Radar Unimed Diário | 22 de dezembro de 2014 | edição 668
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Unimed na imprensa
   

Só pagando (Gilson Monteiro)
Intercâmbio quebrado Alguns médicos estão recusando pacientes da Unimed Rio. Outros só com o pagamento de R$ 70, a consulta. A Unimed... (O GLOBO - RJ - 21/12/2014)

Reclamações contra os planos de saúde crescem 800% em três anos
Antônio Marcos Ribeiro de Aguiar precisou recorrer... (DIÁRIO DA REGIÃO - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - 21/12/2014)

Gincana da Unimed Litoral Sul beneficia milhares de famílias carentes
A Unimed Litoral Sul, através de parceria com o Núcleo de Administração... (JORNAL AGORA - 21/12/2014)

Laboratório Unimed Criciúma ganha novo equipamento
STA Satellite é um analisador de bancada automático, capaz de realizar exames ... (ENGEPLUS TELECOM - 19/12/2014)

Governador eleito anuncia futuro secretário de Fazenda de Mato Grosso
Paulo Brustolin foi anunciado para comandar a Sefaz a partir de 2015.Até agora, Pedro Taques... (G1 - 19/12/2014)

Três stents e uma viagem
A barganha é uma das práticas da máfia que envolve empresas e hospitais do Rio... (VEJA - 21/12/2014)

 
 
Notícias de interesse
   

Primeiro verão com dengue e a chikungunya
O verão no Hemisfério Sul começou ontem, com um desafio particular para o Brasil.... (A GAZETA - MT - 22/12/2014)

Canabidiol é alternativa e não faz milagre
ALERTA Médica reforça que substância à base de maconha deve ser usada com critério. Só 10% dos doentes deixam de ter convulsão... (JORNAL DO COMMERCIO - PE - 19/12/2014)

Ministério da Saúde regulamenta uso de medicamento no Samu
O Ministério da Saúde publicou na edição de hoje (19) do Diário Oficial da União portaria... (JORNAL DE BRASÍLIA - ON LINE - 19/12/2014)

Saúde da Família é líder em gastos, mas com baixa cobertura
CFM, Secretaria de Saúde e Ministério da Saúde divergem quanto ao percentual de atendidos... (JORNAL DE BRASÍLIA - ON LINE - 22/12/2014)

Saúde Digital
PRIMEIRO SURGIRAM OS RELÓGIOS PARA ATLETAS QUE COMEÇARAM A MEDIR o batimento cardíaco. Isso aconteceu na década de 80. Tempos depois... (EXAME - 21/12/2014)

Saiba quais as vantagens dos planos de saúde individuais e coletivos
O cancelamento de contrato e descredenciamento de médicos são dois problemas... (TV GLOBO - 19/12/2014)

 
 
Agência de notícias
   

Unimed Goiânia firma parceria inédita com Tribunal de Justiça

Unimed Vale do Caí lança nova revista

Presidente da Unimed Norte/Nordeste faz balanço positivo do ano e destaca conquistas

Unimed Cuiabá recebe moção por responsabilidade social

Espaço Vida da Unimed Vale do Caí realiza doação de brinquedos

Campanha Natal Solidário da Unimed Grande Florianópolis arrecada mais de 300 brinquedos

Unimed Norte Pioneiro encerra atividades e celebra o fim de mais um ano

Unimed Pelotas realiza novo plantio de árvores

ADCF Unimed reage no 2º tempo e derrota Maranhão

Unimed Poços comemora aniversário com jantar com cooperados e café com a imprensa

Agenda Fácil premia secretárias de cooperados da Unimed Missões/RS

Unimed Litoral Sul entrega uniformes para a secretaria de município do Cassino

Ato celebra atividades dos projetos sociais da Unimed Santos

Coral dos Idosos celebra o Natal em apresentação na Unimed Cuiabá

Unimed Alfenas estabelece novas parcerias em Café Empresarial

 
 
 
Clipping diário da Unimed do Brasil
 
 
 

Só pagando (Gilson Monteiro)

O GLOBO - RJ NITERÓI Nota 21/12/2014

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Hoje, a Unimed ocupa grande parte da Casa do Médico, e os seus donos têm que pagar para realizar suas sessões científicas. Na festa dos 40 anos da AMRJ, a cooperativa de médicos cobrou R$ 19 mil pelo espaço. Por isso, os acadêmicos levaram a cerimônia para a Academia Nacional de Medicina (ANM), no Rio, cedida pelo presidente Pietro Novelino, sem ônus.

Intercâmbio quebrado
Alguns médicos estão recusando pacientes da Unimed Rio. Outros só com o pagamento de R$ 70, a consulta. A Unimed é uma cooperativa nacional, e o médico que aceitou ser cooperado tem que atender o doente de qualquer uma delas.

 
       
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Primeiro verão com dengue e a chikungunya

A GAZETA - MT NACIONAL Matéria 22/12/2014

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O verão no Hemisfério Sul começou ontem, com um desafio particular para o Brasil.

Pela primeira vez na estação, dengue e febre chikungunya circulam juntas pelo país.

As doenças têm sintomas parecidos e são transmitidas pelo mesmo mosquito. Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia, Rodrigo Angerami, explicou como identificar os sinais de cada uma delas e as formas mais eficazes de prevenção.

Angerami lembrou que o que torna o verão mais vulnerável à ocorrência de surtos e epidemias é a sazonalidade das doenças.

O comportamento do Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre chikungunya, segundo ele, tende a se intensificar em períodos de temperaturas mais altas e de muita chuva.

Outro agravante, sobretudo no caso da febre chikungunya, é a circulação de pessoas em razão das festas de fim de ano e das férias escolares. "Muitos saem de um estado e acabam se deslocando para áreas onde o vírus já está circulando. Isso pode favorecer a introdução do vírus em outros estados a partir do regresso dessas pessoas", explicou o infectologista.

