Radar Unimed Diário | 20 de dezembro de 2016 | edição 1161
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Unimed Vitória conquista acreditação máxima da ANS
Unimed Vitória conquista acreditação máxima da ANS - A Unimed Vitória acaba de conquistar a Acreditação Máxima da ANS:... (FOLHA VITÓRIA - ES - 20/12/2016)

Com arrecadação aos frangalhos, Estado reconhece dificuldades em repasses a hospitais
Ao anunciar autorização de repasses para o Hospital São José, de Criciúma, o governador Raimundo Colombo fez um paralelo com as unidades... (NOTÍCIAS DO DIA - SC - 20/12/2016)

Recomeço com a Chape
RADIALISTA QUER VOLTAR a narrar no mesmo dia em que o clube reestreará na Arena Condá (ZERO HORA - RS - 20/12/2016)

Unimed nacional amplia recursos de app móvel para beneficiários empresariais
Por meio do app, usuários podem acessar o cartão digital do convênio médico, canais de atendimento,extratos de utilização do plano e rede credenciada, entre outras funções (COMPUTER WORLD - 19/12/2016)

Radialista que sobreviveu à tragédia da Chapecoense quer narrar primeiro jogo de 2017
(DIÁRIO CATARINENSE - ON LINE - 19/12/2016)

Unimed-Rio: médicos decidem futuro da cooperativa nesta terça-feira
Para evitar liquidação, finanças têm de ser aprovadas em assembleia (O GLOBO - ON LINE - 20/12/2016)

Ex-motorista da Unimed usava até o cartão de crédito de Jarbas
O motorista Ronaldo Henrique Barbuglio, condenado por comandar uma tentativa de homicídio tentado contra o médico Orlândo Cândido Rosa... (REGIÃONOROESTE.COM.BR - 20/12/2016)

Unimed Ji-Paraná premia colaboradores por ideias de sucesso
Ideias de colaboradores que podem gerar resultados receberam reconhecimento da Unimed (RONDÔNIA DINÂMICA - 19/12/2016)

"Dia 9 de janeiro quero voltar a trabalhar", diz o jornalista Rafael Henzel
O jornalista Rafael Henzel, sobrevivente da tragédia com a delegação da Chapecoense na Colômbia, deve sair nesta segunda-feira (19) do... (GLOBO NEWS - 19/12/2016)

 
 
Notícias de interesse
   

Terapia psicodélica
Série de estudos mostra que alucinógenos têm eficácia contra doenças mentais (O GLOBO - RJ - 20/12/2016)

Ministro da Saúde apresenta linha de crédito para filantrópicos do Paraná
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participou nesta segunda-feira (19), em Curitiba, da cerimônia de apresentação da linha de crédito... (BONDENEWS - PR - 19/12/2016)

Questão de saúde (Editorial)
Permitir o aborto não implica disseminá-lo, mas torná-lo mais seguro e proteger a mulher (O GLOBO - ON LINE - 20/12/2016)

O médico de família e os planos de saúde
O médico de família está cada vez mais presente no discurso e na prática das operadoras de planos de saúde, e já temos diversas iniciativas... (PORTAL NACIONAL DE SEGUROS - 19/12/2016)

Nova edição da Revista Opinião.Seg discute questões contemporâneas
A Editora Roncarati acabou de lançar a 13ª edição da revista eletrônica Opinião.Seg, com 104 páginas e 14 artigos sobre temas atuais... (PORTAL NACIONAL DE SEGUROS - 19/12/2016)

Órteses e Próteses: FenaSaúde aponta avanços para coibir fraudes e defende a implementação de outras medidas
ANS apresenta relatório final do Grupo de Trabalho Externo de Órteses, Próteses e Materiais Especiais Após quase dois anos de trabalho... (PORTAL NACIONAL DE SEGUROS - 19/12/2016)

