emenda e argumentou que o artigo poderia causar problemas à Câmara, tornando legais repasses que os vereadores desconhecem.
Marcelo Lanzarin (PSD) afirmou que a oposição questionava também a idoneidade do trabalho das entidades no período ao qual se refere o artigo. Apesar da discussão, a emenda acabou rejeitada e as concessões foram validadas pela Câmara.
Executivo vai ajudar 40 entidades
Com a aprovação do projeto, mais de 40 entidades assistenciais blumenauenses serão beneficiadas com recursos que devem ser aplicados em projetos sociais. As instituições precisam prestar contas sobre os investimentos à prefeitura no prazo de 30 dias, a partir da data do repasse.
A reportagem tentou entrar em contato com o Instituto Unimed e com o presidente da Unimed Blumenau, Marco Antônio Bramorski, para comentar a decisão dos vereadores, mas não recebeu retorno até o fechamento desta edição.
aline.camargo@santa.com.br
ALINE CAMARGO |
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O drama do pequeno Henrique
O POPULAR - GO |
CIDADES |
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25/04/2014 |
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Descoberta de bateria no nariz do garoto só ocorreu depois de dois meses e quatro consultas médicas mostra a cartilagem necrosada do septo nasal de Henrique
Quatro médicos, quatro diagnósticos diferentes - nenhum deles, o real motivo do problema - e, no fim, sequelas que deverão marcar, para sempre, a vida de uma criança de 2 anos de idade. Tudo isso, mediante o pagamento de uma mensalidade de 405 reais pelo plano de saúde. Foram dois meses entre os primeiros diagnósticos, de dengue e virose, no serviço de atendimento de urgências (SAU), até a descoberta de uma bateria - semelhante a de relógio - no nariz, que, mesmo retirada em procedimento cirúrgico com um otorrinolaringologista, resultou na necrose do septo nasal de Henrique. Dor e indignação tomam conta da família do garoto, o caçula entre outros dois irmãos, de 6 e 8 anos.
"É absurdo o tratamento que dispensaram a meu filho. Por causa da imperícia e negligência de médicos de um plano de saúde que pagamos com dificuldade, ele terá sequelas pelo resto da vida", desabafa o pai de Henrique, o empresário Dihosley Silva Santos, de 28. "Mas não cruzaremos os braços. Vamos entrar com ação contra a Unimed, e não é por questões financeiras, já que trata-se de um dano irreparável, mas é para que não ocorra com outros pacientes, para que entendam que estão lidando com vidas", acrescenta.
A história de Henrique teve início, segundo o pai, em fevereiro, quando a criança apresentou febre de 39 graus e coriza. Até então, a família não tinha ideia de que uma bateria estivesse dentro do nariz do menino - e todos desconhecem como o objeto foi parar no local. "Ele nunca reclamou de dor. A babá chegou a vê-lo desmontando um dos brinquedos do irmão, mas nunca saberemos, de fato, como aconteceu", argumenta Dihosley Santos.
Diante dos sintomas manifestados pelo filho, o empresário e a mulher, Dayanne Pereira Silva Santos, titular, há dois anos, do plano de saúde, recorreram ao Serviço de Atendimento de Urgências (SAU) da Unimed Goiânia, no Setor Oeste. Lá, conta o casal, o pediatra de plantão não teria examinado nem o nariz nem os ouvidos da criança, e, depois de apertar-lhe a barriga e examinar-lhe a garganta, considerou o quadro como dengue. De volta ao pronto-socorro dias depois, com mais febre, outro médico plantonista recomendou tratamento contra virose, prescrevendo antibióticos.
DECOMPOSIÇÃO Nada de melhora. Na primeira quinzena de março, de acordo com o empresário Dihosley Santos, o caçula retornou novamente ao SAU da Unimed. De novo por meio de exame apenas apalpando a barriga e verificando a garganta, a médica plantonista da vez diagnosticou sinusite. A receita: mais antibiótico, por dez dias. Com a medicação, a febre cedeu, mas a criança continuava respirando muito pela boca.
"É incrível que, em nenhum momento, tenham pedido ao menos uma radiografia", indigna-se Santos. Três dias depois, de volta ao local, outro diagnóstico: infecção e anemia, constatada após exame de sangue. "Esse plantonista, então, pediu que procurássemos um especialista para identificar a causa da anemia de Henrique, e, novamente, meu filho foi tratado por dez dias com antibiótico", relata o pai.
Sem mudanças consideráveis no quadro, já no fim de março, a criança brincava em um pula-pula e caiu com a face sobre a lona. No dia seguinte, no Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) onde estuda, as professoras verificaram a bateria no septo nasal de Henrique, que foi levado, pela quinta-vez, ao SAU da Unimed. Foi quando houve o encaminhamento a um especialista em Otorrinolaringologia. "A essa altura, a pilha já estava em decomposição, soltava um líquido forte, que cheirava a ferro", diz Santos.
