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União irá pagar cirurgia nos EUA para menina de 5 anos
FOLHA DE S. PAULO - SP |
RIBEIRÃO |
Matéria |
17/01/2015 |
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Após um imbróglio judicial, a União irá arcar com US$ 44,2 mil (cerca de R$ 115 mil) para que uma menina de cinco anos com paralisia cerebral possa fazer uma cirurgia no exterior.
Devido à demora para liberar o dinheiro, porém, a criança, que é de Ribeirão Preto, pode ter de voltar para a fila de espera do Saint Louis Children s Hospital, nos EUA.
O hospital americano exigiu que o montante fosse depositado até as 19h desta sexta-feira (16), mas até esse horário a União ainda cumpria os trâmites legais, e o valor não havia sido liberado.
O embate teve início porque o procedimento indicado para Júlia Marchetti Ferraz não é feito pelo SUS (Sistema Único de Saúde) nem pela rede particular.
A menina não tem controle dos membros inferiores, e a cirurgia é indicada para deter os espasmos que a impedem de andar.
Desde dezembro, a família de Júlia obteve quatro decisões favoráveis na Justiça Federal. A União recorreu de todas, alegando que o procedimento pode, sim, ser feito no Brasil. Mas, segundo o juiz federal Alexandre Berno, da 2ª Vara Federal de Ribeirão, a União não apresentou provas.
Nesta sexta (16), a desembargadora Alda Bastos, do TRF (Tribunal Regional Federal), negou o recurso apresentado pelo governo.
O Ministério da Saúde diz que irá cumprir a decisão e que o processo foi encaminhado para os trâmites legais.
Não há prazo para o dinheiro ser liberado, e o descumprimento da decisão prevê multa diária de R$ 50 mil.
Segundo o juiz federal de Ribeirão, o procedimento é realizado no Brasil apenas em pacientes com paralisia classificada em níveis 4 e 5.
A paralisia de Júlia, porém, é nível 3, segundo laudo do Hospital das Clínicas de Ribeirão apresentado pela defesa.
CONTRA O TEMPO
A Júlia ficou um ano e quatro meses na fila de espera do hospital , diz o pai da menina, o analista de sistemas Alexandre Ferraz, 42.
Ele afirma que estava aliviado e de alma lavada com a decisão do TRF, mas apreensivo com a possibilidade de a filha ter de esperar mais.
Ele e a mulher contaram com o auxílio de familiares para levantar recursos para a estadia nos Estados Unidos.
A família vai entrar em contato com o hospital na segunda-feira para pedir a prorrogação do prazo pela segunda vez. Inicialmente, o pagamento seria até 5 de janeiro. |
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A máfia das próteses
FOLHA DE S. PAULO - SP |
OPINIÃO |
Artigo |
19/01/2015 |
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Carlos Vital Tavares Corrêa Lima
Nos últimos dez anos, por condutas contrárias aos preceitos éticos que disciplinam as relações dos médicos com a indústria, laboratórios e a farmácia, o Conselho Federal de Medicina (CFM) cassou de 28 médicos o direito de exercer a profissão.
Por uma melhor regulamentação dessas relações, o CFM publicou, em 2010, resolução que veda ao médico o direito de exigir um único fornecedor ou marca de órteses, próteses e materiais implantáveis.
Além disso, o CFM solicitou, em 2012, ao Ministério da Saúde e à Agência Nacional de Saúde Suplementar que procurassem fixar os preços dos materiais citados, o que seria exequível por meio de medida provisória ou projeto de lei.
O CFM também pleiteou ao Legislativo a instalação de uma CPI para investigação de corrupção no processo de especulação comercial com o ato médico, nas circunstâncias de uso dos materiais já citados.
Apesar dos esforços, o comércio de próteses --ilícito, amoral e sem ética, por meio do aliciamento de médicos feito por distribuidores credenciados pela indústria-- prosperou com a participação de administradores, contadores e advogados.
Organizados em quadrilhas que se multiplicaram e se espalharam pelo país, promoveram danos individuais e coletivos: risco de morte e sequelas graves e irreversíveis aos pacientes, além de prejuízos aos sistemas de saúde público e privado.