Segundo Angerami, febre, dor de cabeça, mal-estar, falta de apetite e dor no corpo são alguns dos sintomas compartilhados por ambas as doenças.

O que diferencia a febre chikungunya da dengue é a dor nas articulações, que acomete o paciente de forma incapacitante. Já a dengue provoca complicações como o risco aumentado de hemorragias, queda da pressão arterial e acometimento dos órgãos e, por isso, exige cautela.

"Até o momento, não existe vacina para as duas doenças. Assim, o controle do mosquito é imperativo. As pessoas terão de se conscientizar que, não só pela dengue, mas pelo chikungunya, deve haver um compromisso de evitar que o vetor se instale e se reproduza." Dados do Ministério da Saúde divulgados no início deste mês indicam que, até o dia 15 de novembro, o Brasil registrou 1.364 casos de febre chikungunya, sendo 71 casos importados e 1.293 autóctones.

Desses, 531 foram identificados no município de Oiapoque, no Amapá, 563 em Feira de Santana e 196 em Riachão do Jacuípe, ambos na Bahia, um em Matozinhos e um em Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, e um em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

No caso da dengue, o Levantamento LIRAa indica que pelo menos 135 municípios brasileiros apresentam risco de epidemia da doença.

O verão é mais vulnerável à ocorrência de surtos e epidemias

 
       
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Reclamações contra os planos de saúde crescem 800% em três anos

DIÁRIO DA REGIÃO - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SAÚDE Matéria 21/12/2014

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Allan de Abreu

Sidnei Costa

Antônio Marcos Ribeiro de Aguiar precisou recorrer à Justiça para poder operar o filho de um ano que engoliu pedaço de arame O número de queixas na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) contra planos de saúde de Rio Preto aumentou nove vezes nos últimos três anos. Foram 235 reclamações no ano passado, contra apenas 26 em 2011, de acordo com dados fornecidos ao Diário pela Lei de Acesso à Informação. Uma diferença de 800%. Nesse mesmo período, o número de usuários das cinco operadoras rio-pretenses cresceu 18% - são 336,5 mil atualmente. Para a ANS, esse aumento nas queixas está diretamente ligado à maior conscientização do consumidor. 

"A agência tem feito campanhas para maior esclarecimento dos temas relacionados aos planos de saúde, o que tem tornado o consumidor mais consciente de seus direitos", informou nota da assessoria do órgão federal. Mas para a advogada Joana Cruz, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o aumento revela a crescente impaciência do usuário diante dos abusos dos planos de saúde, com a condescendência da ANS. 

"As operadoras se restringem a cumprir resoluções da ANS que muitas vezes desrespeitam claramente o Código de Defesa do Consumidor", diz. A operadora com o maior número de queixas entre 2011 e 2013, num total de 83, é a Unimed Rio Preto, seguida pelo HB Saúde (64) e Austaclínicas (54). As principais queixas são relativas à cobertura do plano (74) e demora na autorização dos procedimentos (62) (ver quadro). Essas queixas são repassadas imediatamente às operadoras, que têm cinco dias para resolver, nos casos de deficiência no atendimento médico, e dez dias, para divergências contratuais como reajustes, por exemplo. 

Caso o problema não seja resolvido, a empresa pode ser autuada - nos últimos cinco anos, as multas contra as operadoras de Rio Preto somam R$ 2,6 milhões. Muitas vezes, porém, a Justiça comum é o único caminho para resolver situações graves e emergenciais que a operadora se nega a resolver. Foi o que fez o consultor técnico Antônio Marcos Ribeiro de Aguiar, 29 anos. No início do último mês, surgiu um pequeno caroço na garganta do seu filho de pouco mais de um ano de idade. No início, ele e a mulher pensaram ser picada de abelha. 

Mas como a inflamação não cedia, decidiram levá-lo a um médico. Foram feitos dois ultrassons pela Unimed, plano de saúde da família. Mas nada foi constatado. O pediatra decidiu então solicitar uma tomografia, já que suspeitava de algum corpo estranho na garganta do bebê. Mas a Unimed negou, alegando descumprimento da carência do plano - Aguiar havia contratado o serviço cerca de seis meses antes. 

Drama 

Enquanto isso, a infecção aumentava e a criança passou a ter febre constante. Desesperado, o casal procurou o advogado Wagner Domingos Camilo, que ingressou com ação cível para que a tomografia fosse feita com urgência. No mesmo dia o juiz da 8ª Vara Cível, Paulo Roberto Zaidan Maluf, determinou liminarmente que a tomografia fosse realizada. 

Mesmo assim, segundo Aguiar, o plano não queria liberar o exame. "Disseram que iriam analisar a decisão do juiz." Só depois que o advogado dele acionou o departamento jurídico da Unimed é que, de acordo com ele, o exame foi liberado. A tomografia constatou um pedaço de arame de cerca de três centímetros na garganta do bebê. "Era parte de uma peneira. Não sabemos se foi misturado à comida ou se ele encontrou no chão e engoliu. 

O médico disse que, se descesse para o pulmão, ele poderia morrer." O consultor afirmou que, depois do episódio, só permanece no plano porque a pediatra atende pela Unimed. Aguiar pretende ingressar com ação contra a operadora por danos morais. Em nota, a assessoria da empresa limitou-se a informar que o exame foi autorizado. 