O menino, enfim, passou por uma cirurgia de urgência no dia 2, quando o objeto foi retirado. Na ocasião, o médico especialista responsável pela cirurgia teria alertado a família sobre as grandes chances de Henrique ter tido o septo nasal perfurado, já que a mucosa apresentava mau cheiro e danos. Foram prescritos mais antibióticos e limpeza diária do local. Na segunda-feira, em consulta com o especialista, foram verificados, segundo o pai, "pedaços de carne morta" no nariz e uma nova limpeza no centro cirúrgico foi agendada para esta semana.
"Antes que essa cirurgia pudesse acontecer, veio a tristeza maior: na terça-feira, na lavagem do nariz do meu filho, em casa, o septo dele, podre e escuro, saiu. Ele está com um buraco que cabe um dedo no meio do nariz", conta Dihosley Santos. No hospital, ontem, a família foi informada de que há necrose também nas laterais das narinas de Henrique.
Unimed diz que raios X só em casos extremos
Coordenador da Ouvidoria da Unimed Goiânia, o médico José Garcia informa que a cooperativa já está em contato com os familiares de Henrique e que o tratamento do garoto está sendo realizado de forma adequada e integral. De acordo com ele, todo o caso está em análise, e, "caso seja verificado algum detalhe que comprometa o atendimento prestado, a Unimed irá arcar com as suas responsabilidades", o que inclui despesas financeiras.
Garcia argumenta que a presença de corpo estranho em pacientes não é de fácil diagnóstico, principalmente se não houver nenhum relato acerca dessa possibilidade, durante o exame clínico. "Com certeza, se os médicos tivessem tido conhecimento, provavelmente teriam pedido raios X", diz.
"Como a radiação está relacionada a tumores futuros, os pediatras são muito cuidadosos, para evitar a exposição das crianças. Só são pedidas radiografias em última necessidade", completa. Nesse caso específico, frisa o ouvidor, houve atraso no diagnóstico pela falta do relato sobre a ingestão da pilha. |
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Unimed presente na Ação Global
EASYCOOP |
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24/04/2014 15:44:00 |
A Unimed Litoral Sul estará presente na Ação Global 2014, que será realizada dia 26, das 9 às 17 horas, no Porto Velho, numa promoção do Sistema Fiergs, por meio do Serviço Social da Indústria (Sesi). A cooperativa médica fará a cobertura do evento com o SOS, através de ambulância UTI, composta por equipe médica e de enfermagem pronta para atender qualquer emergência. Além disso, proporcionará à comunidade verificações de pressão arterial e exames de glicemia.
A Ação Global será realizada simultaneamente em todos os estados do país. Cerca de 12 mil visitantes devem participar da programação desta que será a 27ª edição. A expectativa do Sesi-RS é de realizar mais de 30 mil atendimentos nas áreas de embelezamento, saúde, documentação, utilidade pública e cidadania, educação, cultura e lazer.
Para a Unimed Litoral Sul é uma satisfação ser parceira deste evento que pretende atingir um bom público da comunidade de Rio Grande e região. "Cuidar das pessoas e contribuir para uma melhor qualidade de vida estão na essência da Cooperativa", comenta a assessora de comunicação Luciana Pacheco.
Serviços oferecidos na Ação Global
Embelezamento: pintura de unhas; maquiagem; corte de cabelo; análise capilar; higienização e hidratação facial e massagem relaxante.