Na ausência de publicidade dos custos industriais, da padronização do instrumental acessório para os implantes e de uma regulação de preços como a instituída para medicamentos pela Anvisa, os custos comerciais desses materiais têm absurda variação no país, atingindo o índice de até mais de 1.000%.
Abusos mercantis e a falta de caráter de alguns profissionais criaram espaço para distorções e promoveram indicações desnecessárias de procedimentos dolosos.
O Judiciário, desprovido de assessoria médico-pericial própria, indispensável aos magistrados para emissão de decisões em situações de urgência médica, torna-se, muitas vezes, mais uma vítima das armadilhas formadas por aqueles que exploram a dor, o infortúnio e a doença.
Após as recentes denúncias em reportagens do programa Fantástico , da TV Globo, surgiram novas expectativas de medidas eficazes e preventivas por parte do Legislativo e do Executivo, anteriormente já recomendadas pelo CFM.
Porém, trata-se ainda, como imperativo de justiça, de uma rigorosa apuração e julgamento das responsabilidades de todos os envolvidos e de punições exemplares aos culpados, com estrita observação do devido processo legal.
Contra a impunidade, opõe-se o princípio tão jurídico quanto civilizado de que a lei é para todos.
Não importa se a máfia atua no poder público, na área do petróleo ou medicina.
Toda classe profissional encerra em si homens dos quais ela se orgulha e outros que ela renega. A esmagadora maioria dos mais de 400 mil médicos brasileiros não tolera marginais no seio de sua classe.
Apesar das injustiças que lhes são perpetradas e dos obstáculos levantados para suas atividades, os médicos agem com coerência aos seus compromissos vocacionais, preservando a arte e ciência hipocrática, um patrimônio público e universal da humanidade, engajados com entusiasmo na luta por solidariedade, meritocracia e democracia.
Por isso, a nossa sociedade não verá a imensa maioria dos médicos brasileiros sob o estigma da insegurança e da suspeição.
CARLOS VITAL TAVARES CORRÊA LIMA, 64, clínico geral, é presidente do Conselho Federal de Medicina |
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Cesáreas passam de 90% em metade das operadoras de saúde
FOLHA DE S. PAULO - SP |
COTIDIANO |
Matéria |
19/01/2015 |
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Metade das 826 empresas de planos de saúde no país que fazem atendimento a gestantes tem percentuais de cesáreas acima de 90%.
Os dados são de um balanço da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), feito a pedido da Folha , que mostra o índice de partos cirúrgicos de cada operadora.
Dessa parcela, 92 não tiveram nenhum parto normal em 2013, data dos últimos dados consolidados. Na outra ponta, apenas 15 (1,8%) têm uma taxa de cesarianas inferior a 45% --portanto, dentro de uma meta utilizada pela ANS para calcular o índice de desempenho dos planos.
Entre as dez maiores operadoras de planos de saúde, o percentual de cesáreas varia de 64,7%, caso da Bradesco Saúde, a 97,3%, índice da SulAmérica.
A divulgação da taxa de cesáreas por operadora é uma das medidas previstas pelo governo federal para tentar diminuir o índice de partos cirúrgicos na rede privada.
Pelas normas anunciadas no início deste mês, a partir de julho as empresas de saúde serão obrigadas a divulgar essas taxas aos consumidores que as solicitarem, sob pena de multa de R$ 25 mil.
Regra semelhante valerá para a rede credenciada, como hospitais e obstetras.
Para a diretora-presidente interina da ANS, Martha Oliveira, os dados revelam um problema generalizado em toda a rede privada.
Isso reflete como se organizou a prestação de serviço no país. Não tem nenhum outro que seja assim , afirma.
Em 2013, o índice de cesáreas nos planos de saúde foi de 84,5% --dez anos antes, em 2004, eram 79%.
A Organização Mundial da Saúde, porém, recomenda um índice de 15%, calculado a partir da frequência esperada de situações em que a cesariana é o procedimento mais recomendado para salvar a vida da mãe e do bebê.