Pedagoga teve de pagar cirurgia da filha 

A pedagoga Nilce Maria Debiagi Santos é conveniada ao plano de saúde Uninfância, posteriormente encampado pelo HB Saúde, há exatos 20 anos. Pagou todas as prestações em dia, afirma. Mas quando mais precisou do convênio, a operadora rio-pretense lhe fechou as portas. Foi no ano passado. Sua filha Juliara, 23 anos, tinha mais de 12 graus de miopia e astigmatismo e precisava passar por cirurgia antes de fazer um intercâmbio na Europa. 

A operadora se negou a fazer o procedimento, chamado "fixação de lente iriana", sob a alegação de que não consta no rol de procedimentos da ANS. Diante da recusa, a pedagoga pagou o procedimento - R$ 22 mil - e ingressou com ação na Justiça solicitando o reembolso pelo plano. 

Sem justificativa 

A Justiça em Rio Preto concordou com o reembolso, mas a operadora recorreu ao Tribunal de Justiça (TJ), argumentando que a recusa não era abusiva. O pedido foi novamente rejeitado pelos desembargadores. "O fato de o procedimento não constar do rol da ANS (...) não justifica a negativa, uma vez que tal listagem estabelece exigências mínimas de forma não taxativa, servindo como mera orientação", escreveu o relator, Rômolo Russo. 

"A recusa, pois, é manifestamente abusiva." Nilce ainda não recebeu o dinheiro. Em nota, a assessoria do HB informou apenas que "serão interpostos todos os recursos cabíveis e pertinentes" no processo. 

Edvaldo Santos/Arquivo

Procon orienta sobre renegociação de dívidas; é preciso muita atenção ao ler o contrato Estudar contrato evita "surpresas" com plano

Para evitar o desgaste gerado por brigas contra os planos de saúde na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e até na Justiça, o consumidor deve ficar atento no momento de contratar uma operadora. Para a advogada especialista em defesa do consumidor Merli Diniz, o primeiro passo é solicitar cópia do contrato e estudar suas cláusulas atentamente, se possível com o auxílio de um advogado. "Como são contratos de adesão, não é possível negociar nada, mas o cliente tem a opção de não assiná-lo", diz.

Outra medida é verificar os índices de reclamação contra a operadora no site da ANS (www.ans.gov.br) e também pesquisar queixas contra as empresas no canal de reclamações do Ministério da Justiça e também em outras páginas virtuais, como o Reclame Aqui. "Todo o cuidado é pouco para se evitar problemas futuros", afirma Merli.

Procon

As reclamações contra planos de saúde cresceram 47,2% neste ano no Procon de Rio Preto, em comparação com 2013. São 53 queixas de janeiro a novembro, contra 36 em igual período do ano passado. As principais reclamações contra o setor registradas no Procon da cidade se referem a negativas de cobertura de procedimentos, principalmente cirurgias, e discordância em relação ao percentual de reajustes mensais. Os planos de saúde ocupam o quinto lugar no ranking de queixas ao órgão.

Sempre que uma reclamação é registrada no Procon, o órgão notifica a empresa para que dê sua versão e em seguida agenda uma audiência de conciliação entre as partes. Caso não haja acordo nessa reunião, o Procon orienta o consumidor a ingressar com ação na Justiça contra a empresa por meio da Defensoria Pública ou de advogado particular. Mas o caminho da Justiça é raro, segundo o órgão: 90% dos conflitos são resolvidos na audiência.

Maioria minimiza queixas

Quatro dos cinco planos de saúde minimizaram o aumento das queixas na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em nota encaminhada pela assessoria, a Unimed Rio Preto informou que "muitas das reclamações registradas junto à ANS (a maioria) não são procedentes, por isso acabam sendo arquivadas pela agência". As demais, afirma a operadora, "são prontamente atendidas, o que traz para a cooperativa médica excelentes resultados com relação à satisfação do cliente". 

Prova disso, diz o plano, é que a ANS o classificou "com o melhor Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) do Estado de São Paulo, (...) além do sétimo de todo Brasil entre as operadoras de grande porte". O HB Saúde classificou as queixas como "pontuais" e "em uma proporção muito pequena quando comparado ao número total de beneficiários, cerca de 100 mil". 

Para a operadora, "o aumento no número de reclamações é facilmente justificável, já que houve um crescimento considerável na quantidade de beneficiários de 2011 até 2013, sendo que nem toda reclamação procede, já que se trata apenas do ponto de vista e percepção do usuário". A empresa afirma ainda que sempre responde às reclamações registradas na ANS, e que seus argumentos são acolhidos pelo órgão federal na maioria dos casos.

Inexpressivo

Em nota, o Austaclínicas afirma que o número de reclamações é "inexpressivo" na comparação com o total de usuários atendidos pelo plano, 57 mil no total. Ainda conforme a operadora, somente uma das reclamações está sendo apurada pela ANS - as demais teriam sido arquivadas. A agência não confirmou essa informação. O Bensaúde informou, por meio de nota enviada à reportagem, que 12 reclamações em um ano (2013) "é um número muito pequeno se comparado às milhares de ações onde o cliente ficou satisfeito". Já a assessoria de imprensa do Santa Casa Saúde não se manifestou até o fechamento desta edição.

 
       
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Gincana da Unimed Litoral Sul beneficia milhares de famílias carentes

JORNAL AGORA Matéria 21/12/2014

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A Unimed Litoral Sul, através de parceria com o Núcleo de Administração, realizou pelo segundo ano consecutivo a Gincana de Final de Ano com os colaboradores da Cooperativa Médica. Neste ano, a atividade de cunho social arrecadou 4 mil peças de roupas, 900 litros de leite e 2 mil brinquedos, itens que foram doados na última quinta-feira (18).

As equipes participantes escolheram o destino das doações. A voluntária Cenilda Xavier, Papai Noel da Barra, recebeu 800 brinquedos; o Clube de Pais, Mães e Amigos da DeMolay RG foi beneficiado com mil peças de roupas e 200 brinquedos, e a Prefeitura do Rio Grande contou com a doação de 900 litros de leite, mil brinquedos e três mil peças de roupas.

