Radar Unimed Diário | 13 de junho de 2016 | edição 1029
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Unimed na imprensa
    Médicos de família podem baratear planos
Com a alta de até 60% acima da inflação nos últimos 10 anos, operadoras de saúde buscam estimular consultas regulares com clínicos. Expectativa é de queda de até 40% nos preços (ESTADO DE MINAS - MG - 12/06/2016)

Saúde Suplementar debate equilíbrio financeiro
Workshop realizado no Rio reúne principais lideranças do mercado Um debate sobre o equilíbrio econômico da Saúde Suplementar reuniu,... (PORTAL NACIONAL DE SEGUROS - 12/06/2016)

Unimed Curitiba lança campanha assinada pela Heads
A Unimed Curitiba lança, neste fim de semana, uma campanha promocional para vendas de planos para pessoa física. O objetivo principal... (PORTAL NACIONAL DE SEGUROS - 13/06/2016)

Três dias para alimentar o corpo e a alma
Mercado B, evento inédito que O GLOBO promove no próximo fim de semana, une gastronomia, arte e música na Barra (O GLOBO - RJ - 12/06/2016)

Cooperativismo será tema do Ciclo de Seminários
Oitava edição do evento no Legislativo acontece no próximo dia 29 (O DIÁRIO DE CAMPOS - 12/06/2016)

Morre Edmundo Castilho, fundador da Unimed Santos
Brasília (10/6/16) - O corpo do médico Edmundo Castilho, uma das figuras mais importantes para o cooperativismo brasileiro, foi enterrado... (BRASIL COOPERATIVO - 13/06/2016)

Idealizador e fundador do Sistema Unimed morre aos 86 anos
Com profunda tristeza, a Unimed do Brasil comunica o falecimento de Edmundo Castilho, idealizador e um dos fundadores do Sistema Unimed... (EASYCOOP - 13/06/2016)

MPF/SC requer que plano de saúde retire cláusulas que negam tratamentos permitidos por lei
O Ministério Público Federal em Joinville requereu à Justiça Federal o início da execução definitiva de sentença para que a Unimed-Joinville... (PLANTÃO NEWS - 11/06/2016)

Servidor pode perder plano de saúde por falta de pagamento
Há pelo menos seis meses, a Prefeitura está repassando valores menores do que o devido à Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos... (DIÁRIO DE ITABIRA - MG - 10/06/2016)

 
 
Notícias de interesse
   

Governo deve desvincular gastos obrigatórios em educação e saúde? (TENDÊNCIAS / DEBATES) (Artigo)
SIMDemocracia e eficácia do gasto públicoO governo anunciou recentemente que enviará ao Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional... (FOLHA DE S. PAULO - SP - 11/06/2016)

Conta será paga pelos mais pobres (TENDÊNCIAS / DEBATES) (Artigo)
NÃOOs gastos do governo federal cresceram mais do que as receitas nos últimos anos, o que ajudou a provocar a recessão atual. A nova... (FOLHA DE S. PAULO - SP - 11/06/2016)

Usar maconha por anos não faz tão mal, diz estudo
Cientistas analisaram apenas a saúde física de pacientes, durante 20 anos (FOLHA DE S. PAULO - SP - 11/06/2016)

Nosso comportamento muda sob observação
PLANTÃO MÉDICOJulio AbramczykNOSSO COMPORTAMENTO muda quando sabemos que estamos sendo observados. É o "efeito Hawthome", extremamente... (FOLHA DE S. PAULO - SP - 11/06/2016)

Estilo de vida e câncer
Dados obtidos em Harvard dão força ao argumento de que grande parte dos tumores malignos podem ser prevenidos pela adoção de medidas... (FOLHA DE S. PAULO - SP - 11/06/2016)

Folha realiza fórum sobre saúde em tempo de recessão em SP
Evento ocorre nos dias 14 e 15 de junho; inscrições estão abertas (FOLHA DE S. PAULO - SP - 13/06/2016)

País registra mais 3 mortes provocadas por zika em adultos
No ano passado, já haviam sido relatados 3 óbitos; imagem durante Jogos Olímpicos preocupa ministérioLígia Formenti / BrasíliaSubiu de... (O ESTADO DE S. PAULO - SP - 11/06/2016)

"Órfãos" dos planos lotam clínica popular
Convênios perderam 1,9 milhão de pessoas em 18 meses, que foram para centros médicos com consultas a partir de R$ 89 e para o SUS (O ESTADO DE S. PAULO - SP - 12/06/2016)

As doenças que afetam 13 milhões. E são raras
Dificuldades para obter auxílio levam à judicialização, que custa R$ 1,2 bi ao País (O ESTADO DE S. PAULO - SP - 12/06/2016)

Jogos terão centro para monitorar casos da doença
A partir de 29 de julho, grupo de especialistas vai receber notificações sobre pacientes com os sintomas da zika (O ESTADO DE S. PAULO - SP - 12/06/2016)

Atletas buscam informações com amigos no Brasil
Goleiro da seleção no polo aquático procura tranquilizar estrangeiros sobre o zika, mas nem todos ficam convencidos (O ESTADO DE S. PAULO - SP - 12/06/2016)

Embaixadas orientam turistas sobre o País
Poucas desistências, causadas em sua maioria pelo vírus da zika, devem ser compensadas pela isenção de visto (O ESTADO DE S. PAULO - SP - 12/06/2016)

Reajuste de planos de saúde individuais supera inflação pelo 8º ano consecutivo
Alta dos custos pressiona o orçamento das famílias; com aumento do desemprego, planos empresariais perderam 887 mil clientes em um ano (O ESTADO DE S. PAULO - SP - 13/06/2016)

Zika pode permanecer no organismo por meses
Segundo pesquisadores, vírus é capaz ainda de afetar a memória e causar dificuldade de raciocínio (O GLOBO - RJ - 11/06/2016)

Especialista: ainda há muita confusão no diagnóstico
Ele frisa, porém, que em poucos meses houve grandes avanços (O GLOBO - RJ - 11/06/2016)

Agora é para valer: alergênicos serão informados no rótulo
Anvisa não adia prazo e regra vale para alimentos fabricados a partir de 3 de julho (O GLOBO - RJ - 12/06/2016)

Receio na Saúde
Limites para gastos na saúde colocam em xeque a prestação de serviços à população, em tempos de gripe H1N1 e zika (CORREIO BRAZILIENSE - DF - 13/06/2016)

 
 
Agência de notícias
   

Unimed Assis: Campanha da Semana do Meio Ambiente incentiva à preservação e distribui sementes de Ipê para a população assisense.

Unimed Cerrado: Nota de Falecimento - Morre o médico Edmundo Castilho

Unimed Alfenas recebe visita de alunos do curso de Medicina da UNIFAL

Unimed Londrina realiza ações no mês do meio ambiente

Unimed Curitiba: Plástico ainda é um dos grandes vilões do meio ambiente

Unimed Porto Alegre é patrocinadora e serviço médico oficial da 33ª Maratona Internacional

Unimed Vale do Aço: Campanha de Inverno 2016

Associação dos Funcionários da Unimed Apucarana promove festa junina

Unimed Chapecó: Explode coração

Unimed Maringá: Palestra sobre inteligência emocional reúne secretárias médicas

Comemoração marca um ano do Laboratório Unimed Governador Valadares

Grupo de pacientes é recepcionado em clima de arraiá na Unimed Noroeste/RS

Unimed Regional Jaú lança Campanha do Agasalho 2016

Campanha publicitária destaca presença da Unimed Belo Horizonte em Betim

Colaboradores da Unimed Leste Paulista receberam vacina contra H1N1

Unimed Cerrado avalia a exigência da oferta de testes do zika vírus por planos de saúde

Unimed Limeira promove grupos de combate à Depressão, Estresse e Ansiedade

Unimed Guarulhos participa de Fórum Internacional de Qualidade e Segurança na Saúde na Suécia

Site da Unimed Nordeste-RS entra no ar hoje com a página inicial toda renovada

Unimed Volta Redonda recebe a Equipe do Jeito de Cuidar Unimed

Unimed Goiânia participa de mais uma edição da Caminhada Ecológica

Unimed Volta Redonda: Biblioteca médica digital

 
 
Concorrentes
   

Às vésperas dos 60 anos, planos sobem até 130%
Convênios médicos driblam a lei e punem consumidores mais velhos. Justiça está revertendo aumentos abusivos (CORREIO BRAZILIENSE - DF - 13/06/2016)

Amil é obrigada a fornecer convênio
-A Justiça de São Paulo determinou que a Amil forneça o plano de saúde individual para um casal de idosos que teve o convênio coletivo... (AGORA - SP - 11/06/2016)

Extorsão para quem está perto dos 60
Altas que chegam a 130% em planos de usuários que estão próximos do limite para reajuste por faixa etária têm sido considerados abusivos (ESTADO DE MINAS - MG - 13/06/2016)

 
 
 
Clipping diário da Unimed do Brasil
 
 
 

Governo deve desvincular gastos obrigatórios em educação e saúde? (TENDÊNCIAS / DEBATES) (Artigo)

FOLHA DE S. PAULO - SP OPINIÃO Artigo 11/06/2016

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Conta será paga pelos mais pobres (TENDÊNCIAS / DEBATES) (Artigo)

FOLHA DE S. PAULO - SP OPINIÃO Artigo 11/06/2016

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Usar maconha por anos não faz tão mal, diz estudo

FOLHA DE S. PAULO - SP SAÚDE CIÊNCIA Matéria 11/06/2016

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Nosso comportamento muda sob observação

FOLHA DE S. PAULO - SP SAÚDE CIÊNCIA Matéria 11/06/2016

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Estilo de vida e câncer

FOLHA DE S. PAULO - SP FOLHA CORRIDA Nota 11/06/2016

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Folha realiza fórum sobre saúde em tempo de recessão em SP

FOLHA DE S. PAULO - SP CIÊNCIA SAÚDE Matéria 13/06/2016

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País registra mais 3 mortes provocadas por zika em adultos

O ESTADO DE S. PAULO - SP METRÓPOLE Matéria 11/06/2016

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No ano passado, já haviam sido relatados 3 óbitos; imagem durante Jogos Olímpicos preocupa ministério

Lígia Formenti / Brasília

Subiu de três para seis o número de mortes provocadas por zika em adultos no Brasil. Dois dos casos aconteceram em Minas e um, no Rio. A informação, obtida pelo Estado, deverá ser oficializada na próxima semana pelo Ministério da Saúde. 

A confirmação, considerada relevante por especialistas, ocorre em um momento em que governo se esforça para transmitir segurança à comunidade internacional, que volta os olhos para o Brasil com aproximidade da Olimpíada. Ontem, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, concedeu uma entrevista para a imprensa internacional para mostrar o baixo risco de turistas se contaminarem com o vírus durante o período dos jogos. 