Para Ana Lucia Keunecke, diretora jurídica da Artemis, que representa direitos das gestantes, a divulgação dos percentuais de cesáreas pode levar as operadoras a reorganizar o sistema.
Isso mostra a tendência em investir em profissionais com melhores práticas.
LIMITES
Procuradas, associações que reúnem diferentes categorias de operadoras de planos de saúde --FenaSaúde, Abramge e Unidas --dizem apoiar medidas para incentivo ao parto normal.
Porém, pedem cautela na avaliação dos dados e afirmam que os índices não dependem só das operadoras .
A questão é: quem escolhe a modalidade de parto? , indaga José Cechin, diretor-executivo da FenaSaúde. A escolha nunca é da operadora, é do médico e da parturiente , afirma.
Muitas mulheres têm preferido o parto cesariano porque têm horário definido e a questão de não sentir a dor , diz Carlos Abbatepaolo, diretor-executivo da Abramge. |
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Planos testam projetos para reduzir cirurgias
FOLHA DE S. PAULO - SP |
COTIDIANO |
Matéria |
19/01/2015 |
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Empresas de planos de saúde dizem que irão cumprir as regras e estudam ações para incentivar o parto normal.
Na Unimed do Brasil, as medidas vêm sendo objeto de estudos de um comitê criado para estimular mudanças no modelo de atendimento.
Uma das ideias é apoiar projetos-pilotos como o da Unimed Jaboticabal, no interior de paulista. Há dois anos, a operadora deixou de agendar cesáreas e passou a oferecer cursos para gestantes.
A medida, no entanto, teve resistência. Teve gente que entrou com liminar e trouxe polícia na porta do hospital , relata o coordenador, Jeyner Valério Júnior.
Agora, as unidades de Americana e Itapetininga planejam medidas parecidas.
Operadoras com maiores índices de cesáreas em 2013 alegam motivos alheios aos planos de saúde e afirmam que também têm projetos para mudar esse quadro.
Entre as empresas com maior volume de atendimentos, a SulAmérica diz que implantou um programa de acompanhamento a gestantes no ano passado, o que ajudar a reduzir os índices.
Em nota, a Unimed Rio diz que o alcance de suas iniciativas está diretamente ligado à relação médico-paciente .
Posição semelhante tem a Terramar (Nordeste Saúde), que aparece na lista com 100% de cesáreas, considerando 328 partos feitos em 2013 --a operadora afirma que o índice hoje é de 75%. |
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Impasse salarial com médicos e professores
CORREIO BRAZILIENSE - DF |
CIDADES |
Matéria |
17/01/2015 |
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Profissionais de saúde discordam das demais categorias e mantêm greve até quarta-feira, em reação ao pagamento parcelado dos salários dentro do mês e dos benefícios atrasados até o fim de junho, segundo proposta do governo
A decisão do Governo do Distrito Federal (GDF) de parcelar salários e benefícios de servidores acabou com uma greve, mas fortaleceu outros movimentos. Enquanto isso, as 104 categorias da saúde paradas há uma semana retornaram ao trabalho às 19h de ontem, após acatar proposta do governo, os médicos consideram a medida ilegal. Assim, vão estender a paralisação decidida na noite de quinta-feira até a próxima quarta, quando realizam nova assembleia. Com o início das aulas da rede pública previsto somente para 23 de fevereiro, os professores manifestaram indignação com a ação em frente ao Buriti. Eles esperam negociar o recebimento das férias e do 13º salário integralmente em conversa com representantes do Executivo, na segunda-feira, às 15h.
O documento elaborado pelo GDF a fim de garantir os pagamentos prevê diferentes datas para que o dinheiro caia na conta dos trabalhadores (veja quadro abaixo). Todos os benefícios atrasados desde dezembro também serão pagos em prestações até junho, segundo o plano. Mas a solução não agradou aos médicos. Eles se baseiam na Lei nº 840 para afirmar que a medida é ilegal. "O artigo 118 diz que os pagamentos devem ser feitos até o quinto dia útil do mês e de uma única vez. Não podemos compactuar com a ilegalidade. Aguardamos uma reunião com o governo na segunda-feira, mas não retornaremos enquanto o GDF não voltar atrás com essa proposta", afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho.