O médico de família e os planos de saúde (por Dr. Paulo Poli Neto e Dr.Cadri Massuda)
O médico de família está cada vez mais presente no discurso e na prática das operadoras de planos de saúde, e já temos diversas iniciativas... (SUL 21 - RS - 20/12/2016)

Doença misteriosa deixa Bahia em alerta
Nos últimos dias, 11 pessoas apresentaram fortes dores musculares e eliminaram urina preta na Bahia. Especialistas desconfiam do tipo de peixe consumido (VEJA - ON LINE - 20/12/2016)

 
 
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Unimed Chapecó: Divulgado novo boletim sobre estado de saúde de Alan Ruschel e Rafael Henzel

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Novo programa de Auditoria Web em UTI para a Unimed Norte Fluminense

Unimed Santos inaugura Ambulatório em Mongaguá

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Emoção dos participantes marca encerramento da Gincana Colaborativa da Unimed Fortaleza

Reginaldo Tavares parabeniza Unimed João Pessoa e destaca protagonismo da cooperativa

Unimed Poços reúne colaboradores para comemorar seus 25 anos

Campanha de Natal da Unimed Pindamonhangaba beneficia entidades assistenciais do município

Unimed Centro-Oeste Paulista adere à campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids

31º CBTD tem participação de colaboradora da Unimed Araguaína

Na Unimed Goiânia Central de Atendimento promove gincana entre os colaboradores

 
 
 
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Terapia psicodélica

O GLOBO - RJ SOCIEDADE Matéria 20/12/2016

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Estudos atestam a ação de ayahuasca e LSD, conta ANA LUCIA AZEVEDO. Ao observar células-tronco humanas que originam neurônios proliferarem prodigiosamente em seu laboratório, o neurocientista carioca Stevens Rehen ficou surpreso. Menos pelas células-tronco, cujo estudo é um dos pioneiros no Brasil. E sim pela substância que fez com que elas se multiplicassem, com potencial terapêutico contra a depressão, o mal de Alzheimer e a síndrome de Down. A substância é a harmina, um dos compostos ativos da psicodélica ayahuasca. E o estudo do grupo de Rehen, publicado este mês na revista científica "PeerJ", um dos mais recentes da nova ciência dos psicodélicos.

Ayahuasca, LSD e psilocibina (composto ativo do chá de cogumelo) são alvo de uma série de estudos médicos em Estados Unidos e Europa. No Brasil, as pesquisas se concentram na ayahuasca, cujo uso religioso é permitido e regulamentado desde 2010. Os psicodélicos acenam com a possibilidade de tratar o hoje incurável, sem causar dependência ou efeitos nocivos, segundo cientistas. Eles têm obtido sucesso no tratamento da depressão severa, do distúrbio de estresse pós-traumático e da dependência química em álcool, nicotina, cocaína e crack.

E, no início do mês, grupos das universidades americanas Johns Hopkins e de Nova York mostraram que uma única dose de psilocibina alivia uma das mais piores angústias que o ser humano pode sofrer, aquela causada pela aproximação inexorável da morte em pacientes com câncer. Oitenta pessoas foram tratadas e três quartos se livraram da depressão e da ansiedade intoleráveis por até seis meses - o tempo que o estudo durou. A pesquisa foi publicada no periódico "Journal of Psychopharmacology".

- Uma só sessão com psilocibina devolveu a vontade de viver a pessoas muito doentes. Aliviar a angústia de pacientes terminais com a morte que se aproxima é comovente. Não há efeito colateral. Trata-se de um salto enorme na psiquiatria - afirma o neurocientista Eduardo Schenberg, estudioso de psicodélicos e um dos autores do primeiro estudo do mundo a mostrar imagens da atividade do cérebro sob efeito de LSD, como parte de suas pesquisas no Imperial College, em Londres.