Para cientistas, embora mortes provocados por zika sejam consideradas raras, elas indicam que o vírus tem potencial para levar a quadros bem mais graves do que se imaginava. Além de risco de aborto e micro-cefalia nos bebês infectados na gestação, o zika também pode provocar em adultos encefalite e Síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune que leva à paralisia dos membros. 

"Cada informação que se tem sobre o vírus é essencial. Podemos dizer que ele ainda é um grande desconhecido da ciência", afirma a pesquisadora da seção de Arbovirologia e Febre Hemorrágica do Instituto Evandro Chagas Socorro Azevedo. 

As novas confirmações indicam a necessidade de se pesquisar qual é o mecanismo de ação do vírus no organismo humano que pode provocar a morte. Outro ponto considerado essencial é desvendar quais fatores levam o paciente a ficar mais suscetível à ação do vírus.

O Brasil foi o primeiro país a confirmar que a zika poderia provocar morte em adultos. Três dos óbitos aconteceram no ano passado.As novas confirmações de morte são de pacientes que se contaminaram neste ano.Laboratórios oficiais investigam ainda a causa de outras 49 mortes suspeitas de terem sido provocadas pelo vírus. 

Além do Brasil, os Estados Unidos também confirmaram uma morte provocada pelo zika. O caso, divulgado em abril, é de um homem de 70 anos. Ele teve a infecção tratada, mas morreu em consequência de uma hemorragia. 

Casos. No Brasil, o primeiro paciente a morrer por zika foi um homem do Maranhão. O resultado, divulgado em novembro, foi analisado com cuidado por causa das condições do paciente. Ele apresentava lúpus, uma doença que pode complicar-se de forma expressiva quando o organismo é infectado por bactérias ou por vírus. 

No segundo caso, confirmado dias depois, a paciente, jovem, não tinha, até a infecção, problemas graves de saúde. Os primeiros sintomas apresentados foram dor de cabeça, náuseas e pontos vermelhos na pele e nas mucosas, em setembro. Ela morreu no fim de outubro. A terceira paciente que morreu tinha 20 anos. Ela ingressou no hospital do Rio Grande do Norte com queixas respiratórias. O óbito aconteceu em 12 dias.

 
       
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"Órfãos" dos planos lotam clínica popular

O ESTADO DE S. PAULO - SP METRÓPOLE Matéria 12/06/2016

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Foi no mês dc janeiro que a empresária Eliene Pereira Andrade, de 42 anos, sentiu na pele os efeitos da crise econômica. Com a queda crescente de clientes cm seu restaurante popular no Butantã, zona oeste de São Paulo, ela fechou o comércio. Teve de optar por manter o colégio particular dos filhos e cancelar o convênio médico, que custava R$ 1.737 para ela c mais quatro pessoas. Eliene e a família migraram para o Sistema Único de Saúde (SUS). E não é o único exemplo.

Também por causa da crise, o contador Ademir Alegria, de 66 anos, decidiu cancelar o plano de saúde, de RS 1.200. Portador de hepatite c sem convênio, ele passou a buscar atendimento em uma clínica particular popular, com consulta a RS 98.

Assim como Eliene c Ademir, 1,9 milhão de brasileiros perderam o plano de saúde nos últimos 18 meses, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Foi no fim de 2014 que a tendência de crescimento de clientes desse mercado se inverteu e o número de beneficiários começou a cair, passando de 504 milhões, cm novembro daquele ano, para 484 milhões em abril de 2016.

A queda de beneficiários de planos vem trazendo dois principais impactos para o sistema de saúde brasileiro. Por um lado, mais pessoas passam a ser dependentes da rede pública, já sobrecarregada pela alta demanda e recursos insuficientes. Por outro, clínicas particulares com preços mais acessíveis, de olho nos órfãos dos convênios, abrem cada vez mais unidades e diversificam a oferta de procedimentos.

"O plano de saúde é sensível a emprego c renda", diz Mario Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Para o especialista, o que mais preocupa é que, enquanto a demanda cresce, o investimento no sistema público cai. "Este seria o momento de o SUS receber mais recursos para estar preparado para atender mais pessoas", opina.

Demora. A dificuldade de acesso a especialistas na rede pública já é sentida por quem perdeu o plano de saude. A empresária Eliene reclama da demora para conseguir agendar uma consulta. " Estou com uma dor de cabeça muito forte desde fevereiro e acho que pode ser por causa de um problema na visão. Fui ao posto de saúde e consegui uma data com o clínico-geral só para setembro." Para quem não quer esperar, a alternativa tem sido pagar consultas particulares em clínicas populares. No último ano, o contador Ademir já passou por gastroenterologista, urologista c cardiologista, pagando cerca de R$ 100 por atendimento. "Faço o acompanhamento da hepatite c também os checkups que preciso por um preço que, para mim, é justo", diz ele.

Na rede dr.consulta, o número de especialistas e procedimentos oferecidos cresce mês a mês, assim como o de unidades. Em cinco anos de existência, já são 12 centros médicos inaugurados e mais de 40 especialidades disponíveis. Dependendo do valor, o custo dos tratamentos pode ser parcelado em até dez vezes sem juros. "O número de atendimentos cresce 15% mensalmente e, no último mês, aumentou 30%", diz Marcos Fu-mio, vice-presidente da área médica do dr.consulta. A empresa pretende chegar a 30 centros médicos até o fim do ano.

No nicho do pronto-atendimento, a rede Dr. Agora também expande suas atividades, com consultas a RS 89. Em um ano, foram cinco unidades inauguradas, algumas delas dentro de estações do metrô. "Com o cenário atual do Brasil, a demanda ficou ainda maior", diz Guilherme Berardo, cofundador c CEO do Dr. Agora.

Para Mario Scheffer, as clínicas particulares podem resolver problemas mais simples, mas os casos mais complexos continuarão a ser direcionados para o sistema público. "Em qualquer necessidade de maior complexidade, a pessoa vai voltar a depender do SUS c, como essas clínicas não têm ligação com o sistema público, esses pacientes terão de começar o processo desde o início", alerta.

Rede chega a ter fila de espera de médicos

 Enquanto hospitais e ambulatórios públicos sofrem com falta de médicos, a rede de clínicas dr.consulta tem fila de espera de 250 desses profissionais a espera de uma vaga de emprego. Hoje, a empresa tem 450 autores, e a estimativa é de que esse número chegue a 1 mil com a inauguração de mais 18 unidades ate o fim do ano.

Para Marcos Fumio, vice-presidente da área médica da dr.consulta, a procura é causada por vários fatores, entre eles o modelo de remuneração e o tipo de serviço executado. "O pagamento não é fixo. O médico tem bônus de acordo com a avaliação que recebe dos pacientes. O que posso dizer é que ele ganha mais por consulta do que o que é pago por um plano de saúde, e ainda se envolve em um projeto que tem um cunho social. Vale mais a pena para ele trabalhar no dr.consulta do que arcar com todas as despesas de um consultório particular, por exemplo." Logo após terminar a residência cm otorrinolaringologia, a médica Samanta Dallagnese, de 33 anos, trocou empregos em hospitais públicos e em clínicas onde atendia planos de saúde pelo dr.consulta. "No SUS, a gente sabe que o tratamento acaba sendo muito aquém do que deveria e os planos pagam pouco. Aqui reccDO um salário justo, fazendo algo diferente", diz ela, que trabalha na rede quatro dias por semana, em período integral./f.c.

 
       
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As doenças que afetam 13 milhões. E são raras

O ESTADO DE S. PAULO - SP METRÓPOLE Matéria 12/06/2016

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O técnico cm eletrônica Fábio Almeida tinha 12 anos quando viu o pai adoecer, acometido por dores terríveis. Em pouco tempo, os sintomas evoluíram: perda de sensibilidade em pernas e braços, fraqueza, atrofia muscular. Tinha para miloidose, neuropatia degenerativa c hereditária. Morreria aos 46 anos pela doença que também matou pai, avó e bisavô.

Aos 36 anos, Almeida descobriu que tinha a mesma doença dos antepassados. Como o técnico em eletrônica, 13 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de doença rara -aquelas que afetam menos de 65 pessoas cm grupos de 100 mil habitantes. Essas enfermidades levam pacientes a procurar, em média,dez médicos antes de receber o diagnóstico. Muitas vezes enfrentam uma batalha judicial para conseguir o tratamento.

Desde o ano passado, os pacientes aguardam que o Ministério da Saúde estabeleça protocolos clínicos para 12 síndromes raras, entre elas a paramiloidose. Os procedimentos que vão orientar todo o tratamento, indicar centros de referência, profissionais adequados c os medicamentos recomendados para cada tipo de enfermidade foram anunciados há um ano.

Hoje, para conseguir a maioria dos remédios que vão garantir melhor qualidade de vida, as famílias de pacientes com doenças raras recorrem à Justiça - os gastos com demandas judiciais do Ministério da Saúde saltaram de R$ 139,6 milhões, em 2010, para R$ 1,2 bilhão em 2015. Só neste ano, já foram desem bolsados R$ 6864 milhões. Dos 20 medicamentos mais demandados por ações judiciais, 12 foram incorporados ao SUS entre 2014 e 2016. Estados e municípios também são acionados, elevando ainda mais os valores. "A judicialização existe por falta de lei ou de regulamentações", afirmou Almeida, que preside a Associação Brasileira de Paramiloidose.

Ao receber o diagnóstico, ele recorreu à Justiça para garantir o medicamento que interrompe a progressão da doença e custa RS 700 mil anuais. Recebeu o remédio por dois anos, com algumas interrupções. Até que decidiu inscrever-se cm uma pesquisa para novo medicamento. Pela lei brasileira, os pacientes que fazem parte de ensaios clínicos têm direito a receber o medicamento por toda a vida, caso se comprove eficaz. "Quero me livrar dos pedidos judiciais." Almeida assumiu um risco: pode estar recebendo há 13 meses o placebo. Só ao fim da pesquisa os pacientes saberão quem estava no "grupo-controle" e quem realmente estava sob tratamento. "Não sei em que grupo estou. Mas o importante é que em dois meses começa uma nova fase em que todos os pacientes vão receber o medicamento. Não dependo mais do governo." Rotina. Não é o caso da dona de casa Simone A rede, de 51 anos, que frequenta tanto o Fórum de São Gonçalo, cidade na região metropolitana do Rio, que os ascensoristas já a reconhecem. A cada três meses, ela ingressa com ação para garantir ao filho Thiago, de 30 anos, o fornecimento da fórmula que dá ao rapaz os nutrientes de que precisa. Aos 19 anos, Thiago foi diagnosticado com homocistenúria, disfunção que interfere na síntese de proteínas. O tratamento custa RS 10 mil mensais.