Greve inoportuna
O secretário de Relações Institucionais e Sociais, Marcos Dantas, considerou a greve dos médicos sem sentido - o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios já havia considerado a paralisação ilegal, com cobrança de multa de R$ 50 mil diária. Segundo ele, o governo tem adotado medidas para honrar os compromissos de depósito dos benefícios atrasados. "Nós fizemos todo o possível para honrar com os pagamentos e vamos cumprir. A divisão dos salários é uma forma de não atrasar a remuneração dos servidores. A greve (dos médicos) é inoportuna e inadequada, por tudo o que a saúde enfrenta. A categoria é importante para a formação de opinião e tem a missão de atender a população", afirmou.
Segundo Dantas, é necessário que os trabalhadores tenham um olhar cidadão e não apenas corporativista. "Precisamos de um crédito de confiança. Os médicos têm uma missão nobre de não apenas olhar para um contracheque", argumentou.
Manifestação
Outras categorias protestaram em frente ao Palácio do Buriti. Professores insatisfeitos queriam que o governo se manifestasse sobre os benefícios atrasados. "Vamos ver o que o (Rodrigo) Rollemberg tem a nos dizer. Não trabalhei em parcelas, então, não é justo que ele acerte as contas com a gente a prazo. Temos contas a pagar e compromissos a honrar", disse a professora Suzana Shintaku, 57 anos, ao lado da colega de profissão Silvana Hellen da Silva, 30.
Usando nariz de palhaço, as professoras Dalila Lopes, 28, e Kelly Rodrigues, 30, também estão indignadas com os pagamentos fracionados. "Não somos produtos de loja de departamento. É nesses lugares que você paga como quiser, não aqui. Fiz um concurso público, exijo ter toda a estabilidade que esse cargo me proporciona", afirma Dalila.
Na tentativa de conseguir uma resposta do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), cerca de 500 professores, funcionários terceirizados e taxistas ocuparam as seis faixas do Eixo Monumental em frente ao Palácio do Buriti, o que deixou o trânsito parado por uma hora. Neste momento, o chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, saiu da sede do Executivo para conversar com os manifestantes. Ele foi cercado e, sem espaço para falar, voltou.
Dentro do Buriti, reuniu-se com os representantes das categorias. Não houve acordo. Diretora do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro), Rosilene Corrêa foi enfática ao afirmar que a classe não pretende aceitar rendimentos parcelados. Sobre uma suposta greve, a resposta é negativa. "Estamos de férias. Estamos aqui apenas nos manifestando sobre o que não concordamos."
"Nós fizemos todo o possível para honrar com os pagamentos e vamos cumprir. A divisão dos salários é uma forma de não atrasar a remuneração dos servidores. A greve (dos médicos) é inoportuna e inadequada, por tudo o que a saúde enfrenta"
Marcos Dantas, secretário de Relações Institucionais e Sociais do GDF
Carreata de taxistas
Enquanto representantes do Sinpro e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) discursavam no carro de som, cerca de 800 taxistas estacionaram em frente ao Palácio do Buriti, ocupando as três faixas da esquerda para reivindicar por mais permissões do serviço na cidade. Até aquele momento, os professores não haviam invadido o Eixo Monumental. Segundo um homem que não quis se identificar, por medo de perder o aluguel da placa, os taxistas que não têm concessão para exercer o serviço e pagam um valor diário ao dono do veículo cadastrado, que acaba recebendo sem trabalhar.
Representantes do Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do DF (Sinpetáxi) disseram ao Correio que há 30 anos não existem novas concessões de táxi na capital. Atualmente, são 3 mil, enquanto 1,5 mil pessoas dirigem carros alugados. Uma delas é Janaína Almeida, 31 anos. Pelo menos três vezes por semana, ela ganha a vida a bordo de um carro alheio. "Não posso usar meu próprio automóvel porque ele não tem placa nem licença de táxi", reclama. Assim, precisa pagar R$ 200 ao proprietário do veículo que tem a autorização. "Imagina acordar devendo? Sair de casa para trabalhar, sabendo que tudo o que arrecadar pode ser insuficiente?"
