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Remédio em dose única
O GLOBO - RJ |
ECONOMIA |
Matéria |
24/07/2015 |
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À luz das informações disponíveis, o governo trabalhou com o pior cenário possível ao propor o mecanismo de abatimento da meta de superávit primário ( economia para o pagamento de juros da dívida), que permite um déficit de até R$ 17,7 bilhões em 2015, na hipótese de frustração de algumas receitas extraordinárias previstas no Orçamento. Segundo uma fonte da equipe econômica, o objetivo dessa estratégia é tirar de foco o debate sobre a viabilidade de cumprimento da meta fiscal e se concentrar na recuperação da atividade econômica, crucial para o equilíbrio das contas públicas. O esforço do governo para garantir um superávit primário, embora modesto, tem potencial para gerar uma agenda positiva de agora em diante, segundo essa avaliação.
- Foi uma decisão conservadora. A ideia foi mudar a meta de forma que não se tenha mais que voltar a esse assunto em 2015 - afirmou a fonte.
Na avaliação da área econômica, as agências de classificação de risco, especialmente Moody"s e Fitch, podem chegar a rebaixar a nota do Brasil em um grau, mas isso não será resultado da redução de meta. Nas conversas com o governo, os técnicos dessas instituições têm demonstrado preocupação não apenas com a trajetória da dívida pública, mas também com a atividade econômica.
- Hoje as agências perguntam mais sobre o nosso crescimento do que sobre a questão fiscal. Querem saber quando o Brasil vai voltar a crescer - disse a fonte.
Segundo a avaliação da fonte, embora o novo esforço fiscal - equivalente a 0,15% do Produto Interno Bruto ( PIB) - seja muito inferior à meta anterior ( 1,19% do PIB), o número é realista para o momento atual. E mesmo na hipótese mais pessimista, de as receitas extraordinárias não se confirmarem e as contas fecharem com um déficit de R$ 17,7 bilhões, equivalente a 0,3% do PIB, haveria ainda um esforço fiscal, na comparação com o ano passado, que registrou um resultado negativo equivalente a 0,6% do PIB.
SAÚDE E EDUCAÇÃO NA MIRA DOS CORTES.
A nova meta do setor público, que será enviada ao Congresso, é de R$ 8,7 bilhões ( 0,15% do PIB). No entanto, o projeto de lei vai trazer uma cláusula pela qual o superávit poderá ficar R$ 26,4 bilhões menor, caso o governo tenha frustração em três tipos de receitas extraordinárias.
Uma destas receitas é com o novo programa de redução de litígios, que facilita o pagamento de dívidas com a Receita e deve trazer arrecadação adicional de R$ 10 bilhões já em 2015, segundo a estimativa do governo. Outra é a repatriação de recursos que foram enviados ao exterior sem aviso ao Fisco, que está sendo negociada com o Congresso, e pode reforçar os cofres em R$ 11,4 bilhões. Há também uma previsão de arrecadação de R$ 5 bilhões já neste ano com a nova etapa do programa de concessões. Caso alguma dessas receitas fique abaixo do esperado, o governo quer o sinal verde para reduzir a meta de superávit e até fazer déficit. Esse abatimento na meta não poderá ser feito, entretanto, na hipótese de aumento das despesas.
Outro mecanismo para tentar atingir a meta foi incluir no projeto de lei que o esforço fiscal de estados e municípios poderá ser usado para compensar uma eventual frustração fiscal do governo central. De acordo com o relatório de receitas e despesas do terceiro bimestre, há "possibilidade de compensação mútua entre estes ( governos regionais) e o governo central, em caso de não alcance de uma das referidas metas".
O corte de R$ 8,6 bilhões que acompanhou a redução da meta ainda está sendo fechado, mas não vai poupar nenhuma área. Saúde, educação e defesa estão na mira, assim como os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento ( PAC).
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Esclarecimento (RENATO MAURÍCIO PRADO)
O GLOBO - RJ |
ESPORTES |
Coluna |
24/07/2015 |
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Médicos da Unimed se queixam da nota que dei, na semana passada, falando da fortuna paga pela empresa ao artilheiro Fred e alegam que ela não está "quebrada". O termo é coloquial e fartamente usado para classificar aqueles que se encontram em grande dificuldade financeira, não necessariamente falidos. Seja como for, fica o esclarecimento. "A Unimed não está falida, atravessa uma fase muito ruim mas tem solução, pois conta com um corpo de milhares de sócios cooperados comprometidos com o saneamento da empresa e a manutenção de seus serviços à sua enorme carteira de clientes", me garante o médico Eduardo Costa.
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Intermédica compra a Santamália
VALOR ECONÔMICO -SP |
EMPRESAS |
Matéria |
24/07/2015 |
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A Intermédica fechou a compra de 100% da operadora de planos de saúde Santamália que conta com 258,5 mil usuários, além de 17 clínicas, cinco pronto-socorros e dois hospitais próprios em São Paulo.
Trata-se da primeira aquisição da Intermédica, vendida em fevereiro do ano passado para a gestora americana de private equity Bain Capital por quase R$ 2 bilhões. A compra da Santamália está alinhada à estratégia da Bain Capital que é usar a Intermédica como plataforma de expansão no mercado brasileiro de saúde. "A Santamália tem um modelo de negócio similar e complementar ao nosso", disse Irlau Machado, presidente da Notre Dame Intermédica, que não revelou o valor da operação. Os pronto-socorros e a maior parte dos centros clínicos da Santamália ficam na região do ABC Paulista, onde a Intermédica tem poucas unidades.
Em 2014, a Santamália registrou receita de R$ 320 milhões, o que representa um crescimento de 12,7% em relação a 2013. No entanto, a empresa apurou um prejuízo de R$ 14,3 milhões no ano passado. Em 2013 havia tido lucro líquido de R$ 2,7 milhões.
Essa reversão no resultado ocorreu porque os custos médicos cresceram em proporção superior à receita - esta taxa de sinistralidade aumentou 5,2 pontos percentuais para 87,5% em 2014, patamar alto para uma operadora com uma rede verticalizada. A sinistralidade foi "impactada pelo aumento nos custos dos ambulatórios próprios, reajuste nos honorários médicos, ampliação do rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e aumento nos indicadores de utilização", segundo informações publicadas no balanço da Santamália.
Na Intermédica, a taxa de sinistralidade é inferior a 80%. A previsão é que neste ano sua receita atinja R$ 3,1 bilhões, alta de 20% em relação a 2014, o que faz o grupo ir na contramão do setor que prevê uma retração devido ao cenário macroeconômico.