A voluntária da Barra irá distribuir os brinquedos para crianças carentes daquela comunidade em festa natalina. O Clube de Pais, Mães e Amigos do DeMolay RG irá proporcionar uma festa para crianças carentes do bairro Trevo e a prefeitura irá utilizar os litros de leite e os brinquedos através dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) da Cidade de Águeda e Profilurb que, no total, atendem 290 pessoas. Já as roupas foram destinadas ao Banco do Vestuário. "A doação, realizada pela Unimed Litoral Sul, foi muito importante e especial pois irá ajudar a proporcionar um melhor Natal às famílias que se encontram em vulnerabilidade social, as quais são atendidas pelos Cras, através dos grupos de convivência e fortalecimento de vínculos familiares. Em nome da Prefeitura Municipal do Rio Grande, agradeço esse apoio decorrente dessa ação, em fomentar a solidariedade e a preocupação com o bem-estar do próximo", comentou Maria Cristina Juliano, secretária da Cidadania e Assistência Social.

 
       
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Canabidiol é alternativa e não faz milagre

JORNAL DO COMMERCIO - PE CIDADES Matéria 19/12/2014

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Com o debate em alta sobre o uso da maconha para fins medicinais, uma corrente de médicos alerta para particularidades relacionadas ao canabidiol (CBD) com fins terapêuticos. O primeiro ponto diz respeito à eficácia limitada da substância nos casos de epilepsia que não responderam bem a medicações convencionais.

"O CBD não é milagroso.

É uma opção que tenta preencher lacuna deixada por outros medicamentos", diz a neurologista infantil do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) Adélia Henriques de Souza.

Presidente da Liga Brasileira de Epilepsia, ela assegura que uma parcela mínima de pessoas com a doença (10%) deixa de ter crises com o uso do CBD.

"Outros 40% reduzem as crises pela metade. O restante não responde ao canabidiol." O depoimento da médica deixa claro que o produto pode não ser eficaz para todos os casos.

"A prescrição deve ser cautelosa, com base nos critérios de epilepsia refratária, que não responde ao tratamento padrão. Assim, a decisão do Conselho Federal de Medicina é importante porque estabelece que só neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras estão aptos a fazer a prescrição", destaca a médica, que tem seis pacientes usando o produto. "Nenhum ficou livre das crises convulsivas." A neurologista reforça que não considera o CBD medicação.

"É vendido em lojas de suplementos nos Estados Unidos.

Não passou pelo crivo da indústria farmacêutica." De volta do Congresso da Associação Americana de Epilepsia, que terminou na semana passada em Seattle (EUA), ela informa que a GW Pharmaceuticals já desenvolveu o Epidiolex - medicação com 98% de CBD só disponível para pesquisa clínica. "Os produtos no mercado têm percentual menor de canabidiol e podem ter derivados psicoativos." O menino Maycon Cavalcanti Alcântara, 4 anos, que ganhou o direito de receber gratuitamente do Estado o CBD, como mostrou matéria ontem no JC, é um dos pacientes que apresentaram melhora das crises convulsivas.

Responsável pelo caso, o juiz substituto Haroldo Carneiro Leão Sobrinho, da 5ª Vara da Fazenda Pública do Recife, informa que o Estado está sujeito a pagar R$ 1 mil por dia, caso não cumpra a decisão. "Se o produto não for entregue ao paciente no prazo de 10 dias, o Estado só será livrado da multa se apresentar justificativa contundente nos autos", alerta.

 
       
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Laboratório Unimed Criciúma ganha novo equipamento

ENGEPLUS TELECOM SAÚDE Matéria 19/12/2014 14:55:00

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STA Satellite é um analisador de bancada automático, capaz de realizar exames coagulométricos, cromogênicos e imunológicos simultaneamente

O laboratório Unimed Criciúma conta agora com um novo equipamento. O STA Satellite é um analisador de bancada automático, capaz de realizar exames coagulométricos, cromogênicos e imunológicos simultaneamente. Segundo a coordenadora do Laboratório Unimed, Marcela Hilário Tiscoski, o equipamento possui um sistema confiável, de fácil manuseio, garante alta qualidade nos resultados, além de ocupar um pequeno espaço do laboratório.

O aparelho oferece performance efetiva em coagulação com mínima intervenção do usuário. "Após o interfaceamento do aparelho e, imediatamente, após o carregamento das amostras, a lista de trabalho é executada. Desde o início até o resultado final, tudo é realizado automaticamente. A identificação de amostras é feita por código de barras, fornecendo máxima segurança e evitando erros na entrada de dados das amostras", explica Marcela.

O equipamento possui um menu específico para ensaios de hemostasia como Tempo de Protrombina (TAP), que é realizado por pacientes que fazem uso de anticoagulante, que realizarão procedimento cirúrgico ou na investigação de algumas patologias na qual o Rácio Internacional Normalizado (INR) é avaliado pelo clínico. O INR é uma unidade de medição do Tempo de Protrombina (TAP), que permite comparar valores em todo mundo. Segundo Marcela, para pacientes em uso de anticoagulante o valor INR é a informação chave necessária para escolher a dose correta do medicamento anticoagulante. Existe um intervalo no qual os valores de INR terão que se manter para que a terapêutica tenha sucesso.

Pacientes em uso de heparina possuem um tempo prolongado na dosagem do Tempo de Tromboplatina Parcial Ativado (KPTT), o que gerava uma limitação com a metodologia que era utilizada no laboratório que era semi-automatizada. "Com o uso do novo equipamento, essa limitação foi resolvida, tendo em vista que na automação a sensibilidade na detecção do aumento da viscosidade do plasma é maior", explica.