Terceirizados
O Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário, Prestação de Serviços e Serviços Terceirizáveis do DF (SindiServiços) afirma que toda a classe, composta por 86 mil pessoas, entrou em greve ontem. Porém, apenas 60 pessoas do setor foram ao Buriti. Eles querem o reajuste da data-base e pedem aumento de 27% do tíquete-alimentação e 30% no salário. A falta de gente protestando foi notada pela diretora da instituição, Hildete Torres. "Podia ter vindo mais gente, mas o povo tem medo de perder o emprego. Os chefes não estão nem aí. Deixem os banheiros sujos. Parem de fazer café. Vamos ver somos tão sem importância como eles pensam.", discursou. |
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Saúde faz curso sobre Chikungunya
DIÁRIO DE CUIABÁ - MT |
CIDADE |
Matéria |
17/01/2015 |
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Da Redação
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso, por meio do Escritório Regional de Saúde da Baixada Cuiabana, realiza neste mês curso de capacitação sobre a febre Chikungunya. O objetivo é prevenir os agravos à saúde relacionados à febre, bem como habilitar médicos e enfermeiros para a detecção precoce dos casos, atendimento oportuno, tratamento adequado e reabilitação dos mesmos, quando se fizer necessário.
Intitulado ´Febre de Chikungunya: aspectos clínicos, assistência ao paciente e ações de vigilância, a capacitação´, o curso acontecerá no Auditório da Unimed Cuiabá, nos dias 27 e 29 de janeiro, nos períodos vespertino e noturno. O curso será ministrado pela doutora Silbene Lotuffo, médica pediatra do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) e referência da Secretaria de Estado de Saúde para o agravo.
O evento é destinado aos profissionais de saúde que atuam nas unidades de atenção primária, secundária e terciária (médicos e enfermeiros), bem como unidades de reabilitação (fisioterapeutas), das redes pública e privada dos municípios da Baixada Cuiabana. Servidores que compõem o quadro técnico do nível central das Secretarias Municipais de Saúde, responsáveis pelas áreas de Atenção à Saúde e Vigilância em Saúde, também serão capacitados.
CHIKUNGUNYA - A febre de Chikungunya, causada pelo vírus Chikungunya, é uma doença arboviral transmitida pela picada dos mosquitos Aedes, Ae. aegypti e Ae. albopictus, infectados. A doença já afetou milhões de pessoas e continua a causar epidemias em muitos países, até o momento nenhum caso foi confirmado em Mato Grosso. Embora os vírus da Febre Chikungunya e da Dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes, provocando febre alta, dor de cabeça, dores articulares e dores musculares. |
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MP investiga Hospital Santa Isabel
DIÁRIO DE SÃO PAULO - SP |
SAÚDE |
Matéria |
16/01/2015 |
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O Ministério Público Estadual abriu um procedimento para investigar possíveis irregularidades na administração do Hospital Santa Isabel, que pertence à Santa Casa de São Paulo. O centro médico, localizado no bairro da Santa Cecília, no Centro da capital, estaria sendo vendido para a Unimed paulistana para pagar as dívidas milionárias da Santa Casa.
A promotora Dora Martin Strilicherk abriu um inquérito civil para verificar o motivo de o Santa Isabel, que tem as unida des 1 e 2, continuar a dar prejuízo. De acordo com a representante do MP, não foi apresentado pela direção da entidade mantenedora qualquer projeto de restruturação nem da Santa Casa nem do Santa Isabel.
Conforme o DIÁRIO revelou na edição de ontem, a Santa Casa está disposta a se desfazer do Santa Isabel para pagar parte de sua dívida de RS 773 milhões. Caso alguma transação que envolva patrimônio da Santa Casa seja realizada, a Procuradoria garante que vai acionar a Justiça para evitar que o negócio seja concretizado.
O fato de a Unimed Paulistana ser devedora da Santa Casa torna essa sondagem ainda mais grave. Em outubro do ano passado, a operadora de saúde somava RS 20 milhões em débitos com o Hospital Santa Isabel. O hospital atende conveniados da Unimed.