No primeiro semestre, a Intermédica conquistou 500 mil novos clientes que migraram para um convênio médico com custo menor. Hoje, a carteira da Intermédica tem 3 milhões de clientes, sendo 1,8 milhão de usuários de convênios médicos e o restante de planos odontológicos.
Sob nova gestão, a Intermédica está passando por uma forte reestruturação. A seguradora Notre Dame foi incorporada à Intermédica para que fossem criadas novas modalidades de planos com rede própria aos clientes da seguradora. Antes, havia uma limitação na oferta de produtos porque uma seguradora não pode ser dona de hospitais, clínicas ou laboratórios.
A Intermédica está investindo até o próximo ano R$ 140 milhões para reformar e modernizar sua rede própria, formada por 54 clínicas e 11 pronto-socorros, sendo que oito deles são hospitais.
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Circuito Unimed
A NOTÍCIA - SC |
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Matéria |
24/07/2015 |
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Adri Buch
Circuito Unimed
O fim de semana de comemorações pelo aniversário de Jaraguá do Sul também terá bem-estar e saúde. Neste domingo, dia 26, a cidade recebe mais uma etapa do Circuito de Corrida da Unimed. No Parque Malwee, 300 corredores de diversas partes do Estado se encontram para percorrer trajetos de cinco e dez quilômetros. A concentração começa cedo, às 6 horas, quando os atletas deverão fazer a retirada dos kits da prova, que contam com camiseta, mochila, viseira e manual. Quem preferir ainda pode garantir o material de forma antecipada, hoje, das 7 às 19 horas, na Central de Autorizações ? setor de marketing da Unimed, na avenida Marechal Deodoro da Fonseca, 1.412, no Centro. A largada da etapa jaraguaense do Circuito de Corrida ocorre às 8h30, nas proximidades do ginásio de esportes. Os participantes estão divididos nas categorias masculino e feminino e também por idade. Esta é a terceira vez que a prova acontece em Jaraguá do Sul.
MODA Shopping
O Jaraguá do Sul Park Shopping, no feriado municipal de aniver-sário de Jaraguá do Sul, no dia 25, mantém o funcionamento normal, das 10 às 22 horas, incluindo as operações das praças de alimentação, Parque Puppy Play e Farmácia Preço Popular. Nesta data, porém, as lojas abrem somente das 14 às 20 horas, com exceção das âncoras Havan e Americanas, que funcionam das 12 às 21 horas, e da Renner e Riachuelo, que atendem das 12 às 20 horas.
Shopping
O Jaraguá do Sul Park Shopping, no feriado municipal de aniversário de Jaraguá do Sul, no dia 25, mantém o funcionamento normal, das 10 às 22 horas, incluindo as operações das praças de alimentação, Parque Puppy Play e Farmácia Preço Popular. Nesta data, porém, as lojas abrem somente das 14 às 20 horas, com exceção das âncoras Havan e Americanas, que funcionam das 12 às 21 horas, e da Renner e Riachuelo, que atendem das 12 às 20 horas.
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Mortes infantis são analisadas
JORNAL AGORA - MG |
GERAL |
Matéria |
23/07/2015 |
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A partir de agora, Divinópolis passa a ter um Grupo Técnico de Investigação de Óbitos (GTIO) na Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). A portaria foi publicada anteontem, no Diário Oficial dos Municípios, mas já está em vigor desde o último dia 9. A finalidade é auxiliar tecnicamente o Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal.
O grupo é composto por membros da Diretoria de Vigilância em Saúde, Vigilância Epidemiológica e da Diretoria de Atenção à Saúde. O servidor da Semusa, Osmundo Santana, é um dos membros do GTIO. Ele conversou com a reportagem e esclareceu sobre o funcionamento do sistema.
O grupo foi criado apenas para investigar a mortalidade materna, infantil e fetal em Divinópolis e nada tem a ver com a averiguação dos óbitos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
- A palavra "UPA" apareceu na portaria apenas porque a equipe tem como instrumental básico de trabalhoas fichas de investigação das mortes em todos os hospitais de Divinópolis, Unidades Básicas de Saúde (UBS), além das Estratégias de Saúde da Família (ESF) - afirmou.
De acordo com Santana, o grupo é composto por sete pessoas: três da Diretoria de Vigilância em Saúde e quatro da Vigilância Epidemiológica.
A equipe ainda irá eleger seu coordenador.
Santana informou que o Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal é uma instituição criada em todas as cidades do Brasil, por determinação do Ministério da Saúde (MS) e possui formação interinstitucional.
- Em Divinópolis o comitê já existe há mais de 10 anos. Nesse sentido, há todo um protocolo do MS orientando as composições.
Há também os comitês regional e estadual - contou.
Ritmo lento Ainda de acordo com Osmundo, antes do grupo, as investigações eram realizadas pelos membros do Comitê, mas o ritmo dos trabalhos era mais lento.
- O GTIO foi criado para dar andamento nas análises, permitindo que os critérios e as propostas de ação e medidas de melhoria da qualidade de assistência à saúde, visando a redução da ocorrência desses óbitos,sejam feitas de maneira mais ágil - pontuou.
A equipe também tem competência para refazer, no caso de inconformidade em alguma das fichas, a investigação epidemiológica dos óbitos; encaminhar as fichas-sínteses, juntamente com as fichas de investigação hospitalar, ambulatorial e domiciliar ao Comitê, no prazo máximo de 60 dias, a partir da data do óbito.
O GTIO poderá solicitar informações que considerar necessárias e relevantes no cumprimento de seus objetivos através de contatos com médicos atestantes, consultas a prontuários hospitalares e ambulatoriais, entrevistas com familiares e consultas ao Instituto Médico Legal, entre outros.
Estatísticas Para Osmundo, a prioridade do serviço de saúde é ter a mortalidade infantil zerada no município.
Ele revelou à reportagem que, em 2014, a mortalidade materna, infantil e fetal em Divinópolis, foi de 7,9 por cada mil nascidos vivos.
- Foram 22 mortes dessa natureza. Número considerado baixo se comparado com o aceitável pelo MS que é igual ou menor a 20 óbitos por cada mil nascidos vivos - completou.