Para o professor Natan Monsores, da Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília e coordenador do Observatório de Doenças Raras, o estabelecimento de protocolos clínicos é fundamental para romper o que classifica de "ciclo perverso". "A indústria farmacêutica toma reféns tanto os pacientes quanto o governo. Ela vende a ideia de que o medicamento experimental e o que o paciente tem de consumir c força por tabela o governo a comprar o medicamento sem licitação, sem negociar o preço, sem transferência tecnológica para o Brasil", afirmou.

Com o estabelecimento de protocolos, o governo reconheceria a existência desses pacientes e teria maior poder de barganha com os laboratórios, disse o coordenador. O Observatório de Doenças Raras desenvolve aplicativo para celular, o Raras-Net, que deixará informações sobre as principais doenças raras à disposição de profissionais de saúde.

Para unir pacientes de doenças raras, para que eles tenham mais força de pressão política, a Sociedade Brasileira de Genética Medica, cm parceria com a agência Tino Comunicações e associações de pacientes, criou o portal Muitos Somos Raros. "Os portadores dessas doenças têm dificuldade de conhecer pessoas com a mesma condição, de encontrar informações em português e, principalmente, corretas", disse a geneticista Lavínia Schuler-Facciniue, presidente da sociedade. Governo. Procurado, o Ministério da Saúde informou que o SUS oferece atendimento para prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de pacientes com doenças raras c conta com 36 protocolos. Em nota, lembra que "ampliar e atualizar os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas" estão entre as ações prioritárias apresentadas pelo ministro Ricardo Barros em 13 de maio, mas não estabelece prazos para as 47 síndromes que aguardam a regulamentação dos procedimentos.

 
       
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Jogos terão centro para monitorar casos da doença

O ESTADO DE S. PAULO - SP ESPORTES Matéria 12/06/2016

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Embora classifiquem como muito baixo o risco de ocorrência de zika durante a Olimpíada, as Secretarias da Saúde do município e do Estado do Rio pre-paramváriasfrentes de monitoramento de casos suspeitos da doença, principalmente nos locais de competição e nos alojamentos dos atletas.

A partir de 29 de julho, uma semana antes da abertura dos Jogos, a prefeitura do Rio ativará o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS), estrutura já montada durante a Copado Mundo e que funcionará dentro do Centro de Operações municipal.

"Teremos um time de especialistas, com médicos, membros do Ministério da Saúde e observadores da Organização Mundial da Saúde. Eles vão receber notificações de aumento de incidência de sintomas como febre e manchas vermelhas, além de monitorarem outras doenças também, como diarreia", explica Betina Durovni, subsecretária de promoção, atenção primária e vigilância da Secretaria Municipal da Saúde.

A Secretaria Estadual também participará do monitoramento, com especial atenção a ocorrências notificadas dentro dos locais de competição e da

Vila Olímpica. "A equipe começa a trabalhar às 7 horas e encerra o expediente em torno de duas horas após a última atividade dos Jogos. Ela vai monitorar tudo o que acontece em todas as unidades de saúde, nos locais de competição e também na policlínica que fica dentro do alojamento dos atletas. O principal sinal da zika são as manchas vermelhas pelo corpo e é obrigatório que qualquer caso de pessoa que tenha isso em qualquer unidade de saúde relacionada aos Jogos, ou atletas ou família olímpica, seja informado ao centro de operações para que seja feita a investigação e os exames laboratoriais", diz Alexandre Chieppe, subsecretário de vigilância em saúde da Secretaria Estadual da Saúde.

O centro contará com 12 especialistas por turno. Eles estarão atentos às redes sociais. Outra forma de monitoramento que as autoridades sanitárias pretendem usar é um aplicativo lançado pelo Ministério da Saúde para a Olimpíada. Batizado de Guardiões da Saúde, ele permite ao usuário relatar seu estado de saúde e sintomas. "Como é georreferenciada, vamos poder monitorar qualquer alteração no estado de saúde dos usuários nas diferentes regiões da cidade. O aplicativo ainda tem outras funcionalidades, como informara localização da unidade de saúde e da farmácia mais próximas", explica Chieppe.

Preocupados com a má repercussão internacional do surto de zika no Brasil, as secretarias têm divulgado que o número de casos da doença tem caído expressivamente desde o último mês e que o risco de um turista ou atleta contrair a doença é quase nulo.

 
       
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Atletas buscam informações com amigos no Brasil

O ESTADO DE S. PAULO - SP ESPORTES Matéria 12/06/2016

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Marcio Dolzan / Rio

Apesar do esforço do governo e do Comitê Rio-2016 em tranquilizar os estrangeiros alegando baixa incidência do mosquito Aedes aegypti no mês dos Jogos Olímpicos, a transmissão do vírus zika está entre as principais preocupações dos atletas. O tema é recorrente em jornais do mundo todo e em conversas entre os competidores em torneios disputados no exterior.

Goleiro da seleção brasileira de polo aquático, Slobodan Sorovê "exagero"na preocupação dos colegas. "Moro no Rio de Janeiro, na zona sul. Nunca fui para a zona norte ou para outra parte da cidade, mas para mim aqui está como na Sérvia, como em Belgrado ou outra cidade da Europa", compara.

O sérvio naturalizado brasileiro, duas vezes medalhista olímpico, tem repassado sua tranquilidade para os estrangeiros. "Tem muita gente falando que está perigoso. Eu não compreendo isso. Vírus zika é algo muito perigoso quando a mulher está grávida, mas como eu não posso ficar grávido é como um vírus normal. Eu tenho explicado isso na Sérvia", afirma.

Fato é que até mesmo os homens, cujo impacto do vírus é menor, demonstram receio com o zika. É o caso do norte-americano do atletismo, Aries Merritt, campeão olímpico em Londres-2012.

"Como tenho baixa imunidade,pode ser um problema", disse. O recordista mundial dos 110 metros com barreiras precisou fazer um transplante de rim em 2015 depois de ser diagnosticado com uma rara doença renal, que chegou a atingir sua medula óssea. Apesar do risco à saúde, Merritt não cogita ficar fora dos Jogos Olímpicos.

Mais alarmado está o velejador português José Costa, que faz dupla com Jorge Lima na classe 49er. Ele diz "achar estranho" que a prevenção seja tão pouco comentada. "Vai ser um escândalo se algum atleta for infectado", completa.

A dupla não contará com a torcida da família no entorno da Baía de Guanabara nos Jogos Olímpicos. "A mulher do Jorge é carioca, vive em Portugal e, tal como a minha, não vai estar no Rio em agosto."

A percepção de Miriam Nagl, golfista número 1 do Brasil, mudou nos últimos tempos. Na Alemanha, foi procurada por estrangeiros em busca de conselhos e se mostrou absolutamente tranquila com a situação. No entanto, hoje a opinião seria um pouco diferente. "Em março, eu não estava preocupada. Recentemente estive no Rio por uns dias e havia mais mosquitos. Se alguém me perguntasse agora, diria apenas para usar repelente todos os dias."

Ela assegura que continua se sentindo "a salvo" no ambiente. "Devemos tomar as precauções regulares, mas a situação do vírus zika não me impede de ir ao Rio. O vírus é um pouco preocupante, mas espero que o repelente resolva."

 
       
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Embaixadas orientam turistas sobre o País

O ESTADO DE S. PAULO - SP ESPORTES Matéria 12/06/2016

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O Rio de Janeiro espera receber 500 mil turistas estrangeiros durante os Jogos. Apesar da preocupação global diante do surto do vírus zika, a previsão continua a mesma. As desistências pontuais, especialmente de mulheres grávidas, devem ser compensadas pelo fluxo de visitantes isentos de visto. A 54 dias da abertura da competição, embaixadas e consulados agem para deixar os visitantes informados. As orientações englobam saúde, segurança e transporte.

Os dez órgãos ouvidos pelo Estado recomendam uso de calças compridas, camisetas de manga longa e repelente para evitar a picada do mosquito Aedes aegypti - transmissor de dengue, zika e chikungunya. A missão diplomática dos Estados Unidos repassa as informações dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) aos cidadãos americanos.

Além das medidas básicas, o Consulado-Geral da Alemanha no Rio acrescenta que se deve evitar engravidar nas oito semanas seguintes à viagem e diz que "as grávidas são aconselhadas a, na volta, consultar um ginecologista." O Consulado-Geral do Canadá também alerta: "As pessoas devem discutir com seus médicos antes de viajarem para o Rio." A situação ainda tem sido acompanhada de perto pelo Consulado-Geral da Rússia.

A segurança é outra preocupação. Dez mil exemplares de folhetos estão sendo distribuídos por agências de turismo japonesas, e algumas palestras estão no planejamento da Embaixada do Japão. O Consulado-Geral da França também organizou um encontro no Rio a 100 dias dos Jogos e repassou o conselho de "não comprar ingressos de cambistas". O ConsuladoGeral da Itália conta com apoio de uma companhia aérea na divulgação das informações.

A instável situação política brasileira é lembrada pela Embaixada da Austrália, que diz para os australianos ficarem longe de protestos. O mesmo conselho é dado pelo governo britânico, preocupado com possíveis incidentes violentos nas manifestações. "Greves envolvendo transporte e segurança podem ocorrer. Monitorar a mídia local para atualizações", ressalta.

O deslocamento está na lista de recomendações do Consulado-Geral do Canadá. "Dirigir é perigoso no Brasil. Ultrapassagens imprudentes, velocidade excessiva e péssima manutenção das estradas fazem o Brasil ter uma das taxas de acidentes mais altas do mundo", destaca.

Em contrapartida, as diferenças culturais estão entre as prioridades do Consulado-Geral da China. "Recomendamos que busquem conhecer a história e os costumes brasileiros, respeitem as normais sociais, façam viagens de maneira civilizada e amizade com os brasileiros." Os Estados Unidos também falam em uma visita "agradável". "A campanha #USinRIO envolverá brasileiros e americanos no espírito da competição."

 
       
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Reajuste de planos de saúde individuais supera inflação pelo 8º ano consecutivo

O ESTADO DE S. PAULO - SP ECONOMIA E NEGÓCIOS Matéria 13/06/2016

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Em meio ao aumento do desemprego e elevação do custo de vida, os gastos com saúde estão fazendo peso extra no orçamento do brasileiro. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou, na semana passada, um reajuste de até 13,57% nos planos de saúde individuais, a oitava alta seguida acima da inflação. Paralelamente, os remédios subiram 9,55% nos últimos dois meses, resultado do reajuste autorizado de até 12,5% em vigor desde abril.