Ainda segundo a promotora, equipamentos do Hospital Central, também na Santa Cecília, estariam sendo utilizados pelo Santa Isabel, entre eles aparelhos de imagem, o que mostra a precariedade em que se encontra a instituição investigada. O Hospital Central também é administrado pela Santa Casa, mas realiza atendimentos para o SUS.
Os funcionários cla Santa Casa estão com os salários atrasados há dois meses e a institui ção ainda não conseguiu em préstimo de RS 44 milhões com a Caixa Econômica Federal.
Na terça-feira, a Santa Casa comunicou ao sindicatos dos médicos e enfermeiros que pelo menos mil funcionários serão demitidos nos próximos 15 dias. O atual provedor do hospital, Ruy Martins Altenfelder, se limitou a dize r que as demissões fazem parte do plano de reestruturação do hospital, mas ele não confirmou a informação do número exato de demissões repassada aos sindicatos dos funcionários. |
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Planos descumprem regra da ANS
EXTRA - RJ |
GANHE MAIS |
Matéria |
18/01/2015 |
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Luana Rodrigues, de 24 anos, precisou se submeter a exames pré-operatórios antes de uma cirurgia odontológica. A contadora se surpreendeu ao descobrir que seu plano de saúde somente cobriria o raios X de tórax - necessário para a operação ortognática (para a correção de um problemaósseonaface)-, caso o procedimento fosse pedido por um médico. A exigência descumprea Norma 11, de2007, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), segundo a qual os planos devem autorizar internações e exames requeridos por cirurgiões-dentistas.
Essa negativa, porém, é uma rotina nos laboratórios, segundo o presidente do Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro (CRO-RJ), Afonso Fernandes Rocha.
- Esse problema aumenta a cada dia. É por má-fé dos planos de saúde para adiar a realização dos exames.
A cirurgiã-dentista Katyuscia Lurentt passou pela situação tantas vezes que já explica o problema para os pacientes: - É um constrangimento. Sempre dou uma cópia da regra da ANS com o pedido do exame.
Para fazer o raios X, Luana pediu que um ginecologista, amigo da família, transcrevesse o pedido do procedimento, que foi, então, autorizado pelo plano. |
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Reconhecimento
GAZETA DE PIRACICABA - SP |
CIDADE |
Matéria |
18/01/2015 |
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Hospital Unimed recebe excelência em programa da Fesp QualifiCare
O Hospital Unimed Piracicaba alcançou a melhor pontuação no Programa de Qualificação de Recursos Próprios - QualifiCare entre os 13 centros médicos do Sistema Unimed do Estado avaliados pela Fesp (Federação das Unimeds do Estado de São Paulo) em 2014. Composto por 363 itens, o relatório atribui a liderança no ranking dos hospitais participantes, considerando os serviços de apoio técnico e abastecimento, gestão da assistência, alta gestão e auxílio de diagnóstico e terapia.
Para o presidente da instituição, Carlos Joussef, "o reconhecimento faz parte de uma série de melhorias implantadas em rotinas e processos de trabalho, além do empenho de uma equipe comprometida com a segurança do cliente".
Facultativa para as unidades próprias do Sistema Unimed, a avaliação do QualifiCare tem o objetivo de incorporar a cultura e os conceitos de padrões de qualidade aos serviços de saúde, além de possibilitar a integração entre as equipes gerenciais dos hospitais Unimeds.
A enfermeira Isabela Annicchino, responsável pelo departamento de Gestão de Qualidade do Hospital Unimed Piracicaba, acredita que o Programa contribui para a restruturação dos serviços de saúde, além de possibilitar o autoconhecimento da instituição e dos profissionais. "A análise é fundamental no planejamento e na gestão, pois reordena a execução das ações, garantindo segurança e qualidade dos processos".
SOBRE O QUALIFICARE Em parceria com a Fundação Vanzolini, instituição ligada à Escola Politécnica da USP e órgão certificador da metodologia ONA (Organização Nacional de Acreditação) e certificações ISO, o Programa Qualifi- Care utiliza como instrumento o Registro de Visita para avaliar a eficiência, eficácia e efetividade de estruturas e processos tanto da rede própria de hospitais como da rede credenciada do Sistema Unimed de todo o Estado. "A ferramenta de avaliação é baseada em metodologias utilizadas no mercado de saúde suplementar, tendo em vista a necessidade de avaliar diferentes realidades e complexidades", disse Suzan Osis, da Fesp.