A palavra "UPA" apareceu na portaria apenas porque a equipe tem como instrumental básico de trabalho as fichas de investigação das mortes em todos os hospitais de Divinópolis, Unidades Básicas de Saúde (UBS), além das Estratégias de Saúde da Família (ESF)
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Enfoque Juridico (ENFOQUE JURÍDICO)
JORNAL DO COMMERCIO - RJ |
DIREITO E JUSTIÇA |
Coluna |
24/07/2015 |
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CONCILIAÇÃO VIA CELULAR. A Justiça fluminense criou com um aplicativo de celular para acelerar o projeto de conciliação pré-processual, que direciona consumidores e clientes para um endereço de email referente à empresa com a qual deseja fazer a conciliação. O projeto, que conta com o apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Defensoria Pública, evita que mais processos sejam ajuizados, reduzindo o volume de ações judiciais. Todos os acordos homologados valem como título executivo extrajudicial. Atualmente, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) conta com a parceria de 30 empresas: Vivo, Claro, Tim, Ceg, Itaú, Light, Oi/Telemar, Net; Casas Bahia, Ponto Frio, Sky, Ricardo Eletro, B2W, Americanas, Shop Time, Submarino, Santander, Losango, HSBC, Bradesco, Citibank, Unimed, Consul, Brastemp, Universidade Estácio de Sá, Gol, Amil, Samsung, Nextel e Britânia.Após receber o email, o TJ-RJ passa a intermediar uma solução consensual com as empresas.
Quando o acordo extrajudicial é selado, ele poderá ser formalizado virtualmente, também por email, ou homologado presencialmente no centro de conciliação do tribunal. O aplicativo, denominado de Conciliação pré-processual, está disponível para download nos sistemas operacionais Android e IOS.
FUSÃO. A RCA Consultoria de Gestão, comandada pelo consultor Adilson Gomes, e o escritório Pereira, Dabul Governança, Consultoria e Sucessões, dos advogados Marcos Pereira e Alessandra Dabul, anunciaram uma fusão que deu origem à curitibana RCA Governança, empresa que nasce com o objetivo de "oferecer soluções para a implementação de boas práticas de governança, planejamento societário, tributário e sucessório; e consultoria de gestão.
HOTEL URBANO. O escritório Trench Rossi e Watanabe prestou assessoria jurídica ao Priceline Group, holding que controla várias plataformas de viagens online, como Booking.com e Kayak, no investimento de US$ 60 milhões (cerca de R$ 180 milhões), por uma participação minoritária no capital social do Hotel Urbano, a maior agência de viagens online em operação no Brasil. O acordo faz parte de uma parceria estratégica que já tem em vista os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Com sede no Rio, o Hotel Urbano, que foi fundado em 2011, planeja aplicar os recursos para expandir ainda mais sua base tecnológica, executar sua estratégia comercial e estabelecer parcerias com novos hotéis, segundo afirma o diretor financeiro Joel Rennó. Atualmente, o Hotel Urbano conta com acordos comerciais com mais de oito mil hotéis, índice superior ao apresentado pela concorrência. A equipe de especialistas de Trench, Rossi e Watanabe que atuou na operação contou com a sócia Lara Schwartzmann e a advogada associada Lidia Rossi.
UNIÃO EUROPEIA. A Escola de Direito do Rio de Janeiro (FGV Direito Rio) receberá até o próximo dia 29 as inscrições para o módulo europeu do programa Jean Monnet. O curso, que é gratuito e tem como público alvo graduandos, pósgraduandos e pós-graduados, abordará o Direito Institucional da União Europeia (UE) e do Mercosul, além de outros sistemas de integração regionais na ótica comparada. Após o término das inscrições, haverá o processo seletivo. As aulas vão de 5 de agosto a 18 de novembro, sempre às quartasfeiras, das 15h50 às 17h30. Mais informações nos endereços www.direitorio.fgv.br e direitorio@fgv.br. O curso será coordenado pela professora da FGV Direito Rio, Paula Wojcikiewicz Almeida. Ao final, os alunos receberão um certificado da instituição, emitido em parceria com a Comissão Europeia.
PORTOS E NAVEGAÇÃO. Os Desafios e Tendências da Navegação e da Logística Portuária no Brasil serão abordados na II Conferência de Direito Marítimo e Portuário da Ordem dos Advogados do Brasil seccional do Rio de Janeiro (OAB/RJ), nos dias 26 e 27 de agosto, na sede da OAB-RJ, no Centro do Rio. O evento terá a participação de autoridades públicas, autoridades da Marinha do Brasil e do Tribunal Marítimo, juízes estaduais e federais, representantes de agências reguladoras como a Antaq, de autoridades ambientais e da Receita Federal, além de juristas nacionais e estrangeiros, de profissionais e empresas do setor marítimo e portuário e advogados especialistas na matéria. As inscrições devem ser realizadas no www.oabrj.org.br.
PERITOS. O Conselho Nacional dos Peritos Judiciais da República Federativa do Brasil (Conpej), está com inscrições abertas para os cursos Perícia, vistoria e avaliação de imóveis; Perícia, vistoria e avaliação de automóveis; de perito grafotécnico; e Perícia e legislação Ambiental, que acontecem nos dias 31 de julho e 1 de agosto. As aulas serão ministradas na sede do Conpej, na Tijuca, Zona Norte do Rio.
Mais informações no endereço http://www.conpej.org.br.
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Clubes locais oferecem outras alternativas
O POVO - CE |
ECONOMIA |
Matéria |
24/07/2015 |
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No Ceará, nossos times locais também estampam logos de patrocinadores na camisa, mas nenhum deles, atualmente, é de uma montadora de carro. Segundo Gigliani Maia, diretor administrativo do Fortaleza Esporte Clube, os maiores patrocinadores são a Quartzolit ( fabricante de argamassas), a Apodi (cimento), Unimed (saúde) e Kappa (que fornece os uniformes). A receita total dos patrocínios chega a cerca de R$ 150 mil, o que equivale a R$ 1,8 milhões ao ano.
Os patrocinadores do Fortaleza encontram espaço para divulgação nos uniformes dos jogadores, no site do clube e nas redes sociais.
Já o Ceará Sporting é patrocinado pela Apodi, 99Táxis, Embracon, Unimed e Prefeitura de Fortaleza. O time já foi patrocinado por uma montadora em 2009, a Fiat, mas não conta mais com patrocínio de qualquer montadora. Os valores dos contratos fechados não foram divulgados.