"Os preços dos planos de saúde estão subindo acima do custo de vida do consumidor. Isso mostra que é necessário que a ANS passe a regular todos os tipos e não só os individuais", opina Joana Cruz, pesquisadora em saúde suplementar do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Apesar das queixas dos órgãos de defesa do consumidor, o reajuste está dentro das normas. A ANS determina teto para o reajuste dos planos individuais com base na média das altas aplicadas nos coletivos, que têm livre negociação de preço.

Qualquer que seja o tipo do plano, a escalada do custo de vida está forçando os brasileiros a rever os gastos nessa área. Em um ano, do primeiro trimestre de 2015 ao mesmo período deste ano, 1,3 milhão de consumidores abandonaram a saúde suplementar. Dois terços (ou 887 mil) eram clientes de planos empresariais, uma indicação de que o aumento dos custos penaliza principalmente os desempregados. Os planos individuais ou familiares também encolheram: 224 mil saíram de circulação, ou quase 17% dos cancelamentos.

"A precificação dos planos de saúde deveria ser melhor. Um cliente com histórico saudável e que faz exercícios físicos, por exemplo, poderia pagar menos pelos planos de saúde", afirma Renata Vilhena Silva, especializada em direito à saúde do escritório Vilhena Silva.

Na família da empresária Henriette Ferrer Alves, 48 anos, moradora da zona leste de São Paulo, o custo mensal de R$ 2,1 mil para os planos de saúde de- la, do marido e dos três filhos não cabia mais nas contas. Por isso, eles não contam mais com plano de saúde há oito meses.

Dona de uma empresa que compra e revende material reciclável, Henriette viu seu faturamento cair 60% no ano passado. "Em 30 anos nunca passamos por isso", conta. Com dois filhos (de 18 e 25 anos) estudando em faculdades particulares e mais uma filha de 8 anos em uma escola particular, a prioridade foi a educação.

O relações públicas Leonardo Vinhas, 37 anos, abriu mão de seu plano no início de 2015. Demitido em 2013, ele teve o direito de permanecer no plano pagando o mesmo valor - R$ 380. Por determinação da ANS, quem é demitido pode manter o plano por mais dois anos. "Desde o início do ano passado estou vivendo como freelancer. As contas não fecham", diz.

A decisão de deixar o plano não foi trivial. Vinhas tem catarata de nascença, agravada por um forte astigmatismo. No segundo semestre do ano passado, sua visão começou a piorar. Os médicos indicaram a realização de uma cirurgia, ao custo de R$ 16 mil. Receoso sobre a qualidade do SUS, ele considera duas opções: poupar o máximo para pagar a cirurgia ou contratar um novo plano.

Se a decisão de Vinhas for a segunda alternativa, novos obstáculos podem estar à frente. Uma pesquisa do Idec mostrou que, no ano passado, metade dos planos individuais anunciados pelas operadoras de saúde e registrados na ANS não estava disponível para venda.

"As regras estabelecidas pela ANS tornaram esse produto pouco interessante às empresas e a oferta desapareceu", diz Luiz Augusto Carneiro, superintendente do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), ligado às operadoras. Nos cálculos da entidade, os reajustes não compensam a escalada de custos do setor. Em 2015, o índice de custos médico-hospitalares subiu 19,3%, ante uma inflação de 10,67%.

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Demissão 

Quem foi demitido pode manter o plano empresarial se contribuía com parte do pagamento. O prazo mínimo é seis meses e o máximo, dois anos. O valor total da mensalidade passará a ser arcado pelo usuário 

Contrato 

É possível reduzir a mensalidade ao limitar a abrangência (municipal, estadual ou nacional), tipo de atendimento (internação ou ambulatorial) ou tamanho da rede 

Compare 

Pesquise nos sites das operadoras a cobertura oferecida. Às vezes é possível achar uma rede credenciada parecida a um preço menor 

Coletivo 

Sindicatos e grupos de profissionais também podem contratar planos coletivos. A vantagem é que estes planos são mais baratos do que os individuais 

Reajuste 

Cuidado com "falsos" planos coletivos. São planos para duas, três ou mais pessoas em que você tem de apresentar o CNPJ de uma empresa. Os reajustes não são controlados pela ANS e as operadoras entendem que podem cancelar o contrato a qualquer momento

 
       
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Zika pode permanecer no organismo por meses

O GLOBO - RJ RIO Matéria 11/06/2016

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O zika pode permanecer no organismo por mais tempo do que supunham cientistas. Casos investigados por uma rede de pesquisa no Rio mostram que o vírus é capaz de voltar a se manifestar em pessoas que desenvolveram síndrome de GuillainBarré, encefalite e encefalomielite. Além disso, há sinais de que pode causar distúrbios cognitivos, como perda de memória e dificuldades de raciocínio, em alguns desses pacientes.

A rede estuda também casos de distúrbios neurológicos graves em pacientes com chicungunha. Um deles é o de um homem que morreu em março após desenvolver uma forma grave de Guillain-Barré. O coordenador da rede, o neurologista Osvaldo Nascimento, professor titular de neurologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e presidente da Associação de Neurologia do Estado do Rio de Janeiro (ABNRJ/Anerj), conta que o paciente foi atendido num hospital do Rio, teve grave paralisia e acabou por não resistir.

- São casos mais raros, mas que, por sua gravidade, precisam de prioridade. Também temos observado uma espécie de persistência do zika e casos mais graves ligados ao chicungunha. O zika parece se esconder no sistema nervoso e reemergir meses depois, por gatilhos que ainda desconhecemos. Uma das possibilidades que investigamos é que ele se torne crônico em alguns casos. Como e por quê, não sabemos ainda - afirma.

EVENTO DISCUTIRÁ CASOS

Nascimento organiza hoje no Rio, no Instituto de Neurologia Deolindo Couto, da UFRJ, um fórum para pesquisadores sobre os distúrbios neurológicos associados ao zika e ao chicungunha. Alguns dos maiores especialistas do Brasil vão debater casos de síndrome de GuillainBarré, encefalite e meningoencefalite, entre outros problemas neurológicos, vistos em pacientes que contraíram os vírus.

A rede integrada por Nascimento reúne médicos e cientistas da UFF, UFRJ, Fiocruz, Dasa e PUC-RS, entre outras instituições. Eles têm acompanhado cerca de 50 pessoas com distúrbios neurológicos associados à infecção por zika ou chicungunha. Todos os pacientes são do Grande Rio, atendidos em hospitais das redes pública e privada.

Alguns pontos preocupam os pesquisadores. O primeiro é a persistência do vírus zika.

- Em alguns casos, a pessoa aparentemente se recupera. Mas a doença, a síndrome de Guillain-Barré, por exemplo, volta a se manifestar após semanas ou meses. Uma hipótese é que o zika se mantenha latente nos neurônios e algum fator de natureza imunológica o reative. Vírus como o do herpes-zóster fazem isso. Não sabemos como esses vírus realmente agem. Existe uma possibilidade de que possam causar uma espécie de doença crônica, uma Guillain-Barré de evolução prolongada. Isso é algo que precisa ser investigado - explica o médico.

SINAIS DE DEMÊNCIA

Outra preocupação dos pesquisadores é o aparecimento de comprometimento cognitivo em alguns desses pacientes.

- Temos observado casos de comprometimento da memória recente, dificuldades de raciocínio e até sinais de demência. Mas é cedo para saber o motivo e a evolução. Isso parece ocorrer em pequeno percentual de pacientes com distúrbios neurológicos relacionados ao zika. Esse será um dos destaques a serem debatidos no fórum - observa Nascimento.

"O zika parece se esconder no sistema nervoso e reemergir meses depois, por gatilhos que ainda desconhecemos" Osvaldo Nascimento Professor de neurologia da UFF

 
       
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Especialista: ainda há muita confusão no diagnóstico

O GLOBO - RJ RIO Matéria 11/06/2016

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a que preocupa os pesquisadores são os casos de neurite aguda ligada a infecções tanto por zika quanto por chicungunha. Ela causa, entre outros sintomas, dores e dormência nos pés e nas mãos, que acompanham o quadro infeccioso por um desses dois vírus.

- Essa neurite melhora espontaneamente, desaparecendo com os demais sintomas de virose, mas costuma ser debilitante. Por vezes, é confundida com a síndrome de GuillainBarré. O chicungunha costuma ser ligado a problemas como artrite e miosite, mas cabe lembrar que, em alguns casos, observamos neurite isolada ou em associação com artrites, particularmente nos punhos. Ainda há muita confusão e dúvida no diagnóstico - diz o neurologista Osvaldo Nascimento.

Segundo ele, estudos da UFF sugerem que a lesão nervosa associada à infecção por zika em alguns casos é diferente da tipicamente observada na síndrome de Guillain-Barré: - Partes diferentes dos nervos são afetadas.

MENOR RISCO DURANTE JOGOS

Ainda de acordo com o neurologista, o diagnóstico e o tratamento de infecções pelo zika evoluíram em poucos meses, desde que foi decretada emergência nacional, em novembro de 2015: - Avançamos muito para pouco tempo. Mas o caminho à frente ainda é imenso.

Ele assegura que não há motivo para atletas e turistas temerem vir à Olimpíada do Rio.

- O risco de transmissão diminui no inverno. Mas cuidados devem ser tomados. Na verdade, os EUA, por exemplo, têm doenças que causam danos tão graves quanto o zika, transmitidas também por mosquitos. A febre do Oeste do Nilo é tão ou mais grave que o zika - frisa.

 
       
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Três dias para alimentar o corpo e a alma

O GLOBO - RJ RIO Matéria 12/06/2016

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Um mercado gastronômico, uma feira de artes, um palco para apresentações artísticas e também oficinas para adultos e crianças, sempre ligadas ao universo da alimentação. Assim será o Mercado B, evento inédito que O GLOBO promove no próximo fim de semana num espaço de nove mil metros quadrados onde ficava o antigo Walmart, na Avenida das Américas, ao lado do VillageMall, na Barra.

De sexta-feira a domingo, o local vai reunir uma programação descolada e alternativa, com a presença de quiosques de restaurantes famosos, food trucks, aulas com chefs premiados e intervenções artísticas. O evento, com entrada gratuita, tem patrocínio do Sistema Fecormércio e apoio de Deli Delícia, Unimed e Chevrolet.

Nomes de destaque na gastronomia e nas artes já confirmaram presença no Mercado B, como os chefs Claude Troi-gros, Natacha Fink e Kátia Barbosa e os artistas plásticos Vik Muniz, Carlos Vergara, Afonso Tostes e Aderbal Ashogun. A cada noite, haverá uma apresentação trazendo uma dobradinha entre eles para o público. Oferecidos pelo Sesc, os shows que encerram a programação de cada dia são outro destaque: vão se apresentar Pedro Luís, Donatinho e Julia Bosco e Jesuton (veja a programação completa ao lado).