Ainda conforme Marcela, a confiança nos resultados é facilmente percebida nos resultados graças ao novo sistema de controle de qualidade integrado ao equipamento, onde só é possível analisar as amostras dos pacientes depois que os controles foram dosados e aceitos conforme padrões estabelecidos pelo fabricante.

Colaboração: Novo Texto Comunicação

 
       
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Governador eleito anuncia futuro secretário de Fazenda de Mato Grosso

G1 Matéria 19/12/2014 16:12:00

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Paulo Brustolin foi anunciado para comandar a Sefaz a partir de 2015.Até agora, Pedro Taques (PDT) divulgou 17 nomes da equipe de governo.

O governador eleito de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), anunciou na manhã desta sexta-feira (19) o nome de Paulo Brustolin para chefiar a Secretaria de estado de Fazenda (Sefaz) a partir do dia 1° de janeiro de 2015. Administrador e advogado, Brustolin é o 17° nome anunciado por Taques para compor o primeiro escalão de sua equipe de governo.

Assim como a maioria dos demais nomes já anunciados por Taques, Brustolin possui perfil técnico.

Ele atua há 20 anos nas áreas de administração, planejamento estratégico e financeiro. Tem graduação nas áreas de Administração, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e Direito, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com pós-graduação em Marketing e Estratégia Empresarial, com MBA Executivo pela Fundação Dom Cabral, pós-MBA pela Northwestern University de Chicago (Estados Unidos) e pós-graduação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.

Atualmente no cargo de diretor executivo da cooperativa médica Unimed em Mato Grosso, a partir de 2015 ele deverá passar a controlar a arrecadação e a administração dos recursos financeiros do estado.

Durante seu anúncio como novo secretário na manhã desta sexta-feira, Brustolin adiantou que "sentará no caixa" do governo, tendo o corte de gastos como um dos fundamentos da nova gestão.

Além disso, o trabalho será concentrado para assegurar a folha de pagamento em dia, criar ambiente propício e seguro aos negócios e investimentos e aprimorar os processos internos da Sefaz.

Dentro da pasta, ao lado de Brustolin estará como secretário-adjunto o servidor de carreira da Sefaz José Roberto Miorim.

Novo governo
Além da Sefaz, já foram contempladas com anúncios de titulares áreas de atuação do governo estadual como Comunicação, Administração, Planejamento, Infraestrutura e Logística, Desenvolvimento Econômico, Casa Civil, Casa Militar, Saúde, Educação, Segurança Pública, Meio Ambiente, Secretaria de Cidades, o comando da Polícia Militar, o gabinete de desenvolvimento regional, o gabinete de projetos estratégicos e a Procuradoria-Geral do Estado.

Na próxima segunda-feira Taques também deverá divulgar em audiência pública o levantamento do diagnóstico do estado de Mato Grosso, com dados coletados por sua equipe de transição a respeito do funcionamento da máquina pública.

Também há expectativa para o anúncio de novos nomes para o primeiro escalão da equipe de governo, bem como sobre as reformas administrativas que Taques pretende fazer no conjunto de secretarias.

 
       
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Ministério da Saúde regulamenta uso de medicamento no Samu

JORNAL DE BRASÍLIA - ON LINE Matéria 19/12/2014 14:59:00

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O Ministério da Saúde publicou na edição de hoje (19) do Diário Oficial da União portaria que regulamenta, no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o uso do medicamento trombolítico Tenecteplase, que pode diminuir o número de mortes por infarto.

O medicamento poderá ser usado nas seguintes unidades móveis de suporte avançado:  Vida Terrestre, Unidade de Suporte Avançado de Vida: Equipe Embarcação, Veículo de Intervenção Rápida e na Equipe Aeromédico do Componente Móvel Samu.

Para ofertar o medicamento, o estado ou o município deverá cumprir requisitos como ter habilitação no Ministério da Saúde de, no mínimo, uma das unidades móveis de suporte avançado do Samu e pactuar a oferta na Comissão Intergestores Bipartite ou no Colegiado de Gestão da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Estados ou municípios precisam ainda encaminhar documentos definidos na portaria à Coordenação-Geral da Força Nacional de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) para formalizar a habilitação.

Também está publicada no Diário Oficial da União portaria que aprova diretrizes gerais, amplia e incorpora procedimentos para a atenção especializada às pessoas com deficiência auditiva no SUS.

O texto define que o estabelecimento de saúde habilitado para esse tipo de serviço deve contar com responsável técnico, médico otorrinolaringologista, com título de especialista da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial.

 
       
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Saúde da Família é líder em gastos, mas com baixa cobertura

JORNAL DE BRASÍLIA - ON LINE Matéria 22/12/2014 07:01:00

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Jéssica Antunes

jessica.antunes@jornaldebrasilia.com.br

Líder do ranking do gasto em saúde entre as unidades da Federação, com R$ 1.042,40 por pessoa ao ano, o Distrito Federal apresenta o pior desempenho de cobertura populacional de Estratégia Saúde da Família. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), 20,06% da população é coberta pelo programa. A Secretaria de Saúde questiona os dados e garante que, aqui, a taxa é de 25,48%, enquanto a média nacional é de 56,38%.

O Ministério da Saúde tem um terceiro dado em relação ao atendimento da Saúde da Família no DF. De acordo com a pasta, há 234 equipes implementadas e a cobertura de 29% da população.

O programa prevê o fortalecimento da atenção primária à saúde a partir da inserção de profissionais na comunidade, incentivando o acesso aos serviços da rede pública e a prevenção de doenças. Os agentes comunitários de saúde são os responsáveis pela intermediação. De maneira multidisciplinar e articulada, a ideia é de que eles acompanhem as famílias em visitas domiciliares, nos postos e espaços comunitários.