Lavor Neto, diretor de marketing do Ceará, ressaltou a importância da exposição da marca no uniforme: "Você está jogando, a marca tem aí 90 minutos sendo exposta, na TV e depois em fotos do jogo" Além do uniforme, o Ceará oferece espaço também em placas no centro de treinamento, backdrop das entrevistas e em ações nas redes sociais.
O Ferroviário Atlético Clube não atendeu às ligações feitas para o clube até o fechamento da matéria. De acordo com informações do site oficial, o Ferrão conta com o patrocínio de 12 marcas diferentes, entre elas Handara (vestuário), Siker (moda esportiva), Shopping Prohospital e Ótica Veneza.
Oferece ainda oportunidade de exposição para as marcas nos uniformes, no site oficial, nas mídias sociais e no estádio Elzir Cabral. O time está aberto a novas possibilidades e é possível encontrar no site instruções para quem esteja interessado em ser um patrocinador. (AC)
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Justiça nega indenização por danos morais por ausência de comprovação das alegações
ÂMBITO JURÍDICO |
NACIONAL |
Matéria |
23/07/2015 15:17:00 |
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O 2º Juizado Especial Cível julgou improcedente pedido de indenização por danos morais contra a Cooperativa de Trabalho Médico (Unimed) de Rio Branco. A decisão homologada pelo juiz de Direito, Marcos Thadeu, titular da unidade judiciária, é baseada na constatação de que "a reclamante não provou o fato constitutivo de seu direito", ou seja, não apresentou provas das suas alegações. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico, nº 5.444 .
No processo nº 0018749-60.2014.8.01.0070, A. S. da S reclamava que não tinha sido atendida pelo seu convênio médico, a Unimed Rio Branco, quando tentou marcar consulta oftalmológica. Por isso, acionou a Justiça pedindo indenização por danos morais e que a empresa a reembolsasse pelo valor que pagou em uma consulta particular.
Decisão
De acordo com a decisão, a reclamante não apresentou prova de que não foi atendida pela operadora de saúde ao tentar marcar consulta com médico oftalmologista. O juiz de Direito observou que, "o fato ficou no mero campo das alegações autorais, já que a demandante não indicou os nomes dos profissionais com quem teria tentado vaga para consulta, nem mencionou protocolos de pedidos de atendimento perante a Unimed. Nesse diapasão, entendo que a reclamante não provou o fato constitutivo de seu direito".
O magistrado explicou ainda que nenhuma das partes do processo é obrigada a produzir provas que sejam opostas a suas declarações e contra si mesma, "uma vez que o ônus da prova é a faculdade de praticar livremente condutas previstas na norma, para benefício e interesse próprios, tendo cada parte a faculdade de produzir prova favorável às suas alegações, e, como resultado lógico, nenhuma delas é obrigada a fazer prova contrária às suas alegações, a favor do litigante adverso, ficando o tema restrito à seara da prova negativa quanto ao fato constitutivo".
Diante disso, Marcos Thadeu, tomando por fundamento os artigos 2º, 5º e 6º da Lei nº 9.099/95, homologou a sentença da juíza leiga, julgando improcedente a ação e dando por resolvido o mérito da questão, "na forma do art. 269, I, do Código de Processo Civil. Sem custas, nem honorários advocatícios, em razão das disposições expressas nos arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95".
Entenda o Caso
A autora da ação alegou à Justiça que em agosto de 2014 estava precisando de um atendimento médico em caráter urgente, devido a uma forte irritação no olho. Ao tentar marcar a consulta através do plano de saúde que é vinculada, a Unimed Rio Branco teria vaga apenas para 40 dias depois. Assim, declarou que em virtude da necessidade, pagou uma consulta oftalmológica fora do Plano de Saúde, no valor de R$ 200. Mas, quando foi na Unimed pedir o reembolso, foi informada de que receberia um valor parcial do total pago pela consulta.
Acreditando que foi lesada no seu direito de consumidora, A. S. da S., pediu a condenação da Cooperativa de Trabalho Médico, ao pagamento de indenização por danos morais junto ao 2º Juizado Especial Cível (2° JEC) da Comarca de Rio Branco.
Na inicial do processo, a empresa informou que segundo o contrato de adesão firmado entre ambas as partes, "não é obrigada a reembolsar nem o valor parcial de R$ 65, porém em caráter de acordo e a fim de manter um bom relacionamento com a conveniada procedeu com o reembolso".
O resultado, porém, não foi favorável à reclamante, devido à ausência de comprovação das alegações, conforme a decisão do juiz de Direito titular do 2° JEC de Rio Branco.
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Cooperativa Médica apóia campanha
DIARIO DA MANHÃ |
VARIEDADE |
Matéria |
23/07/2015 17:47:00 |
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A Campanha Loja Vazia c uma ação do Shopping Pelotas com o objetivo de arrecadar roupas, calçados e cobertores cm bom estado. As doações são destinadas ao Banco Madre Tereza de Calcutá, que faz a distribuição entre os necessitados. As roupas ficam expostas cm uma loja do centro comercial, cm prateleiras, cabides c manequins, c no dia seguinte são encaminhadas para quem precisa c dão lugar a outras doações. O Movimento Lmaús c voluntário na ação e cuida do recebimento dos donativos. A representante do grupo, Angela Dockendorff, está bastante empolgada com a adesão da comunidade. "A participação do público está muito boa, acima da expectativa", relata. Conforme Angela, cm três semanas já foram recolhidas mais de 9 mil peças.
Quem tiver interesse cm apoiar a campanha tem ate o dia 16 de agosto. A Loja Vazia fica ao lado do Cineflix c funciona no mesmo horário de atendimento do Shopping.