- O Rio Gastronomia é um sucesso e já entrou para o calendário da cidade, e muitos leitores nos pediam outro evento como ele ao longo do ano. Mas queríamos fazer diferente, e assim nasceu o Mercado B, com um conceito de unir gastronomia, diversão e artes - explica Maurício Lima, diretor de Audiência do GLOBO. - Ao longo de três dias, teremos grandes nomes da cozinha e das artes em encontros inéditos, além de shows, oficinas e feira de produtores.

A comida é o principal item do cardápio de atrações. Estão sendo montados quiosques dos restaurantes Barsa, Na-ga, Tia Penha, Entretapas e Academia da Cachaça, que vão apresentar menus especiais. No Entretapas, por exemplo, o público poderá conferir o talento do chef Jean Santos na famosa paella e tomar deliciosas sangrias. Entre os trucks, participam do evento Cogu, Hare Burger, Cozinha Artagão, Monsier B & Brasserie Rosário, TapiTapioca, Steak Me, Brauni, Delfina e Suddog, da chef Roberta Sudbrack. Charmosas food bikes também vão estacionar por lá, de marcas como Amo Churros e Le Sorbet. Além disso, o Social Foodtruck Seara estará oferecendo degustações gratuitas para o público. Com a proposta de apresentar um pouco da culinária de diversas partes do mundo, será instalada uma loja da Deli Delícia. Os visitantes vão poder conferir quitutes como o pastel de nata e bacalhau (R$ 5), a bruschetta (R$ 12) e a empanada (R$ 5).

PARA COMPRAR E LEVAR PARA CASA

O Mercado B vai abrigar duas grandes feiras. A Carioquíssima Gourmet terá artigos de decoração e a presença de produtores de gastronomia, em barracas de doces, compotas, drinques, chás e sanduíches, entre outras. Já o espaço do Sítio Moinho, apresentado pela Unimed, venderá hortaliças e legumes, além de frutas da estação. Tudo orgânico. De lá, o público ainda pode levar para casa pães, biscoitos sem glúten e sucos de frutas e vegetais prensados a frio. Mais saudável impossível!

No espaço infantil, alimentos reutilizados servirão de base para muita diversão com arte em oficinas. Já os adultos podem aprender a fazer drinques e horta em vasos em oficinas do Senac. Essas atividades são gratuitas, com vagas preenchidas por ordem de chegada e sujeitas à lotação.

Entre uma delícia e uma oficina, não faltará diversão. No sábado, a partir das 14h, o Coletivo Pernaltas, que atua sobre pernas-de-pau, fará uma intervenção cênica com o musical "Piatofato" No domingo, no mesmo horário, a festa fica por conta do Bando de Palhaços, com cortejo "Rio do samba ao funk". Obras do paisagista Roberto Burle Marx, do artista Rubens Gerchman e intervenções artísticas do coletivo Opa-vivará serão outro destaque.

Os assinantes com a carteirinha do Clube O GLOBO Sou + Rio terão descontos especiais no Mercado B. No Tapi Tapioca, ele ganha uma tapioca de doce de leite com limão e flor de sal na compra de qualquer tapioca salgada. No Cogu, há desconto de 20% no sanduíche Cogu na chapa. Serão dados ainda descontos de 10% no Le Sorbet e no Hare Burguer. Confira os descontos oferecidos na página clubeoglobo.com.br.

Na sexta-feira, o evento vai das 16h às 22h. No sábado e domingo, do meio-dia às 22h. Para quem for de carro, o estacionamento será no VillageMall. Saiba mais em mercadob.com.br.

 
       
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Agora é para valer: alergênicos serão informados no rótulo

O GLOBO - RJ ECONOMIA Matéria 12/06/2016

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A indústria de alimentos até tentou, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não aceitou o pedido de prorrogação do prazo para adequação e todos os produtos fabricados, a partir do próximo dia 3, deverão conter no rótulo um alerta sobre a presença de ingrediente que possa causar alergia. A resolução, publicada em julho do ano passado, deu um ano para as empresas se adequarem à nova regra. Surgiu após uma grande mobilização popular de pais e mães que enfrentam dificuldades para identificar quais alimentos os filhos alérgicos podem consumir. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), cerca de 8% das crianças e 5% dos adultos têm algum tipo de alergia alimentar, que pode causar desde um simples vômito a um choque anafilático. Em alguns casos, o único tratamento possível é evitar o consumo dos alimentos que causam alergia.

Com a entrada em vigor da nova norma, passa a ser obrigatória a informação sobre a existência de 17 alergênicos: trigo (centeio, cevada e aveia), crustáceos, ovos, peixes, amendoim, soja, leite de todos os mamíferos, amêndoa, avelã, castanha de caju, castanha do Pará, macadâmia, nozes, pecã, pistaches, pinoli, castanhas, além de látex natural (presente em luvas usadas na manipulação durante o processo de produção). A informação deve vir precedida da expressão "Alérgicos: Contém" ou "Alérgicos: Pode conter".

REGRA GARANTE DIREITO CONSTITUCIONAL A Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) diz reconhecer como legítima a demanda dos consumidores e garante que dois terços dos alimentos vendidos pelas mais de cem empresas associadas, que representam 70% do setor, já estão adequados às novas regras. A entidade afirmou que os fabricantes estão "realizando todos os esforços" para cumprir o prazo estabelecido pela reguladora. Segundo a Abia, as dificuldades estão em colher informações sobre os ingredientes com toda a cadeia de fornecedores e identificar a ocorrência de contaminação cruzada. A indústria usa essa expressão para os casos em que um produto passa a conter traços de um alimento alergênico acidentalmente, porque foi manipulado num mesmo compartimento durante alguma etapa de fabricação.

Ao negar o pedido de adiamento do prazo, o diretor da Anvisa Renato Porto ressaltou que a indicação de alergênicos nos rótulos é fundamental para que o consumidor exerça o seu livre direito de escolha que, neste caso, evita riscos ao consumidor e garante o direito constitucional à saúde e à alimentação adequada. Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), complementa lembrando que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece como um direito básico a informação sobre riscos à saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2010 e abril de 2016, foram realizados, em todo o Brasil, 3.344 atendimentos por conta de alergia a alimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). Cerca de um quinto deles, ou seja, 705, necessitou de internação, devido a reações mais graves.

- Hoje, a população alérgica não consegue ter certeza sobre a possibilidade de consumir um produto nem mesmo ligando para o SAC das empresas, que falham ao informar sobre a composição. É uma irresponsabilidade querer adiar esse prazo. Afinal, as empresas têm de saber o que colocam em seus produtos - avalia a nutricionista.

Patricia Capella é mãe de Francisco, de 7 anos. Ela descobriu que o filho era alérgico às proteínas do leite quando ele tinha oito meses. Ao provar pela primeira vez um leite diferente do materno, o bebê imediatamente inchou, ficou roxo e tossia sem parar. Patricia teve de correr para o pronto-socorro, onde recebeu o diagnóstico. Desde então, alimentálo tornou-se um desafio diário, que requer muita informação, criatividade e zelo. E, mesmo com muitos cuidados, os sustos e as idas à emergência de hospitais não deixaram de acontecer.

- Algumas empresas já trazem informação no rótulo, mas muita coisa a gente aprende conversando com outras mães ou na prática mesmo. Essa nova lei vai ajudar muito. É fundamental. Quando você lê na embalagem que tem traço de algum alimento que seu filho é alérgico você não compra. Mas, se não diz nada, você compra e corre o risco. E isso atrapalha o tratamento, que é uma dieta que, se bem feita, você acredita que com o passar do tempo o organismo pode até passar a aceitar aquele alimento - explica a mãe de Francisco.

A advogada Cecilia Cury, fundadora e coordenadora do Põe no Rótulo, movimento determinante para a criação da resolução, confirma que parte dos alimentos industrializados que estão no mercado já traz informações sobre alergênicos no rótulo, principalmente os fabricados por multinacionais ou exportados, que têm de estar adequados a regras semelhantes existentes em outros países. E critica o pedido de adiamento da indústria: - Estamos há dois anos discutindo a criação dessa regra. As indústrias participaram desde o início. Não foram pegas de surpresa.

Cecilia considera a resolução uma vitória e espera que seja apenas um primeiro passo para que as empresas adotem uma nova postura: - Esperamos que não fique somente nessa lista. Mas, se houver relatos de alergia amilho, à canela, por exemplo, as empresas acrescentem esse alerta no rótulo.

A nutricionista do Idec lembra que a indústria já é obrigada a informar a presença de dois alergênicos no rótulo de alimentos: glúten e tartrazina, um pigmento sintético usado como corante em refrigerantes, geleias, balas, caldos de carne etc.

MAIOR RISCO EM CRIANÇAS A incidência de alergias alimentares é maior entre as crianças (leite, trigo e ovos são as mais comuns) do que em adultos (a castanhas, amendoins e crustáceos) explica a alergista e diretora da Asbai, Ana Paula Moschione Castro. O diagnóstico não é simples, pois reações causadas por esses alimentos, como diarreia, vômito, urticária e queda de pressão também são comuns a outras doenças. Segundo Ana, quem desenvolve a alergia quando criança tem mais chances de, ao longo dos anos, passar a tolerar o alimento e poder consumi-lo.

- O tratamento é o mesmo para todos. Para não ter a alergia, basta não consumir o causador. Não se sabe com precisão o que desencadeia as alergias, mas o histórico familiar conta muito - destaca a nutricionista da Asbai.

Segundo a Anvisa, as empresas que descumprirem a nova regra estão sujeitas a notificação, interdição, fechamento e multa, que vai de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, dependendo da gravidade da infração. Denúncias sobre descumprimento da regra poderão ser encaminhadas à reguladora e às vigilâncias sanitárias municipais. Deve-se ficar alerta, pois produtos fabricados até a data de entrada em vigor da nova regra podem ser vendidos, sem informações sobre alergênicos, até o fim do prazo de validade.

 
       
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Receio na Saúde

CORREIO BRAZILIENSE - DF BRASIL Matéria 13/06/2016

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Especialista temem retrocesso na saúde pública em meio às ameaças causadas pelo vírus da gripe H1N1 e o zika vírus, responsáveis por mortes e doenças. O motivo depreocupação é a proposta de limite de gastos apresentada pelo presidente interino Michel Temer e por opiniões do ministro da Saúde, Ricardo Barros. O receio de entidades e técnicos do próprio Ministério é de que o orçamento se torne ainda mais escasso.