Além do Estado de São Paulo, o Programa já diagnosticou instituições do Sistema Unimed das regiões de Santa Catarina e Rio de Janeiro. "Mais do que avaliar hospitais, o Qualifi- Care orienta para o processo de capacitação dos profissionais por meio de cursos, workshops e desenvolvimento de lideranças, que auxiliam na qualidade do complexo hospitalar", finalizou Joussef. |
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Unimed pressiona e fica perto de 1ª "vitória" sobre Flu com saída de Conca
BOL NOTÍCIAS |
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Matéria |
19/01/2015 |
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Mesmo fora do Fluminense desde o começo de dezembro, a ex-parceira Unimed Rio trava uma batalha com o clube nos bastidores para encerrar os contratos com jogadores que continuaram em vigor após o rompimento da parceria. E agora, com a provável ida de Conca para a China, a ex-patrocinadora se aproxima da primeira vitória na guerra com o Tricolor.
O meia argentino recebeu propostas com altos valores de um clube chinês e já avisou ao Fluminense que sua vontade é retornar ao futebol do país asiático. Um dos motivos para isso é justamente o atraso de dois meses dos direitos de imagem que deveriam ser pagos pela Unimed Rio.
Os direitos de imagem pagos pela ex-patrocinadora correspondem à maior parte do que as principais estrelas do Fluminense recebem para atuar pelo clube, mas não vêm sendo depositados nas contas dos atletas desde o rompimento da parceria. É o caso de Conca, por exemplo.
A Unimed alega que não paga os direitos de imagem por passar por dificuldades financeiras e ter outras prioridades no momento, mas não é segredo de que se trata de uma estratégia para pressionar os jogadores a negociarem uma rescisão amigável de seus contratos com a empresa.
Como os valores dos direitos de imagem são fatia importante do que recebem os atletas, a Unimed acaba por levar os jogadores a também pressionarem o clube para assumir os pagamentos ou optar por transferências, como no caso de Conca. O argentino não tem recebido os cerca de R$ 500 mil que a empresa deveria lhe pagar mensalmente.
A decisão de Conca de pedir para deixar o Fluminense deixa o clube em uma situação delicada. O argentino é o primeiro jogador considerado essencial pela diretoria a ceder à pressão da Unimed, que também quer as saídas de Fred, Wagner, Cícero e outros que ainda permanecem no elenco.
Como não pode absorver os salários pagos pela empresa sem uma redução drástica, o Fluminense tenta renegociar os valores. Foi o caso do zagueiro Gum, por exemplo, que reduziu seu salário para assinar uma renovação de contrato por quatro anos.
Enquanto enfrenta essa verdadeira batalha nos bastidores, o Fluminense volta a se preparar em campo apenas na próxima quarta, quando o elenco se reapresenta nas Laranjeiras após o retorno dos Estados Unidos. O elenco ganhou folga pois só estreia no Campeonato Carioca no dia 1º de fevereiro, contra o Friburguense, no Maracanã. |
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Iniciativas de instituições privadas são referência no estímulo ao parto normal
R7 |
SAÚDE |
Matéria |
18/01/2015 11:34:00 |
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Na busca por incentivar o parto normal em detrimento das cesáreas, entidades que atuam na área de saúde complementar, como hospitais e planos de saúde, têm mudado procedimentos e obtido redução nos índices de partos cirúrgicos.
Em Jaboticabal, por exemplo, a Unimed conseguiu reduzir de 99%, em 2011, para 50%, 2014, o número de cesarianas em uma de suas unidades hospitalares. Lá, uma das principais mudanças no atendimento às gestantes foi o fim do pré-agendamento das cesáreas. As mães passaram a ter que chegar ao hospital com 40 semanas de gestação ou já em trabalho de parto sem ter mais a possibilidade de antecipar o nascimento dos bebês - o que diminuiu o número de internações neonatais em 60% e a mortalidade - que já era baixa.