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Unimed do Brasil e Fundação Unimed anunciam parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie
EASYCOOP |
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Matéria |
24/07/2015 08:23:00 |
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A Unimed do Brasil - que representa o maior sistema cooperativista de trabalho médico do mundo e a maior rede de assistência médica do Brasil - e a Fundação Unimed fecharam parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie para a cooperação técnica, pesquisa tecnológica e a capacitação de recursos humanos, a partir do segundo semestre deste ano. A primeira ação desse acordo será a criação de um curso de pós-graduação lato sensu em Gestão de Cooperativas Aplicada aos Sistemas de Saúde, que tem como objetivo intensificar o desenvolvimento dos gestores do Sistema de Cooperativas Unimed, a fim de projetar este modelo de negócio no segmento de saúde no País. O curso será dividido em cinco módulos, com início em setembro e duração de quatro semestres, totalizando 416 horas. Voltada aos profissionais do Sistema Unimed que buscam se especializar em gestão de cooperativas, a pós-graduação busca capacitar aqueles que atuam como dirigentes, conselheiros, cooperados, gerentes, técnicos, supervisores, assistentes e demais cargos ligados à área de gestão. "Um dos princípios cooperativistas é o de educação, formação e informação. Com esta pós-graduação, contribuiremos para o fortalecimento do cooperativismo de saúde, o desenvolvimento pessoal e profissional daqueles que atuam na área e, claro, para o próprio sistema de saúde brasileiro, que poderá contar com um número maior de gestores capacitados", enfatiza Eudes de Freitas Aquino, presidente da Unimed do Brasil. Para o diretor de Marketing e Desenvolvimento da Unimed do Brasil, Edevard José de Araujo, este é "um importante passo para atuarmos na disseminação do conhecimento e compartilharmos toda a expertise do Sistema Unimed em cooperativismo médico". Ary Célio de Oliveira, diretor de Desenvolvimento e Responsabilidade Social da Fundação Unimed, destaca a presença da Universidade Presbiteriana Mackenzie e a experiência da instituição, o que permitirá oferecer aos alunos uma boa estrutura e conteúdos condizentes com a realidade do mercado, perante a gestão pedagógica da Fundação. Entre os docentes responsáveis pelo curso estão executivos da Unimed do Brasil, como o presidente, Eudes de Freitas Aquino; o diretor de Marketing e Desenvolvimento, Edevard José de Araujo; o superintendente executivo Regulatório-operacional, Adriano Leite Soares e o superintendente Jurídico, José Cláudio Ribeiro Oliveira. Edivaldo Del Grande, presidente da Organização Cooperativas Estado de São Paulo (Ocesp), também será um dos professores, além dos profissionais do Mackenzie. Sobre a Unimed - O Sistema Unimed nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composto por 352 cooperativas médicas, que prestam assistência para mais de 20 milhões de clientes em todo País. Clientes Unimed contam com mais de 110 mil médicos ativos, 107 hospitais próprios, 2.960 hospitais credenciados e 11 hospitais dia, além de pronto-atendimentos, laboratórios, ambulâncias e hospitais credenciados para garantir qualidade na assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar. Sobre o Mackenzie - A Universidade Presbiteriana Mackenzie está entre as 100 melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.
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Saúde aprova novo protocolo para uso de "pílula do dia seguinte" contra Aids
FOLHA - ON LINE |
EQUILÍBRIO E SAÚDE |
Matéria |
24/07/2015 08:20:00 |
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O Ministério da Saúde aprovou um novo protocolo para o uso de medicamentos que podem evitar o contágio com o HIV após uma possível exposição ao vírus.
A aprovação do novo modelo de distribuição da PEP (profilaxia pós-exposição), também conhecida como "pílula dos 28 dias seguintes", foi publicada nesta quinta-feira (23) no "Diário Oficial" da União.
O protocolo, agora atualizado, uniformiza o acesso aos medicamentos contra o HIV para os diferentes grupos aos quais a terapia é recomendada. A ideia é evitar o avanço da Aids no país, sobretudo entre jovens.
Hoje, trabalhadores de saúde que podem ter tido contato com o HIV em casos de acidentes de trabalho, vítimas de violência sexual e pessoas que tiveram relações sexuais desprotegidas costumam ter acesso a tratamentos diferentes após a exposição ao vírus.
O objetivo do novo modelo é eliminar essas três categorias e adotar um esquema único de antirretrovirais, o que pode facilitar a prescrição e ampliar o acesso aos medicamentos, sobretudo entre pessoas que fizeram sexo sem proteção.
Além de estender o acesso à "pílula", o protocolo também prevê uma redução no tempo de acompanhamento dos pacientes, de seis para três meses. O tratamento deve ser iniciado em até 72 horas após a exposição ao vírus.
A diferença é que, ao contrário do modelo anterior, que previa medicamentos diferentes para cada situação de risco, será recomendado para todos os grupos o uso dos mesmos quatro medicamentos antirretrovirais por 28 dias seguidos (tenofovir, lamivudina e atazanir com ritonavir).
Os medicamentos estarão disponíveis em serviços especializados no tratamento contra a Aids e em alguns postos de saúde. O Ministério da Saúde finaliza a elaboração de um aplicativo, que deve informar sobre os pontos de distribuição.
Com a mudança nas regras, o governo pretende ampliar o acesso aos medicamentos também em serviços de emergência, que ficam abertos durante a noite. Em 2014, foram ofertados 22 mil tratamentos em todo o país, segundo o Ministério da Saúde.
AVANÇO DA AIDS
Desde os anos 1980, foram notificados 757 mil casos de Aids no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Apesar de apresentar índices estáveis, com cerca de 39 mil casos novos ao ano, o avanço da epidemia entre os jovens têm preocupado o governo.
Jovens têm hoje a maior taxa de detecção da doença no país, um índice que vêm crescendo nos últimos dez anos. Em 2003, a taxa de detecção da Aids entre os jovens era de 9,6 a cada 100 mil habitantes. Em 2013, ano dos últimos dados disponíveis, essa taxa passou para 12,7.
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Planos de saúde registram mais de 100 mil reclamações em um ano
G1 |
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24/07/2015 08:24:00 |
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A Agência Nacional de Saúde divulgou, nesta quinta-feira (23), o balanço das reclamações feitas desde que os planos de saúde foram obrigados a manter uma ouvidoria para atender os consumidores insatisfeitos. O mau atendimento e a dificuldade para marcar consulta estão entre as principais reclamações, em uma lista de mais de 100 mil queixas.
A comerciante Jucelene Soares levou um grande susto com o aumento do plano de saúde. O valor pulou de R$ 764 para R$ 917. Ela ligou para o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da operadora e conseguiu o que queria: "Eles pediram de três a quatro dias úteis e e fizeram a negociação para dar um desconto por seis meses".
Quando o problema não é resolvido, a pessoa recorre às ouvidorias dos planos. "Chegando essa demanda, a pessoa responsável pela ouvidoria vê todo dia e já encaminha para as áreas necessárias para resolver", explica Nivaldo de Oliveira, ouvidor substituto.
No primeiro ano de funcionamento (de outubro de 2013 a outubro de 2014), as ouvidorias no país receberam 105.749 queixas, segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS). A maior parte (32,4%) foi gente com dificuldade para marcar consulta ou por mau atendimento. Em seguida (22,4%), estão as reclamações sobre contratos e carteirinhas e, depois, aparecem as insatisfações por reajustes e cobranças (17,7%).