O presidente interino, Michel Temer, já garantiu que não vai alterar os percentuais relativos aos gastos com Saúde e Ecucação não serão alterados.

Antes da proposta de limite de gastos apresentada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, três projetos já preocupavam especialistas da área e técnicos do Ministério da Saúde. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 143 desobriga um piso de despesas no setor, feitas por estados e prefeituras. A Lei 13.097/15 autoriza o investimento de capital estrangeiro em serviços de saúde. A PEC 451, proposta pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), obriga as empresas a fornecerem planos de saúde aos trabalhadores urbanos e rurais.

A autorização de entrada de capital estrangeiro inclui construção e manutenção de hospitais, inclusive, filantrópicos, com participação direta ou indireta. Uma nota técnica do Ministério da Saúde ressalta que isso pode desfigurar o SUS. A regra "entra em conflito" com o sistema. O documento critica o uso de capital externo no setor filantrópico. Como o cidadão pode abater parte dos gastos com saúde no Imposto de Renda, a nota avalia que o investimento estrangeiro causará acesso indireto a subsídios e afetará a arrecadação tributária. Não haveria garantias de aumento de leitos.

A PEC de Meirelles impede que despesas com saúde e educação atreladas ultrapassem a inflação do ano anterior. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, chegou a dizer que "o país precisa rever o direito universal à saúde", mas depois recuou por causa da má repercussão. O Ministério da Saúde estima que R$ 35 bilhões do setor sejam perdidos em 2017 se for aprovada a PEC 143, que acaba com os pisos de 12% e 15% de gastos em saúde nos estados e nas prefeituras, respectivamente. A proposta aguarda votação em segundo turno no Senado.

O Conselho Nacional de Saúde, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva e o Centro de Estudos Brasileiros em Saúde criticam as mudanças. "É desconhecer completamente o processo de subfinanciamento histórico do SUS e a realidade da saúde pública brasileira, especialmente nesses anos de epidemia de dengue e de zika vírus", disse o conselho em nota. "Os gastos públicos em ações e serviços públicos de saúde estão estagnados desde 2000 em 1,7% do PIB, ou seja, o ministro da Fazenda quer uma economia de 1,5% a 2,0% do PIB retirando recursos do já insuficiente orçamento do Ministério da Saúde."

A professora de saúde coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro Lígia Bahia afirma que, se for aprovada, a PEC 143 coloca em risco o financiamento da área. "A proposta é cortar o que já estava sob restrição", disse. "São proposições incompatíveis com sistemas públicos universais. A ideia geral não explicitada é a da privatização da saúde em um momento de recessão. Ou seja, sem emprego e diminuição de renda, como será possível pagar pela saúde?"

 
       
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Às vésperas dos 60 anos, planos sobem até 130%

CORREIO BRAZILIENSE - DF ECONOMIA Matéria 13/06/2016

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Os abusos contra os usuários de planos de saúde não têm fim. E quanto mais próximo eles estão dos 60 anos, maiores são os excessos. Não por acaso, a Justiça está repleta de processos contra convênios médicos movidos por pessoas que chegaram aos 59 e estão tendo as mensalidades reajustadas em até 130%. Como sabem que, a partir dos 60 anos, não poderão mais aumentar os planos por idade, a cada quatro anos, as empresas exageram na mão no último ano em que a regra é permitida. Para os tribunais, as operadoras agem de má-fé e descumprem o Estatuto do Idoso por meio de correções extorsivas.

A professora desempregada Helen Maria Borges da Cruz, 59 anos, que o diga. Em março deste ano, o convênio dela, oferecido pela Amil, ficou 70,5% mais caro. A mensalidade saltou de R$ 786 para R$ 1.340. Motivo: mudança de faixa etária. Antes que Helen completasse 60 anos, neste mês de junho, a operadora aplicou o reajuste. Sem condições de pagar o boleto, só lhe restou recorrer à Justiça. A professora conta que, vai ao hospital toda semana para tomar uma injeção como parte de um tratamento de artrite e osteoporose. Segundo os médicos, a medicação será mantida pelo resto da vida, pois as doenças fragilizam ossos e articulações do corpo, facilitando fraturas e deformações. "É um tratamento extremamente necessário", diz.

Ela conta que, quando recebeu a fatura do convênio com o aumento, entrou em pânico. "Pensei: não tenho como pagar. Acabou. Só não desmaiei porque me considero uma pessoa forte", relata. Sem alternativa, entrou com uma ação judicial, exigindo que a Amil voltasse a cobrar o valor anterior ao reajuste. "Peguei o contrato da seguradora e o laudo médico e dei entrada no tribunal, solicitando a redução do valor", conta. Em menos de um mês, veio a alegria: a Justiça concedeu a liminar favorável a Helen e a operadora foi obrigada rever o valor da mensalidade.

Manobras
As regras de reajustes fixadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) são claras. Além dos aumentos anuais, que, sistematicamente, têm ficado acima da inflação, as operadoras podem aplicar uma correção nas mensalidades a cada quatro anos, a partir dos 18. No total, são 10 faixas. Por lei, o valor do plano com o último reajuste pode ser, no máximo, seis vezes superior ao vigente após a primeira correção. E mais: variação de preços acumulada entre a sétima e a 10ª faixas não pode superar a taxa verificada entre a primeira e a sétima. As operadoras, contudo, arrumam um jeito de burlar a lei.

Advogada da Proteste Associação de Consumidores, Lívia Coelho é enfática: "A despeito de as regras serem claras, as operadoras aplicam pequenos reajustes durante um período na tentativa de mascarar o aumento aos 59 anos". Segundo ela, a manipulação é deliberada para driblar as regras da ANS. Por isso, a Proteste entrou com pedido no Ministério Público Federal (MPF) para que investigue a prática e proteja os consumidores. O advogado José Maria Ribas sugere que os usuários de planos de saúde denunciem os excessos aos órgãos de defesa do consumidor e à ANS, que pode reverter o aumento aplicado pela empresa sem a necessidade de entrar na Justiça. "Mesmo que não consiga algo favorável com a agência, o consumidor pode obter uma manifestação formal para ser usada no processo", diz ele.

Nos últimos 12 meses, a ANS registrou 420 reclamações de beneficiários com idade de 59 e 60 anos, relatando abusos dos convênios médicos. No Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), foram quase 1,7 mil em dois anos. Esses números, contudo, poderiam ser muito maiores se as pessoas não estivessem recorrendo diretamente à Justiça, reconhece a advogada Estela Tolezani, do escritório Vilhena Silva Advogados. "Os consumidores não estão conseguindo ter os problemas resolvidos nos Procons. Então, vão para os tribunais", afirma. Em 2014, o escritório entrou com 95 ações de reajustes abusivos aos 59 anos. No ano passado, foram 134, alta de 41%. "A maioria dos casos é de reajustes de 70%. Mas temos ações com correção de até 130%", relata.

Outro lado
A Justiça foi o único caminho encontrado pelo médico José Álvaro de Barcellos, 59, completados em novembro do ano passado. A comemoração, no entanto, veio com uma surpresa nada agradável. Ele teve dois aumentos de uma única vez, o da faixa etária e o anual permitido em lei. "Ganhei um ótimo presente de aniversário. A mensalidade do meu convênio com a Amil quase dobrou, subiu 93,5%, passando de R$ 841 para R$ 1.627", relata. Em duas semanas, ele conseguiu uma liminar e, em três meses, uma sentença suspendendo o reajuste feito pela empresa. Em comunicado, a Amil informa que a "operação está fundamentada na Lei dos Planos de Saúde (9.656/98) e demais regulações do setor". A operadora destaca ainda que cabe recurso nas decisões judiciais.

A ANS recomenda que, caso o consumidor julgue o reajuste irregular ou abusivo, seja em planos coletivos, seja em planos individuais, é importante registrar uma reclamação com a operadora e denunciar ao órgão por meio dos canais ativos de comunicação. "O prazo máximo para a adoção das medidas necessárias à solução da reclamação é de até 5 dias úteis, em casos assistenciais, e de até 10 dias úteis, para não assistenciais, como o tema reajuste", destaca.

Diretor executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), José Cechin nega aumentos abusivos nos convênios e assegura que as operadoras se baseiam em despesa por faixa etária. "Dos 54 aos 58 anos, a média de custo é de R$ 3,9 mil per capita. Aos 59, passa a ser R$ 8 mil. Isso significa que  o gasto dobra. Segundo ele, as correções se baseiam na pesquisa da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), que analisa estatísticas mundiais.

 
       
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Amil é obrigada a fornecer convênio

AGORA - SP GRANA Matéria 11/06/2016

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Veja a matéria no site de origem:
http://origin.misc.pagesuite.com/pdfdownload/d75f881d-eb8d-400e-a4c2-7886ae3b2140.pdf

 
       
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Servidor pode perder plano de saúde por falta de pagamento

DIÁRIO DE ITABIRA - MG CIDADE Matéria 10/06/2016

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Há pelo menos seis meses, a Prefeitura está repassando valores menores do que o devido à Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Municipais de Itabira (Cosemi) e à Unimed.

 A dívida acumulada já soma R$ 2,6 milhões e devido a isso, cerca de seis mil associados à Cosemi podem ter os planos de saúde suspensos. "Até este valor nós conseguimos segurar os atendimentos para que a Prefeitura pudesse pagar essa dívida gradualmente. Só que esse valor foi ultrapassado e a Prefeitura ainda não nos deu uma posição concreta e formal. Só nos deu a intenção de pagar, mas como isso será feito ainda não foi acordado", declarou o médico e presidente da Unimed Itabira, Virgilino Quintão Torres Cruz.

Segundo ele, as negociações vêm sendo feitas há algum tempo, mas a Prefeitura alega dificuldades em quitar a dívida. A expectativa é que no próximo dia 15 o Executivo efetue o pagamento de R$ 1,6 milhão. Só então o atendimento aos associados poderá ser mantido. "Não vai pagar a dívida no total, mas volta para um valor de segurança que nos permite manter a operação dos planos de saúde. Nem Cosemi, nem Unimed, e nem servidor querem que o plano seja inviável", afirmou.

Mensalmente, aproximadamente R$ 900 mil deveriam ser repassados à Unimed. O valor corresponde à contrapartida do Município e o que é descontado na folha de pagamento do servidor. "Essa parte que vem do salário do servidor, a Prefeitura nos fala que está nos repassando. Não houve nenhum mês que o repasse não tenha sido feito. Mas, incompleto, nesses últimos seis meses, estamos sempre tendo", disparou Virgilino Quintão.