Expectativa

Quando lançado, o programa previa a implementação  gradual, dividida em três etapas com perspectiva de que, em 2010, 356 equipes da Estratégia Saúde da Família fossem criadas, cobrindo 50% da população. Passados quatro anos, não foi o que aconteceu e, segundo o levantamento do CFM, o número de atendimento dos agentes também é o menor do País, com 237 equipes.

Nos últimos quatro anos, a Estratégia de Saúde da Família teve uma expansão da cobertura populacional de aproximadamente 62%. Em 2010, eram 117 equipes e 15,74% de cobertura. "Em número de equipes houve um aumento de aproximadamente 102%" informou a Secretaria de Saúde, em nota.

"Atualmente, as nossas equipes estão completas e cobrem 25,48%. O ideal neste momento  seria de cobertura próximo a 70%, considerando que 30% da população tem planos de saúde", pondera a subsecretária da Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Rosalina Aratani Sudo.

Segundo ela, o dobro de pessoal já seria satisfatório, "mas em quatro anos, não tivemos concursos públicos para agente comunitário de saúde. Sem eles, não há como atuar".

A representante da pasta ressalta que a porcentagem diz respeito apenas à Estratégia Saúde da Família. "Temos 69,3% de cobertura de Atenção Primária à Saúde, que é a junção do trabalho das equipes com o dos centros de saúde tradicionais", afirma. "A atenção primária teve uma evolução muito grande em termos de estruturação do serviço, melhorias dos locais e de equipamentos", destaca.

Saiba mais

O levantamento do CFM teve como ponto de partida relatórios resumidos de execução orçamentária do ano de 2013, enviados por todos os estados à Secretaria do Tesouro Nacional e disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

O Conselho Regional de Medicina (CRM) informou que  vem cobrando da SES "por meio de frequentes fiscalizações nas unidades de saúde, respostas urgentes aos inúmeros problemas que afetam a área".

O Programa Mais Médicos do Governo Federal trouxe 70 médicos para o Distrito Federal. O Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab) conta em 2014 com 26 médicos, sendo que todos estão atuando nas equipes de saúde da família.

Localidades vulneráveis

Atualmente, o Distrito Federal possui nove Clínicas da Família - Unidades Básicas de Saúde (UBS)  que recebem 41 equipes da Estratégia Saúde da Família. Um médico, um enfermeiro, dois técnicos de enfermagem e cinco agentes comunitários compõem cada grupo de Saúde da Família.

Um dentista e um técnico em saúde bucal podem integrar o grupo. Cada equipe é responsável pelo cuidado da população cadastrada, que é composta por aproximadamente 3,5 mil pessoas, o que totaliza 125 mil beneficiados.

Lugares

As equipes estão em 163 centros, clínicas e postos de saúde rurais e urbanos ou até mesmo em casas alugadas.

De acordo com a subsecretária da Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Rosalina Aratani Sudo,  "os locais prioritários são os de maior vulnerabilidade, com riscos de adoecimento. Em termos geográficos, quanto mais distante do Plano Piloto, mais vulnerável é".

Atendimento pode ser em domicílio

A subsecretária da Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Rosalina Aratani Sudo, explica que "as unidades ficam o mais próximo possível da moradia das pessoas. Assim, tanto elas podem ir ao local como os profissionais às residências". Cada agente comunitário atende a 200 famílias e deve fazer pelo menos uma consulta por mês nas casas dos pacientes.

Aratani destaca que todos os tipos de atendimentos são feitos, independentemente do ciclo de vida. "Mas não trabalhamos com especialidades. São feitas consultas, exames clínicos, verificação de pressão, teste de glicemia, eletrocardiograma ou solicitação de demais exames, quando há necessidade", disse.

Para o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, os indicadores de saúde e as condições de trabalho revelam que a saúde não é uma prioridade.

"Recentemente, um grupo ligado aos planos de saúde mostrou que os beneficiários de planos privados pagaram, em média, R$ 179,10 por mês para contar com a cobertura de seu plano. Isso representa cerca de R$ 2,15 mil por ano, quase o dobro do que os governos pagam pelo direito à saúde pública", afirmou .

Gasto abaixo

No ano passado, o gasto per capita em saúde foi de R$ 1.098,75. O quantitativo, de acordo com a análise do CFM, está abaixo dos parâmetros internacionais e representa apenas metade do que gastaram os beneficiários de planos de saúde do Brasil no mesmo período.

"Enquanto estados e municípios se esforçam para aplicar o mínimo previsto em lei, a União deixa de gastar, por dia, R$ 22 milhões que deveriam ser destinados à saúde pública", criticou o presidente.

Atendimento

Alexandrina de Andrade, 78 anos, foi ao Posto de Saúde da Família, no Riacho Fundo. Este é um dos 163 locais onde tem equipes de Saúde da Família no DF. Com pressão alta, a idosa foi consultada e recebeu o encaminhamento para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante.

Com uma deficiência na perna direita, ela usa um andador para ajudar na locomoção. "Eu sou bem atendida. Tem um doutor que gosto muito, mas ele está de licença. Ele ia lá em casa de vez em quando", conta.

Ponto de Vista

Para Helena Eri Shimizu, do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília, a atenção básica à saúde no DF "até que melhorou muito, mas ainda é insuficiente". Ela entende que há uma falta de priorização governamental relacionada a isso. "A porta de entrada da população no SUS deveria ser na atenção básica que, de forma eficaz, resolveria 80% dos problemas de saúde", garante.