"As operadoras estão sujeitas a multas de R$ 25 mil pelo não cadastro da ouvidoria. As ouvidorias devem dar ampla divulgação a esse canal de ouvidoria junto a seus beneficiários", afirma Jorge Toledo, ouvidor da ANS.
Para melhorar essa relação, muitas vezes cheia de conflitos, a ANS está fazendo uma norma que vai exigir mais dos planos. Pela proposta, as operadoras terão que manter postos de atendimento presencial. As empresas com mais de 100 mil clientes ainda terão que oferecer atendimento telefônico 24 horas, todos os dias da semana.
"É muito importante que o consumidor, usuário de plano de saúde, discuta diretamente com o seu plano e anotar o protocolo desse diálogo, desse atendimento, o nome de quem o atendeu. Não sendo resolvido, vir ao Procon", orienta Maria Lúcia Scarpelli, coordenadora do Procon.
Mirian Gomes, autônoma, precisou recorrer à ANS e à Justiça para resolver o problema com o plano de saúde. Ela incluiu o filho no plano e a empresa cortou benefícios do contrato. O SAC e a ouvidoria não ajudaram: "Eu liguei 17 vezes para empresa, eu fiz reclamações em sites, eu procurei a ouvidoria. É muita dor de cabeça, um trabalho, eu fiquei assim um tempo, descoberta de plano. O tempo que demorou isso tudo, se eu passasse mal, se eu precisasse, eu não teria onde recorrer".
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OAB briga por consumidor em disputa com planos de saúde
IG |
ECONOMIA |
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24/07/2015 06:00:00 |
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A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção São Paulo (OAB-SP) vai pedir para que os consumidores possam participar do órgão criado para auxiliar no julgamento de processos contra planos de saúde instalado no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Hoje, o sistema conta apenas com a participação das operadoras.
A decisão fortalece o movimento crítico ao sistema criado pelo TJ-SP e por entidades do mercado de saúde suplementar, que tratam a avalanche de processos de clientes contra as operadoras como um risco à sustentabilidade das empresas.
O Núcleo de Apoio Técnico e Mediação (NAT), como é chamado o sistema, foi instalado dentro do TJ-SP e permite que representantes das operadoras de planos de saúde opinem sobre os processos movidos por consumidores para tentar garantir a realização de um tratamento ou exame a que julgam ter direito.
Funciona assim: quando um processo com pedido de urgência (conhecido como liminar) chegar às mãos de um juiz, ele poderá consultar os representantes das operadoras antes de decidir se condena ou não a empresa a realizar tal exame ou tratamento. A consulta não é obrigatória.
O NAT será inaugurado em breve, segundo o TJ-SP, e funcionará para operadoras associadas à Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde) ou à Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge). O grupo inclui gigantes como Amil, SulAmérica e Hapvida, mas exclui as Unimeds.
O temor, entretanto, é que o consumidor seja prejudicado pelo aconselhamento feito pelas operadoras ao juiz.
Pode ser que sim pois não é uma visão completa , diz o presidente da OAB-SP, Marcus da Costa, em entrevista ao iG . São entidades ligadas ao setor da saúde que vão manifestar tecnicamente sua visão. Só se daria de forma completa se essa a manifestação se agregasse também a visão dos consumidores.
Segundo Costa, foi essa ausência de representante dos consumidores que levou a OAB a não participar do lançamento do NAT, em abril.
Fomos convidados e apresentamos essa ponderação. Por isso não participei dizendo que precisaria ter um passo a mais, no sentido de ter agregado também ao núcleo a visão do consumidor , afirma Costa, que esteve afastado das funções em razão de um acidente. Minha intenção é voltar a contatar o Tribunal nesse aspecto, sugerindo que agrege essa visão dos consumidores , diz.
Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB-SP, Marcus Antonio Araujo Junior avalia que o apoio da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do governo federal, ao NAT não garante a isenção do núcleo.
É um núcleo totalmente tendencioso , diz Araujo. A diretoria da ANS é composta por pessoas que vieram do mercado de planos de saúde.
Em 2013, o iG mostrou como a ANS ajudou as operadoras em um processo que poderia colocar por terra um dos principais mecanismos de reajuste dos planos de saúde ainda em vigor. O apoio foi feito por meio de um ofício enviado ao juiz antes do julgamento de um processo que envolvia a Amil, uma das maiores operadoras do País.
A reportagem solicitou cópias dos ofícios produzidos pela ANS para serem incluídos em processsos que envovem planos de saúde e seus clientes, mas o governo federal se negou a fornecê-los.
Leia também:
Campanha reúne 2 mil assinaturas
No início do mês, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) iniciou um abaixo assinado para exigir mudanças no NAT. Até quarta-feira (22), teve 2,2 mil adesões, além dos apoios da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB, do Procon-SP e de representantes do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), da Defensoria Pública do Estado de São Paulo e de associações não governamentais.
Ninguém quer que a operadora que lhe negou o atendimento seja a primeira a analisar o seu pedido de liminar , diz Joana Cruz, advogada do Idec. As ações de planos de saúde são as únicas que vão passar por um núcleo composto pelas partes que são rés nos processos.
Segundo Joana, a coleta de assinaturas se estenderá pelo menos até o fim do mês. Quando estiver concluída, a petição será enviada ao presidente do TJ-SP, José Renato Nalini, que assinou o convênio com a Fenasaúde e a Abramge.
Para associação, há corporativismo
Em nota, o TJ-SP informou que o NAT está aberto a toda a colaboração e argumentou que todas as ações inovadoras trazem, no início, algumas rejeições.
Diretor da Abramge, Pedro Ramos acusa a movimentação contrária ao núcleo de ter interesses corporativistas e de pôr em causa a autonomia do Poder Judiciário . O executivo também diz não ser contra a participação de representantes dos consumidores no órgão.
Eu não sou contra ninguém participar. Eu sou contra é atrapalhar , afirma. Só tem corporativismo nisso aí. Não tem nada para ajudar o consumidor.
A Fenasaúde diz que muitos processos chegam ao Judiciário sem que o cliente tenha feito contato com sua operadora antes, e que num segundo momento o núcleo será restruturado para atuar com total isenção.