A Unimed Itabira tem 19.300 clientes, desse total, seis mil são associados à Cosemi. O plano de saúde é oferecido ao servidor municipal há 14 anos. Virgilino Quintão defende que a cooperativa tem que ser economicamente viável. Caso contrário, segurar essa inadimplência por muito tempo pode atingir um valor que dificilmente será recuperado e inviabilize a cooperativa.

"Se o valor atual crescer mais, a própria cooperativa vai correr um risco de insolvência, dificuldades financeiras e contábeis, que na verdade a gente já tem passado. Se o acordo de pagamento não for realizado, na condição mínima, existe o risco dos servidores perderem os planos de saúde. A gente tem que pensar na nossa sobrevivência também enquanto empresa e cooperativa. A gente precisa de uma posição da Prefeitura", frisou.

O presidente da Unimed argumenta, ainda, que o contrato da cooperativa é de suma importância para a Unimed Itabira, para o servidor e para sobrevivência da própria Cosemi. Ele lembrou que grande parte dos associados tem interesse, principalmente, no plano de saúde e, caso o benefício seja suspenso muitos cooperados talvez deixem a Cosemi.

 
       
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Médicos de família podem baratear planos

ESTADO DE MINAS - MG ECONOMIA Matéria 12/06/2016

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Ivan Luiz Coelho, de 68 anos, costuma procurar um médico, por conta própria, sempre que não se sente bem. O aposentado, como a maioria dos brasileiros atendida pelos planos de saúde, não tem vínculo com um clínico de referência. Ele escolhe o médico orientando-se pelo tipo de dor e pela intuição. O modelo de assistência brasileiro, focado no atendimento primário com especialistas e nas consultas em Pronto Socorro, é caro para o usuário e está com o alerta aceso: pode se tornar impagável. Por isso, aumentam as iniciativas de estímulo para o retorno do clínico geral ou médico de família, que ajudaria a baratear o sistema.

Os planos de saúde tiveram reajuste recorde esse ano e a previsão é que os preços continuem a subir sistematicamente. Em 10 anos, a alta acumulada pelos planos familiares supera em 60% a inflação do país, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e, no médio prazo, os altos preços podem expulsar usuários do sistema. A reforma no modelo de atendimento dos planos, no entanto, pode ajudar a dar fôlego aos custos.

Segundo cálculo feito pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), considerando os reajustes por faixa etária, (que se somam à correção anual da fatura dos convênios), em 30 anos o plano de saúde se tornaria impagável. Em 2040 o Brasil terá 27% de sua população idosa, mais que o dobro dos 12% de hoje.

O brasileiro está envelhecendo rápido e vivendo mais. A notícia é boa, mas as doenças crônicas vão se multiplicando com a idade, e, se não forem tratadas preventivamente, traçam um panorama explosivo para os custos do consumidor que financia os convênios. É nesse momento que os especialistas do mercado defendem a volta do clínico, profissional que o aposentado Ivan Luiz ainda não frequenta.

O tradicional médico de família, conhecido no passado, mas que hoje está sumido da praça, pode ajudar a conter custos e deixar o plano até 40% mais barato. Isso porque o médico de referência trabalha preventivamente com os usuários, o que evita o agravamento das doenças crônicas, reduzindo o número de internações, que representam um dos principais custos do sistema.

Apesar de pesquisas mostrarem os benefícios da atenção primária - ao contrário do que ocorre em países europeus e também no Canadá e Austrália -, no sistema brasileiro o usuário foca seu atendimento nas consultas com especialistas ou no Pronto Atendimento, onde de uma só vez, o consumidor consulta, faz exames e recebe sua receita para medicamentos. "É um modelo de desorganização e desperdício", aponta José Augusto Ferreira, diretor de provimento de saúde, da Unimed-BH.

Segundo o executivo, há três anos a operadora está desenvolvendo um projeto de atenção primária, que no momento tem 25 mil usuários. O programa focado no atendimento com o clínico de referência, ou médico de família, que acompanha o paciente e é responsável por encaminhá-lo ao especialista, apontou para uma redução de 32% no número de internações e queda de 15% nas reinternações. "Enquanto o custo do sistema aumenta cerca de 18% ao ano, nesse modelo (da atenção primária) os custos crescem ao ritmo de 4%." Ferreira calcula ainda que o custo do plano de saúde individual, na comparação com o modelo tradicional, encolhe em até 40%.

OBSTÁCULOS Inverter a lógica do sistema não é uma tarefa fácil e nem de curto prazo. Ivan Pinheiro, por exemplo, paga a mensalidade de R$ 1.127 para ele e um dependente. No momento, o aposentado faz consultas com um neurologista e toma cinco medicações para manter a saúde em boa forma. Ivan sente falta de ter um acompanhamento integral e por isso está em busca de um geriatra. No seu próprio plano o acesso é difícil, a oferta é fraca. "Ainda não consegui marcar o clínico porque no meu plano de saúde existem apenas três profissionais da área e a procura é grande. Gostaria de ter um médico com uma visão de todo o corpo", explica.

A agência reguladora dos planos de saúde lançou um projeto para o tratamento integral ao idoso. "É preciso que a reforma no sistema seja feita de forma ampla e não apenas para a população idosa", ressaltou o economista Luis Carneiro, superintendente executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), durante participação do 3º Congresso Nacional de Atenção Integral à Saúde, promovido em Belo Horizonte pela Unimed-Brasil.

Até 70% da população com mais de 60 anos tem mais de duas doenças, associadas ao processo de envelhecimento. Segundo o executivo do IESS, hoje o sistema de saúde realiza 8 milhões de internações ao ano - os maiores de 59 anos são responsáveis por 2 milhões delas. A projeção é que em 2030 o número dobre, atingindo 4,2 milhões de internações.

As reformas no sistema de saúde chegam bem mais devagar que a velocidade dos reajustes. Um plano de saúde, contratado diretamente pelo usuário maior de 60 anos, pode custar a partir de R$ 700 e as correções têm sido acima da alta do custo de vida.

O diretor de desenvolvimento e marketing da Unimed do Brasil, Edevard Araújo, acredita que crise da economia que tem feito os planos de saúde perderem usuários, pode impulsionar mudanças no modelo assistencial, com atendimentos que tragam mais qualidade e menor custo.

 
       
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Extorsão para quem está perto dos 60

ESTADO DE MINAS - MG ECONOMIA Matéria 13/06/2016

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Brasília - Os abusos contra os consumidores de planos de saúde não têm fim. E quanto mais próximo estão dos 60 anos, maiores são os excessos. Aos 59, ou em anos anteriores, as operadoras estão aplicando reajustes abusivos que chegam a 130% nos aumentos por faixa etária. Apesar de não descumprir o Estatuto do Idoso, especialistas e o próprio Judiciário têm entendido que as correções são extorsivas.

É a situação da professora desempregada Helen Maria Borges da Cruz, 59 anos, que a toda semana vai ao hospital tomar injeção por conta do tratamento de artrite e osteoporose. E, ao que tudo indica, o tratamento será mantido pelo resto da vida, já que as doenças fragilizam os ossos e as articulações do corpo, facilitando fraturas e deformações. Não fosse pelo plano de saúde, ficaria dependente do Sistema Único de Saúde (SUS). "É um tratamento extremamente necessário", diz.

E por pouco quase perdeu o convênio, mas não por vontade dela. Em março, a Amil, a empresa que oferece o plano, reajustou em 70% a mensalidade do convênio, que saltou de R$ 786 para R$ 1.340. O motivo: a correção por variação de faixa etária. Antes que fizesse 60 anos, o que ocorre neste mês, a operadora aplicou o ajuste. Em vez de pagar o boleto, Helen entrou na Justiça.

"Não conseguiria mais paga. Entrei em pânico quando eu vi o valor e pensei: "acabou, não tenho mais condições". Eu só não desmaiei porque me considero uma pessoa forte, mas eu chorei muito de tristeza", relata. Sem alternativas, ela decidiu entrar com a ação judicia.

Em menos de um mês, veio a alegria: a juíza concedeu a liminar favorável à Helen e a Amil foi obrigada a cobrar o valor anterior. "Não sei o que poderia acontecer se o tratamento fosse interrompido. Mas acho que seria algo extremamente doloroso e prejudicial. E não quero nem pensar mais nisso", admite.

PRÁTICA MASCARADA A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleceu critérios para evitar os reajustes abusivos aos idosos. Além dos aumentos anuais, as operadoras podem aplicar uma correção a cada faixa etária estabelecida - sendo 10 o total. Como o valor da última não pode ser superior a seis vezes o valor da primeira e a variação de preços acumulada entre a sétima e a décima faixas não pode ser superior à variação acumulada entre a primeira e a sétima, muitas empresas aplicam reajustes pequenos ao longo dos grupos de idade na tentativa de mascarar o reajuste aos 59 anos, diz Lívia Coelho, advogada da Proteste.

"O que temos percebido é que, para tentar burlar, as operadoras estão estipulando um reajuste mais baixo nas faixas iniciais e depois compensando com uma alta elevada no final, de forma que a soma não seja superior ao que prevê a resolução", conta. Por causa dos abusos, ela entrou com pedido no Ministério Público Federal (MPF) para que o órgão investigue a prática e proteja os consumidores lesados.

Entre 1º de junho de 2015 e 31 de maio, a ANS registrou 420 reclamações de beneficiários com 59 e 60 anos, que relatam que os planos foram reajustados de forma abusiva. O número caiu, frente ao registrado no ano anterior.  Mas a advogada Estela Tolezani, do escritório Vilhena Silva Advogados, explica que os usuários não estão conseguindo resolver os problemas nos Procons. "Eles estão indo para a Justiça."

Em 2014, o escritório entrou com 95 ações por reajustes abusivos aos 59 anos, relacionados à mudança de faixa etária. No ano passado, esse número saltou para 134, um aumento de 41%. Enquanto em 2015 a empresa ingressou com uma média de 11 processos por mês, até  maio foram impetradas na Justiça 61 ações.

Apesar de muito particulares, os relatos dos consumidores têm em comum a desolação. "Nas reuniões, eles chegam falando que, se não conseguirem êxito, ficarão sem plano de saúde na velhice." Principalmente diante da atual conjuntura, ficar sem o convênio é algo que consumidor nenhum quer. "A maioria dos casos que chegam para nós são de reajustes de 70%. Mas já pegamos casos de correções de 130%. Um aumento elevadíssimo desses impossibilita muitas pessoas de honrarem com as mensalidades", analisa Estela Tolezani.

Em comunicado, a Amil informa que a "operação está fundamentada na Lei dos Planos de Saúde (9.656/98) e demais regulações do setor". A empresa ressalta que normas da ANS preveem o reajuste anual de mensalidade, conforme custos médicos apurados, além de ajuste por mudança de faixa etária - sendo a última variação de preços permitida até os 59 anos. A operadora destaca que ainda cabe recurso nas decisões judiciais.