Saúde: Vacinação da influenza (idosos, paciente com doenças crônicas, gestantes, crianças de 6 a 24 meses e atualização do calendário vacinal para adultos, se necessário), orientações sobre HPV, DST e Aids; distribuição de preservativos; teste da orelhinha, orientação sobre amamentação e aleitamento materno, aferição de pressão arterial; verificação do IMC; teste de glicose, colesterol e triglecerídeos; campanha para doação de sangue; orientação sobre plantas medicinais; orientações de prevenção ao câncer de mama; informações sobre deficiência intelectual e ou múltipla; informações sobre dependência química e tratamento do uso de drogas e projeto de prevenção; orientação sobre a coluna; orientações de higiene bucal (escovódromos); orientação sobre vacinas (Secretaria da Saúde); teste de acuidade visual;
Documentação: Encaminhamento de carteira de identidade, orientações e informações, emissão de certidão, guias de multas da Justiça Eleitoral;
Utilidade Pública e Cidadania: Oferecimento de vagas de emprego na região, divulgação de cursos gratuitos (Pronatec), informações sobre alistamento, Orçamento Familiar, orientação e informação sobre direitos e deveres previdenciários, orientação jurídica, distribuição de mudas, recolhimento de material eletrônico, consulta Serasa e SPC, distribuição de sabão medicinal, exposição e oficina de artesanato, informações sobre conselho tutelar, aconselhamento psicológico, oficina de refrigeração, técnica de marcheteria, cadastro de currículos, informações sobre alistamento, oficina de reutilização de materiais, esclarecimentos sobre registro de marcas e patentes, hora do conto, oficinas do Programa Cozinha Brasil; divulgação de ações do Sesi e orientações a rede de atendimento da região; curso rápido de bolinho;
Educação e Cultura: Centro Cultural do Sesi e oficina de informática; cadastramento de estudantes para estágios, orientações e encaminhamentos (IEL);
Lazer: Brinquedos e apresentações culturais e shows. |
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Os planos de saúde com mais reclamações em março
EXAME - ON LINE |
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Matéria |
25/04/2014 06:00:00 |
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Unimed Rio permanece como mais reclamada entre as operadoras grandes; Sosaúde também continua como a mais reclamada entre as médias
São Paulo - A Unimed Rio foi novamente a operadora de plano de saúde de grande porte com maior índice de reclamações em março, segundo o ranking mensal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Entre as empresas de médio porte, a Sosaúde Assistência Médico Hospitalar foi de novo a campeã de queixas.
Em fevereiro, a ANS anunciou a suspensão da venda de 111 planos de saúde de 47 operadoras por três meses (veja a lista). A medida faz parte do programa de monitoramento da garantia de atendimento dos planos de saúde, que a cada três meses suspende planos que descumpriram prazos para agendar consultas, exames e cirurgias e que negaram coberturas, segundo reclamações feitas pelos consumidores.
No site da ANS, é divulgado o número de reclamações das operadoras nos últimos seis meses e o índice de reclamação nos últimos 24 meses. O índice mostra o número médio de reclamações para cada 10 mil clientes nos seis meses anteriores. Para isso, o número de reclamações dos últimos seis meses é dividido pelo número de beneficiários do mesmo período e o resultado é multiplicado por 10 mil.
Assim, lideram o ranking as operadoras que têm a maior frequência de reclamações, evitando que as empresas com mais clientes fiquem sempre nas primeiras posições da lista apenas pelo maior número de beneficiários. |
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Médico dorme durante consulta e pai de paciente faz boletim de ocorrência
G1 |
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25/04/2014 07:00:00 |
Caso ocorreu em hospital particular de Limeira; pediatra nega ter cochilado.Desempregado disse ter sido orientado por funcionários a procurar polícia.
Um desempregado de 24 anos, morador de Limeira (SP), registrou boletim de ocorrência na madrugada desta quinta-feira (24) relatando que o médico que atendia o filho dele de 9 meses em um hospital particular da cidade dormiu durante o período da consulta.
Funcionários do próprio hospital o orientaram a procurar a Polícia Civil, segundo ele. O pediatra que atendeu a criança informou que não se recorda de nenhuma situação parecida. Tanto o pai do garoto quanto o médico pediram para não serem identificados nesta reportagem.
Meu filho estava vomitando e tossindo. Fomos ao hospital, minha mulher entrou no consultório, o médico pediu para deitar a criança na maca e colocou a mão na cabeça do bebê. Em seguida, ela perguntou se podia tirar o menino do local, porque ele estava chorando muito, mas o pediatra disse que não e sentou-se na cadeira dele e dormiu , relatou o desempregado.
O rapaz relatou ainda que, diante da ação do médico, a mulher saiu do consultório chorando e ambos foram procurar a assistente social da instituição, que os orientou a fazer boletim de ocorrência. O desempregado contou também que é de família humilde e somente o filho tem convênio. Segundo ele, foi a primeira vez que a criança usou o plano de saúde. O pai disse também que depois do ocorrido, a criança não passou por outro pediatra.
Versão do médico
Por telefone, o médico disse que todas as crianças atendidas foram examinadas no período relatado. "Não me recordo de nenhuma situação de ter dormido. Comecei a atender às 19h e esse plantão foi atípico, teve atendimento o período inteiro. Não me lembro de ter cochilado, mas é uma situação difícil e complicada por ficar tanto tempo acordado."
O pediatra relatou ainda que não sabe o que aconteceu. Ele disse que somente em um caso uma mãe saiu para tomar água e não retornou ao consultório para buscar a receita médica do filho.
Reposta do hospital
A Unimed Limeira, por meio de assessoria de imprensa, informou que a instituição não tinha notícias relativas a este caso e que recebeu a informação pelo G1. O hospital afirmou ainda que abrirá um processo administrativo para consultar tanto a família quanto ao médico para ver se procede ou não o ocorrido e irá esperar mais informações para dar mais esclarecimentos. |
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