Se as partes não chegarem a um acordo, o Magistrado decidirá. Portanto, não há conflito de interesses, mas, sim, grande convergência de propósitos. O objetivo do núcleo é contribuir para o entendimento entre consumidores e operadoras e reduzir o número de ações na Justiça - a chamada judicialização da Saúde Suplementar.
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ANS divulga relatório sobre atuação das ouvidorias de planos de saúde
JB - ON LINE - RJ |
PAÍS |
Matéria |
23/07/2015 14:28:00 |
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Relatório inédito divulgado nesta quinta-feira (23/07) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostra que das 1.425 operadoras de planos de saúde ativas no país (dados de dezembro de 2014), 1.320, o equivalente a 93%, possuem ouvidorias cadastradas em cumprimento à Resolução Normativa n° 323/2013. Em termos de cobertura, a presença dessas unidades atinge mais de 99,8% do total de beneficiários em planos de assistência médica e exclusivamente odontológica. Mais de 89% das ouvidorias respondem conclusivamente suas demandas dentro do prazo de sete dias úteis estipulado pela legislação. Esses dados fazem parte do primeiro levantamento feito pela ANS junto às ouvidorias depois que a normativa entrou em vigor.
O relatório contempla informações sobre as demandas recepcionadas pelas ouvidorias e avalia o empenho das equipes no controle da qualidade dos serviços e na busca de solução para problemas na relação de usuários com as operadoras. Para isso, são descritas as características das demandas recebidas ao longo do ano; o tempo médio de resposta conclusiva ao demandante; e a situação atual de recomendações.
Ao instituir a implantação compulsória de ouvidorias pelas operadoras, a ANS busca proporcionar aos beneficiários de planos de saúde um canal de atendimento com escuta qualificada, diferenciada dos Serviços de Atendimento ao Cliente (SAC), capaz de solucionar com eficácia os conflitos existentes. As ouvidorias são uma forma de reduzir assimetria de informações do mercado e a judicialização dos conflitos, e, ao mesmo tempo, servem como instrumento para correção e aprimoramento da gestão das operadoras na busca da satisfação dos beneficiários.
A RN 323 veio aprimorar a relação entre os clientes e as operadoras, ajudando a diminuir conflitos e a buscar soluções sem a necessidade de medidas judiciais. Dessa forma, a abertura desse canal de comunicação tende a aumentar a satisfação do usuário, proporcionando ao setor a possibilidade de melhorar seus processos internos em busca da excelência na prestação dos serviços e fidelização de sua clientela , avalia o ouvidor da ANS, Jorge Toledo. É, também, uma oportunidade para que as empresas resgatem a confiança de seus clientes através de um atendimento qualificado e de um acolhimento diferenciado dos atendimentos usuais dos SACs , completa Toledo.
Análise das demandas recebidas - Das 1.320 ouvidorias cadastradas, 1.241 (94%) enviaram relatórios à ANS, cumprindo com a obrigação de envio de informação. Destes, 804 (64,8%) foram considerados aptos para análise dos dados referentes às demandas recebidas pelas unidades de ouvidoria das operadoras. Foram excluídos da análise formulários com informações preenchidas com o numeral zero, com dados incompletos para os campos referentes às demandas ou por conterem dados inconsistentes. Mais de 89% das ouvidorias informaram que respondem conclusivamente suas demandas dentro o prazo de sete dias úteis estipulado pela Resolução Normativa nº 323.
Em 2014, as 804 unidades de ouvidoria recepcionaram 800.239 manifestações/demandas de seus 68,1 mil beneficiários. No mesmo ano, a ANS recebeu 328.935 demandas de consumidores através de seus canais de atendimento. Comparativamente, as unidades de ouvidorias das operadoras receberam aproximadamente 2,5 demandas para cada grupo de 1.000 beneficiários a mais que os canais de atendimento da ANS.
De uma forma geral, o telefone é o canal de atendimento mais utilizado pelos consumidores (58,6%). O tema mais frequente das demandas foi prestação do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), com aproximadamente 35%, seguido de cobertura assistencial (23,2%), rede credenciada/prestadora (18,6%), questões administrativas (11,8%) e financeiras (11,6%). No geral, a consulta foi o tipo mais frequente de demanda, com aproximadamente 63% das manifestações, seguida de reclamação (32,9%), elogio (2,3%), sugestão (1,4%) e denúncia (0,4%).
Em relação às reclamações recebidas pelas ouvidorias, 32,4% se referem à rede credenciada/prestadora (dificuldade de marcação de consulta/agendamento, falta de prestador, mau atendimento por parte do prestador, descredenciamento de rede); 22,4% a questões administrativas (relação comercial entre operadora e consumidor, corretores, carteirinhas, contratos); 17,7% a questões financeiras (reajuste, boletos, cobranças, reembolso); 14,1% a assuntos pertinentes à cobertura assistencial (autorização, negativa de cobertura/atendimento, demora na liberação de material); e 13,4% a SAC.
O relatório mostra ainda que aproximadamente 88% (1.079) das unidades de ouvidoria não possuem sistema avaliação de seu atendimento pelo usuário. Das 11,7% ouvidorias (143) que possuem tal serviço, o atendimento foi muito bem avaliado; o conceito bom recebeu 40,6% (58 ouvidorias) e ótimo teve 31,5% (45 ouvidorias). Uma pequena parcela considera o serviço regular ou ruim, 1,4% e 2,1%, respectivamente.
As operadoras que ainda não cadastraram suas respectivas unidades de ouvidoria e/ou não enviaram os relatórios à ANS nos prazos normatizados estão sujeitas a multa no valor de R$ 25 mil. As informações recebidas pela ANS serão compiladas, analisadas e divulgadas anualmente.
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Justiça e Casa Civil travam embate sobre planos de saúde
MÍDIA NEWS |
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Matéria |
23/07/2015 19:15:00 |
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O Ministério da Justiça e a Casa Civil travam um embate nos bastidores sobre a regulação de planos de saúde coletivos e individuais, um mercado de aproximadamente 52 milhões de consumidores.
Na Justiça, do ministro José Eduardo Cardozo, quem debate o tema é a Secretaria Nacional do Consumidor. Na Casa Civil, comandada por Aloizio Mercadante, há uma discussão interna sobre o assunto.
A pasta de Cardozo estuda medidas para endurecer as regras de proteção ao consumidor e melhorar o atendimento dos planos coletivos, que não têm regras de reajustes definidas pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). No caso dos planos coletivos, ocorre hoje uma negociação mais livre do preço, porque, em geral, uma empresa contrata uma operadora, negocia desconto para um grupo e oferece planos aos seus funcionários.