O diretor-executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), José Cechin, declara que as operadoras se baseiam em despesa por faixa etária. "Dos 54 aos 58 anos, a média de custo é de R$ 3.900 carteiradas per capita. Aos 59 anos, passa a ser de R$ 8.000. Isso significa que a pessoa foi para um grupo etário com amplitude que gasta o dobro do outro."

 
       
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Cooperativismo será tema do Ciclo de Seminários

O DIÁRIO DE CAMPOS Matéria 12/06/2016

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O cooperativismo é uma das formas de organização produtiva que tem colhido êxitos no país e também em Campos não é diferente. Com o objetivo de discutir as experiências bem sucedidas no município, a Câmara Municipal realiza, no próximo dia 29, a oitava edição do Ciclo de Seminários Pós-Petróleo/Novos Rumos do Desenvolvimento para a discussão do tema.

"Será uma grande oportunidade de debatermos essa grande ideia, que é o cooperativismo, que visa acumulação de forças produtivas para o desenvolvimento econômico e o fortalecimento dessas atividades para obter melhores condições de competir no mundo globalizado", afirmou o presidente da Câmara Municipal de Campos, vereador Edson Batista (PTB).

O parlamentar destacou: "Vamos mostrar as experiências positivas que têm sido desenvolvidas em Campos, além dos critérios e exigências para a constituição de uma cooperativa", ressaltou o presidente do Legislativo.

Palestrante do Banco Central

Além das maiores cooperativas instaladas no município como a Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro Ltda (Coagro), a Unicredi e a Unimed, outras organizações de menor porte como a Cooperativa de Produtores Rurais de Brejo Grande e outras estão sendo convidadas para o evento.

Ainda de acordo com o presidente da Câmara Municipal, um palestrante do Banco Central (BC) será convidado para participar do evento, objetivando oferecer informações sobre as exigências para organização de uma cooperativa.

"O cooperativismo é uma filosofia e um modelo socioeconômico capaz de unir desenvolvimento com bem-estar social, com base na participação democrática, na solidariedade e na autonomia, visando as necessidades do grupo, acima do lucro, na busca do equilíbrio e justiça entre os cooperados", destacou Batista.

Segundo também o presidente do Legislativo campista, "é um movimento que precisa ser mais estimulado e disseminado, é o que iremos fazer aqui na Câmara Municipal de Campos".

 
       
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Morre Edmundo Castilho, fundador da Unimed Santos

BRASIL COOPERATIVO Matéria 13/06/2016 09:07:00

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Brasília (10/6/16) - O corpo do médico Edmundo Castilho, uma das figuras mais importantes para o cooperativismo brasileiro, foi enterrado na tarde de hoje, em Santos, interior paulista. Ele morreu na manhã desta quinta-feira, aos 86 anos, de infarto, em casa. Castilho foi um dos responsáveis pela fundação e desenvolvimento da cooperativa União dos Médicos (Unimed).

Em 18 de dezembro de 1967, ele e outros 22 médicos fundaram a primeira cooperativa medica do país. A partir daí, o grupo, presidido por Castilho, passou a visitar cidades interessadas em adotar o modelo do cooperativismo e logo a Unimed se expandiu, primeiro pelo interior de São Paulo e, em seguida, para o restante do país.

  Para organizar institucionalmente todas as singulares e federações, que começaram a ser criadas naquela época, a Unimed do Brasil foi fundada em 28 de novembro de 1975, durante assembleia de cooperados. Castilho presidiu o grupo até 2001.

O médico é autor de dois livros: "Ética e solidarismo na Saúde, a trajetória de vida de Edmundo Castilho" e "Razões do Tempo", uma coletânea de artigos que escreveu ao longo da vida. 

Edmundo Castilho cursou medicina na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba; fez residência médica na Santa Casa de Santos (SP), onde se especializou nas áreas de ginecologia e obstetrícia.

 
       
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Idealizador e fundador do Sistema Unimed morre aos 86 anos

EASYCOOP Matéria 13/06/2016 09:07:00

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Com profunda tristeza, a Unimed do Brasil comunica o falecimento de Edmundo Castilho, idealizador e um dos fundadores do Sistema Unimed. Ginecologista e obstetra, Castilho morreu, ontem, quinta-feira (9), aos 86 anos. O sepultamento foi realizado hoje no Cemitério Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos (SP).

  Motivado pelo desejo de defender a dignidade da profissão médica e o direito dos pacientes de receber um atendimento de saúde de qualidade, Edmundo se uniu a outros 22 médicos para fundar a União dos Médicos - Unimed, em Santos, no dia 18 de dezembro de 1967. Ele presidiu a primeira operadora do Sistema Unimed, a Unimed Santos. E também foi presidente da Unimed do Brasil de 1975 - ano de fundação da cooperativa responsável por representar institucionalmente o Sistema Unimed - até 2001. Como legado, Castilho deixa o maior sistema cooperativista de saúde do mundo, considerado também a maior rede de assistência médica do Brasil.

  "A união do cooperativismo com a prática da medicina foi essencial para propiciar uma revolução no que era praticado até então, no próprio relacionamento entre médico e paciente e no modo como o setor era administrado. Somente um verdadeiro visionário poderia estruturar tal conjunção e promover o crescimento desse modelo, tornando a palavra Unimed sinônimo de medicina no Brasil", lamentou Eudes de Freitas Aquino, atual presidente da Unimed do Brasil.

 
       
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MPF/SC requer que plano de saúde retire cláusulas que negam tratamentos permitidos por lei

PLANTÃO NEWS JUSTIÇA/SEGURANÇA Matéria 11/06/2016 11:07:00

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O Ministério Público Federal em Joinville requereu à Justiça Federal o início da execução definitiva de sentença para que a Unimed-Joinville comprove que retirou as cláusulas que excluíam a cobertura de tratamento de saúde não previsto de forma expressa no art. 10 da Lei nº 9.656/98 e nos parágrafos únicos dos arts. 4º e 5º da Resolução CONSU nº 10/98 dos contratos do "Plano de Referência" já existentes.

A Unimed-Joinville deve comprovar também que não tem negado cobertura a qualquer pedido de tratamento/medicamento/exame que não esteja entre as exceções previstas na legislação.

O plano de saúde deve ainda, no prazo de 15 dias, demonstrar que reembolsou todos os contratantes que tiveram negada a cobertura de tratamento/exame/medicamento por motivo extra-legal.

O MPF/SC requereu também que a Agência Nacional de Saúde demonstre que vem fiscalizando os contratos de prestação de assistência médico-hospitalar firmados pela Unimed-Joinville, aplicando as penalidades previstas em lei, quando caracterizada a negativa de tratamento por motivo não previsto na legislação.

ACP nº 2000.72.01.005538-7

 
       
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Saúde Suplementar debate equilíbrio financeiro

PORTAL NACIONAL DE SEGUROS SEGUROS Matéria 12/06/2016 08:00:00

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Workshop realizado no Rio reúne principais lideranças do mercado

Um debate sobre o equilíbrio econômico da Saúde Suplementar reuniu, em workshop, representantes da FenaSaúde, da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) e da Unimed, com apoio da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nesta quinta-feira (9/6), no Rio de Janeiro.

Na abertura evento, o diretor executivo da FenaSaúde, José Cechin, defendeu uma regulação do setor equilibrada. "Não pode ser partidária nem para o consumidor nem para a empresa. É necessário olhar para o equilíbrio do mercado de saúde", afirmou ele.

Cechin destacou a importância da transparência e da informação de qualidade. E alertou também que a regulação não deve acarretar custos adicionais que não sejam essenciais para o aperfeiçoamento do mercado e melhora da qualidade do atendimento, particularmente neste momento de crise.

De acordo com o diretor-adjunto de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS, Cesar Serra, alguns temas debatidos não são novidades para o setor. "Nosso objetivo aqui é manter a sustentabilidade e estabilidade do sistema, especialmente no momento atual." Já Eraldo Cruz, superintendência de Regulação da Unimed do Brasil, destacou que as operadoras buscam cumprir a regulação.

O encontro também contou com a participação de Reinaldo Scheibe, presidente da Abramge, e Antonio Carlos Abbatepaolo, diretor executivo da instituição, entre outras lideranças do mercado.

Ainda na pauta do workshop Equilíbrio econômico-financeiro na Saúde Suplementar , temas como "Plano de Contas Padrão e DIOPS XML"; "Provisões Técnicas - RN nº 393/15"; "Acompanhamento econômico-financeiro e monitoramento estratégico - RN nº 400/16"; e "Regimes especiais e oferta pública - RN nº 401/16 e RN nº 384/15".

 
       
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Unimed Curitiba lança campanha assinada pela Heads

PORTAL NACIONAL DE SEGUROS Matéria 13/06/2016 09:06:00

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A Unimed Curitiba lança, neste fim de semana, uma campanha promocional para vendas de planos para pessoa física. O objetivo principal da ação é divulgar a 'Promoção Carência Zero', que garante carência zero para consultas e exames laboratoriais.

"Queremos reforçar a marca e aproximá-la dos futuros clientes, ofertando condições especiais para que se tornem beneficiários Unimed Curitiba", afirma Valéria Lopes, supervisora de Marketing da cooperativa.

A veiculação da campanha, criada pela Heads Propaganda, será feita de forma integrada, para atingir o maior número possível de consumidores em potencial. As ações, que terão duração de três meses, contarão com filme, anúncios em jornais e revistas, landing page, spot para rádio, Google display e Youtube Trueview.

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Ficha-Técnica

Cliente: Unimed Curitiba

Produto: Planos de Saúde - Pessoa Física

Agência: Heads Curitiba

Campanha: Carência Zero

Direção de criação: Fábio Miraglia

Diretor de criação digital: Jimmy Nisgoski

Criação: Bruno Leite e Danilo Nagami

Criação Digital: Murilo Lense e Rafael Sudol

Atendimento: Silvia Rohrig, Fabíola Molteni e Maru Mendoza

Gerente de projetos digital: Daniela Andres e Leandro Krassuski

Mídia: Felipe Zétola, Franciane Pedroso, Thany Moraes

RTVC: Fabiano Proença e Letícia Novaes

Produtora: Deiró Filmes

Diretor: Thiago Artimonte

Trilha: Canja

Spot: Canja

Produção Gráfica: Bianca Mascarenhas

Finalização: Maico Melo

Foto: Ernst Photography

Aprovação do cliente: Antonio Carlos de Farias, Marcelo João, Valéria Lopes, Bruna Kotaka e Andreia Tanaka.

 
       
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