Pacientes elogiam a praticidade

A pensionista Osmarina Bezerra, 49 anos, revela que já se consultou mais de uma vez no Posto de Saúde da Família do Riacho Fundo. Ela revela que a primeira impressão foi satisfatória. "O atendimento é bom e aqui costuma ficar vazio", afirma.

Como não há hospital público no Riacho Fundo, essa é uma das saídas de quem precisa atendimento médico próximo de casa. A maior vantagem apontada pelos frequentadores é realmente a proximidade com a residência.

Para a dona de casa Lídia Teixeira, 60 anos, a clínica vale a pena: "Vim marcar uma consulta para começar o acompanhamento. Aqui não costuma ser cheio e é próximo de casa. E, se descobrirem algum problema, encaminham pra UPA ou hospital. É ótimo! E ainda explicam tudo direitinho", elogia.

Consultas

Funcionário público, Francisco de Assis, 49 anos, faz acompanhamento há quatro anos no posto por problemas de pressão arterial . "As consultas são iguais às dos hospitais, mas é mais perto de casa e menos cheio. O atendimento é bom, não tenho do que reclamar", relata.

Enquanto a proximidade com as residências, o pouco movimento  e o baixo tempo de espera para o atendimento são vistos com bons olhos no Posto de Saúde da Família do Riacho Fundo, a poucos quilômetros dali, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante, pacientes sem gravidade esperavam por horas por atendimento.

Quantidade de médicos estava abaixo do ideal

A reportagem do Jornal de Brasília esteve na  Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante e recebeu a confirmação de que havia dois médicos da especialidade de Clínica Geral e três pediatras no local.

De acordo com a administração da UPA, o ideal é de quatro a cinco clínicos estejam presentes, mas há falta de profissionais no quadro. Mesmo assim, os dois seriam os únicos escalados na ocasião.

O serralheiro Diego do Nascimento, 21 anos, acredita que o problema não é a demanda de pacientes. "Não está cheio, só falta eles trabalharem", critica. Por mais de quatro horas, ele esperou atendimento.

No punho, a pulseira da cor verde evidenciava que o caso não era urgente. Com tosse e febre, ele reclama do descaso. "Não estamos aqui porque queremos. A pulseira é verde, mas também tem que ser atendido. Parece que tem que estar morrendo para ver o médico", diz.

Quando questionado sobre o programa Saúde da Família, ele confessa não estar por dentro do assunto. "Até conheço, mas só por notícias. Nunca estive em uma clínica nem fui procurado nem tiveram em minha casa. A atenção básica não parece ser importante", destaca.

Classificação

Quem chega à UPA faz uma ficha e passa pela Classificação de Risco. A pulseira vermelha é para emergências, sem risco de morte; a laranja para casos muito urgentes, com risco de perda da função de órgão; amarela, cuja condição do paciente pode se agravar sem atendimento; e a verde, para casos não urgentes.

 
       
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Saúde Digital

EXAME TENDÊNCIAS 2015 Matéria 21/12/2014

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PRIMEIRO SURGIRAM OS RELÓGIOS PARA ATLETAS QUE COMEÇARAM A MEDIR o batimento cardíaco. Isso aconteceu na década de 80. Tempos depois, ganharam um GPS e passaram a medir as distâncias percorridas por corredores e ciclistas. Mais recentemente, esses relógios se conectaram a sites. Um novo capítulo dessa história deve se iniciar em 2015 com a esperada chegada ao mercado do Apple Watch. Além de monitorar atividades físicas, o relógio da Apple vai se conectar ao iPhone, controlar a lista de músicas, mostrar textos de mensagens e até pagar contas nas lojas americanas habilitadas pelo sistema Apple Pay. Outros fabricantes já lançaram suas versões de smartwatches, mas as consultorias apostam que a força da marca criada por Steve Jobs deve fazer essa categoria decolar. De acordo com dados da Nextmarket, consultoria americana especializada em produtos tecnológicos, deverão ser vendidos 37 milhões de smartwatches em 2015, mais do que o dobro do registrado em 2014. Desse total, a Apple deve abocanhar 65%, com 24 milhões de aparelhos comercializados, segundo projeções do banco suíço UBS. As estimativas apontam que em 2020 a venda de relógios inteligentes alcançará o patamar de 373 milhões de unidades - o que fará essa categoria ser tão popular quanto os tablets. Uma série de produtos digitais ligados à área da saúde deve pegar carona nessa nova tendência. A pulseira inteligente da empresa americana Jawbone apresenta informações sobre atividades físicas, como taxa de respiração, e monta um treino específico com base nos dados. "O surgimento de pulseiras que acompanham a movimentação diária e de smartwatches vai popularizar de vez os cuidados com a saúde", diz Reynaldo Saad, sócio responsável pela área de consumo da consultoria inglesa Deloitte. Um dos filões dessa nova tendência são os aparelhos que ajudam a medir a qualidade do sono, como o Aura, da fabricante americana Withings.

 
       
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Três stents e uma viagem

VEJA SAÚDE Matéria 21/12/2014

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A barganha é uma das práticas da máfia que envolve empresas e hospitais do Rio: em troca de propinas, médicos usam material de segunda e operam sem necessidade
CECÍLIA RITTO

Submeter-se a uma cirurgia para a colocação de prótese no coração já é uma situação de grande stress para qualquer um. Mas pior que isso é descobrir depois que o procedimento foi em vão - ou que o material implantado era da pior qualidade. Pois esse tipo de barbaridade vem ocorrendo na rede pública - e mesmo em hospitais privados - há décadas. Ela é parte de um esquema de corrupção ramificado e poderoso que agora começa a ser desbaratado.