Já a Casa Civil de Aloizio Mercadante debate uma liberalização de ajustes para os planos individuais _cerca de 10 milhões de usuários atualmente. Ou seja, isso enfraqueceria o consumidor individual, que teria menos poder de barganha com as operadoras. E ainda estuda perdoar multas de operadoras, que são as campeãs de queixas nos órgãos de defesa do consumidor. Os critérios para aplicações de novas multas também podem ser abrandados.
Obviamente, a Justiça do ministro Cardozo está no caminho certo. E a Casa Civil do ministro Mercadante está no caminho errado, aceitando um jabuti estranho que apareceu em cima da árvore. E todo mundo sabe que jabuti não sobe em árvore.
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Superátiv primário zero
Diante da queda de arrecadação de impostos, da recessão mais grave do que a imaginada e do boicote do Congresso às medidas de contenção de despesas, o governo não tinha alternativa: aceitou derrubar a meta de superávit primário de 1,1% para 0,15% do PIB (Produto Interno Bruto). Seria suicídio econômico manter uma meta irrealista.
Nesse sentido, é positivo, pois mostra que, de fato, as maquiagens fiscais acabaram. Essas maquiagens estão cobrando o preço do país até hoje. Foram erros graves da presidente Dilma no primeiro mandato.
A presidente sempre responsabiliza a crise econômica internacional, mas decisões do governo agravaram a situação do Brasil. Ela deveria admitir erros publicamente, porque ajudaria a população a entender a razão de ela ter vendido um país cor-de-rosa na campanha eleitoral e agora presidir uma nação em profunda crise econômica e política.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está fazendo a parte dele. É boa notícia que ele permaneça no governo, mas a redução da meta fiscal o enfraqueceu politicamente. Levy defendia outra meta até a semana passada.
No fundo, a presidente desidratou o ajuste, porque 0,15% é meta zero de superávit. No anúncio, o governo já admitiu que o resultado do ano pode ser negativo. Mas melhor ser assim do que agravar ainda mais a recessão com um ajuste que não pode ser alcançado.
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Telemedicina, uma questão de hábito
TRIBUNA DO MS |
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24/07/2015 06:17:00 |
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Dr. Carlos Eduardo Cassiani Camargo
O desenvolvimento de tecnologias que trazem agilidade e conveniência para a população vem sendo responsável por grandes transformações sociais. São evoluções que alteram hábitos e comportamentos da sociedade e ditam, por consequência, os rumos de diversos mercados de consumo. Foi assim com o varejo e com o sistema financeiro, por exemplo, que evoluíram seus modelos de negócios agregando serviços pela internet, o e-commerce e internet banking.
Evidentemente que, há menos de 20 anos, quando as primeiras lojas virtuais começaram a se popularizar e os primeiros bancos começaram a ofertar serviços on-line no Brasil, os receios eram muitos, desde a confiança na prestação dos serviços até a resistência natural para as gerações menos habituadas às comunicações digitais. Mas já imaginou se estes setores ficassem parados ou se rendessem às avalanches pessimistas de críticos e leigos? Se isso ocorresse, o Brasil - que, segundo estudo da T-Index, crescerá 43,3% no e-commerce mundial este ano, conquistando a quarta colocação no ranking de maior mercado do setor no mundo - não alcançaria tal destaque que, certamente, movimenta a economia e gera emprego e renda, coisa rara atualmente, aliás.
Este movimento de inquietação vivido lá atrás pelas empresas dos segmentos mencionados também precisa ocorrer com outros setores, como o de saúde, que tem no avanço tecnológico e conveniência da internet a possibilidade de democratizar o acesso a serviços de saúde atualmente restritos a grandes centros urbanos. Ou, ainda, otimizar recursos financeiros que poderiam ser economizados também nos grandes centros com a adoção de serviços e orientações à saúde pela telemedicina. É preciso lutar para que este assunto seja amplamente discutido, dando a oportunidade para que a população receba informações mais claras e desmistifique o atendimento à saúde realizado a distância.
No Brasil, com regulamentação ainda restrita pelo Conselho Federal de Medicina, a Telemedicina pode ser aplicada em iniciativas como a capacitação profissional complementar, em estudos e pesquisas e na emissão de laudos a distância. Este último com grande representação na saúde financeira de clínicas médicas e de saúde ocupacional, por exemplo, que podem reduzir em até 30% o seu custo operacional graças à praticidade e agilidade que a terceirização deste serviço consegue obter com os laudos remotos.
Recentemente estive num evento internacional de Telemedicina, a 20ª Feira Internacional de Telemedicina, promovida pela Associação Internacional de Telemedicina, ocorrida em maio deste ano em Los Angeles, Califórnia (EUA), e pude comprovar que, em comparação a outros mercados, o Brasil ainda tem muito que avançar neste segmento. Mas entre tantas iniciativas inovadoras, modernas e incontestavelmente importantes para o avanço da medicina, que pude presenciar na exposição, é nos serviços básicos de atendimento à saúde da população que a telemedicina poderia ajudar de imediato as lacunas do sistema brasileiro.
A premissa do setor é ampliar a as¬sis¬tên¬cia e tam¬bém a co¬ber¬tu¬ra dos cuidados à saúde. Se avaliarmos este princípio no contexto da extensão territorial do Brasil, temos um grande desafio. Porém, também temos uma grande oportunidade, pois a aplicação da telemedicina passa a ser uma forma muito mais viável para que a população possa ter um profissional de saúde constantemente ao seu lado.
É preciso que o empenho em debater o assunto e ampliar os horizontes da telemedicina no Brasil seja assumido por todas as frentes envolvidas e interessadas neste avanço: as empresas que prestam serviços de telemedicina e que devem comprovar a confiabilidade da metodologia; as operadoras, seguradoras e cooperativas de saúde, com vistas a ofertar cuidado humanizado com menor custo operacional; os Conselhos de medicina para garantir o interesse público; toda classe médica para vencer paradigmas e a sociedade civil, maior interessada em evoluções sociais significativas. Pagar contas pelas internet é hoje uma questão de hábito. Obter orientação médica confiável online também pode ser.
Dr. Carlos Eduardo Cassiani Camargo é especialista em cardiologia e presidente da Brasil Telemedicina, empresa especializada em interação médica online. Possui mais de 30 anos de atuação clínica e acadêmica.
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