O médico Paulo Borém, representante do Comitê de Atenção Integral à Saúde da Unimed do Brasil, disse que é impressionante a queda [de internação] em UTI, confirmando que os recém-nascidos estavam sofrendo com o excesso de cesáreas.
A experiência foi implantada também em outros hospitais da Unimed no interior paulista, em Belo Horizonte e chegará a Vitória em março.
Além disso, para conquistar a confiança das mães, as últimas consultas do pré-natal ocorrem no hospital e não mais no consultório.
- Elas vão conhecer as equipes de saúde, em dias diferentes às consultas, depois da 36ª semana e aguardar a 40ª semana ou o trabalho de parto para ter o neném, porque acontecia de o bebê nascer antes de estar maduro .
A Unimed também contratou mais enfermeiras obstetras e doulas.
- As enfermeiras assumiram um papel fundamental nas equipes e isso mudou totalmente o resultado. A enfermagem [permite] uma formação para cuidar das pessoas, sem intervenção. Elas [enfermeiras] estão lá para acompanhar a evolução do parto, já o médico vem de uma cultura de intervenção.
Na opinião do presidente da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), Etelvino Trindade, a participação de mais enfermeiras obstetras nas equipes de parto ajuda de fato a reduzir o número de cesáreas. A entidade destaca também a importância de mudanças na formação dos médicos, para que o parto normal humanizado - com o mínimo de intervenções possível - seja realidade:
- O estudante só vê cesariana. Então, chega na hora, ele acaba preferindo.
Outra mudança foi remunerar os médicos pelo critério de plantões e não mais por partos.
- Essa situação evita que os médicos fiquem aguardando a paciente por horas, como acontece no parto normal, para ganhar por um único procedimento. Os médicos devem recomendar a cesáreas por critérios técnicos.
De acordo com o coordenador da iniciativa, todo o projeto de humanização do parto nas unidades é fundamentado em qualidade e segurança.
- Fazemos o parto como o SUS [Sistema Único da Saúde] preconiza, porque, historicamente, o parto normal pode ser traumático. Atualmente, o índice de cesarianas na rede privada é 84%, enquanto na rede pública, 40%.
O novo modelo de assistência ao parto em unidades da Unimed foi citado como referência no encontro Ecos da 9º Conferência - Normal é Natural: da Pesquisa à Ação, realizado com especialistas de todo o mundo, em 2014, no Rio de Janeiro, e consta na pesquisa Nascer no Brasil , da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), feita em 266 hospitais.
Com o objetivo de reduzir o número de cesarianas, o Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, também vai rever os procedimentos no atendimento a gestantes. A partir de fevereiro, a entidade põe em prática acordo de cooperação inédito com a ANS (Agência Nacional de Saúde) para servir de referência à rede privada.
As ações incluem atendimento 24 horas por médicos e enfermeiras obstetras, o uso de recursos para alívio da dor no parto, educação continuada da equipe e estímulo à presença do acompanhante, baseadas em recomendações do IHI (Institute for Healthcare Improvement) - organização americana que atua para melhorar a segurança e a qualidade no cuidado aos pacientes.
Segundo a gerente de ANS (Assistência à Saúde da Agência Nacional de Saúde), Karla Coelho, as experiências do Albert Einstein e de unidades da Unimed avançam na redução das cesarianas desnecessárias e são referência.
- Precisamos disponibilizar informações à mulher sobre parto normal, de parceria com as entidades médicas que estão se aproximando para apoiar iniciativa da ANS - junto com as universidades, que fazem as pesquisas e, por fim, da mudança nas maternidades. |
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Hospitais recebem propina de empresas que fornecem próteses
TV GLOBO |
FANTÁSTICO |
Matéria |
18/01/2015 20:30:00 |
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Segundo uma funcionária, o hospital compra de uma empresa um stent que vale R$ 10,8 mil, mas cobra do SUS o valor integral da nota fiscal, que é de R$ 12 mil - lucro de R$ 1,2 mil com a operação. A prática acontece em todo o país. |
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