Uma investigação da Polícia Federal do Rio de Janeiro, ainda em curso, identificou uma rede que envolve dezenas de médicos, além de donos e diretores de hospitais, que recebem propinas para comprar certos produtos de determinados fornecedores (até agora, dezesseis foram identificados). Para fazerem a roda da corrupção girar, essas empresas distribuem aos profissionais de saúde de viagens e carros importados a consultórios novos e dinheiro vivo - transportado em carro blindado. A propina varia de 10% a 20% do valor das compras, invariavelmente superfaturadas. Essa máfia drenou, por baixo, 120 milhões de reais só nos principais hospitais federais do Rio. Os detalhes do esquema foram revelados a VEJA por quatro ex-participantes que concordaram em colaborar com a polícia, alguns por meio do instrumento da delação premiada.

Próteses e órteses são o tipo de material mais caro na escala de compras da saúde. E, por terem uma míriade de especificações técnicas, sua seleção pelo médico carrega sempre um grau de subjetividade. Para dar legitimidade às escolhas, a máfia passou a recorrer a uma brecha legal que permite abandonar a tabela padrão do SUS e recorrer à chamada "licitação por adesão", por meio da qual ela conseguia estabelecer novos patamares de preços. Um médico do setor vascular de um hospital público explicou a VEJA como isso funciona: "A fornecedora convence um hospital federal do interior, menos visado, a abrir licitação de um produto e põe um preço lá no alto. Ganha e, depois, outros hospitais aderem a esse valor". A manobra já operou o milagre de fazer uma prótese que custa 14000 reais na tabela do SUS alcançar o preço de 100 000 reais.

O caso dos stents - tubos inseridos nas artérias para prevenir entupimentos - é exemplar. Nos hospitais federais do Rio, eles vêm, em grande parte, de um lote comprado há quatro anos de fabricantes chineses sem histórico no mercado nem certificação internacional de qualidade. O preço é o mesmo das próteses americanas, que possuem a certificação e são consideradas as melhores do mercado. "Como a chinesa não tem histórico conhecido, não se sabe como os pacientes que a receberam reagirão no futuro", alerta o médico. Seus colegas sabem do risco, mas optam por esses stents em troca de viagens à China, com escalas na Europa e todas as despesas pagas. A cada três stents do modelo mais caro colocados - meta estabelecida pelo fabricante chinês - o médico ganha uma viagem. Segundo o médico, que aderiu à delação premiada, há quatro anos um grupo do Hospital dos Servidores dedica-se a explorar vários pontos turísticos da Ásia e da Europa graças ao bom desempenho nessa disputa sórdida. Os delatores ouvidos pela PF relatam ainda casos escabrosos de cirurgias desnecessárias. "Sei de pelo menos um cirurgião que encheu a coluna de uma pessoa de molas e parafusos à toa. Esse procedimento custa, em média, 250 000 reais só de material. O fabricante comemora e o médico ganha sua recompensa", relata o dono de um hospital que realiza 25 cirurgias ortopédicas por mês.

A PF também descobriu que, quanto mais compras um médico indica, maior seu status no esquema - e, portanto, maiores os prêmios. É o caso de profissionais de hospitais privados que, de olho unicamente nos próprios ganhos, exigiam determinados materiais e fornecedores de planos de saúde. Muitos até orientavam os pacientes a insistir, se preciso indo à Justiça, em só aceitar aparelhos e procedimentos de altíssimo custo. Para essa elite, as empresas contratavam mensalmente um carro blindado, que fazia a entrega dos pagamentos em dinheiro vivo, como relatou a VEJA o dono de um hospital privado da Zona Sul do Rio, que fez acordo de delação premiada. "O carro blindado percorre os consultórios entregando uma mesada que faz os rendimentos desses médicos mais do que dobrar." Foi a descoberta de um braço do esquema no plano de saúde dos Correios - uma cirurgia de coluna que a tabela avaliava em 120 000 reais e saiu por quase 1 milhão - que desencadeou a operação em andamento na PF do Rio. Ela é a primeira a desvendar em detalhes o modo de operação da máfia, mas não é a única. O Denasus, o sistema nacional de auditoria do setor, também deflagrou uma investigação quando, em 2012, os gastos do Ministério da Saúde com próteses e órteses bateram no inacreditável patamar de 1 bilhão de reais. Apenas um plano de saúde, a Unimed, gastou 3,8 bilhões de reais em 2013 com esse tipo de material. Espera-se que essa sangria agora comece a estancar.

 
       
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Saiba quais as vantagens dos planos de saúde individuais e coletivos

TV GLOBO JORNAL HOJE Matéria 19/12/2014 13:00:00

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O cancelamento de contrato e descredenciamento de médicos são dois problemas que afetam milhões de brasileiros que têm plano de saúde. A assistente administrativa Sandra Regina de Oliveira Arruda teve o plano cancelado. Durante oito anos ela pagou o plano de saúde coletivo dela e do filho. "Sem mais nem menos fui informada que ele foi cancelado e que obrigatoriamente eu teria que aderir a um novo plano", conta.

O rompimento unilateral de contrato e a maior liberdade para reajustar valores são características que os planos coletivos têm. São planos contratados por empresas e também por entidades de classe, como sindicatos e associações.

O plano antigo de Sandra foi feito via União Nacional dos Estudantes (UNE) e o novo também. "Em nenhum momento eu tive contato direto com a UNE. O meu contato foi totalmente com a operadora, foi com eles que fiz qualquer tipo de contato, mandei documentação, comprovante".

O Jornal Hoje conversou com operadoras e administradoras. Elas costumam mesmo sugerir entidades de classe para viabilizar a contratação dos planos coletivos. "Você não precisa ir até a entidade de classe. Porque a gente tem a documentação, a gente coloca a entidade de classe que você vai ta entrando. Eles não vão entrar em contato com você", orientou a atendente.

 
       
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