DROGA NÃO CAUSA DEPENDÊNCIA Diretor do Instituto Plantando Consciência, em São Paulo, Schenberg está otimista com os avanços na área: - Em cerca de cinco anos veremos uma revolução na saúde mental. Há preconceito na comunidade científica, é baseado em mitos, como o de que os psicodélicos viciam. Eles não provocam dependência. E são substâncias tão poderosas que voltaram a ser investigadas em alguns dos maiores centros mundiais de ciência.

No Brasil, os psicodélicos atraem nomes como Rehen, cujo estudo com a harmina foi realizado no Instituto D"Or de Pesquisa e Ensino (I"Dor) e no Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ. Ele, a doutoranda Vanja Dakic e colegas decidiram estudar a harmina interessados no potencial da ayahuasca contra a depressão e a ansiedade revelado em estudos anteriores de outros pesquisadores brasileiros, com pequenos grupos de voluntários.

- Queríamos entender a bioquímica por trás das alterações na consciência experimentadas por pessoas que tomam a ayahuasca. Ela é usada há séculos pelos índios e consumida pelos seguidores das religiões ayahuasqueiras, como o Santo Daime, a Barquinha e a União do Vegetal - explica Rehen.

Ele e seu grupo viram que, como antidepressivos comerciais, a harmina leva à chamada neurogênese. Mas de forma mais expressiva. Estimuladas com harmina por quatro dias, as células-tronco neuronais aumentaram em 70% o número. A harmina atua sobre uma enzima chamada DYRK1A. Essa enzima inibe a proliferação de células nervosas e está ligada ao cromossomo 21, o mesmo cuja trissomia provoca a síndrome de Down.

- A descoberta abre muitas possibilidades. Sabemos que existe, por exemplo, uma ligação entre a depressão e o mal de Alzheimer. Deprimidos graves correm maior risco de Alzheimer. E a mesma enzima é defeituosa em pessoas com Down - salienta Rehen.

A harmina sequer é a principal substância ativa da ayahuasca, uma infusão de um cipó amazônico com outras plantas. O principal princípio ativo é a dimetiltriptamina (DMT), um psicodélico conhecido e que atrai interesse crescente na comunidade acadêmica. Os psicodélicos interessam, sobretudo, porque atuam sobre o sistema de serotonina, um neurotransmissor ligado ao controle do que somos e como nos comportamos. Está relacionado às emoções, ao humor, ao desejo sexual, à saciedade, à regulação do sono. Deficiências nas vias de serotonina levam à depressão e à ansiedade. Mas não existe um só fármaco eficiente e sem efeitos colaterais capaz de corrigir falhas nesse sistema.

De sobra, existem doenças. A depressão, por exemplo, afeta cerca de 350 milhões de pessoas no mundo. Destas, só 54% respondem ao primeiro tratamento e 30% não respondem a tratamento algum. Há 100 milhões de pessoas com depressão e sem chance de melhora, destaca Dráulio Barros de Araújo, professor titular do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Ele lidera alguns dos principais grupos do Brasil no estudo das propriedades terapêuticas da ayahuasca.

- No caso da ayahuasca, o que fazemos é resgatar um conhecimento milenar de povos da Amazônia. No do LSD e da psilocibina, cientistas dão continuidade a linhas de pesquisa interrompidas nos anos 60 e 70, com a proibição dessas drogas na repressão à contracultura. Até 1965, cerca de 40 mil pessoas já tinham sido tratadas com psicodélicos - observa Araújo.

Ele integra um grupo que estuda o efeito da ayahuasca na depressão severa, sem resposta a tratamento. Em pacientes assim, a depressão traz risco de suicídio. Os primeiros resultados foram animadores. Os pesquisadores dividiram os pacientes em dois grupos de 15 pessoas cada. Um fez uma sessão com ayahuasca. O outro tomou placebo. Num primeiro momento, tanto o placebo quanto a ayahuasca surtiram efeito. Já após sete dias, apenas a ayahuasca mostrava resultado. O estudo prossegue com análises após 21 dias de tratamento com uma única dose.

- Nos interessamos pela ayahuasca porque é sabido que adeptos dos cultos ayahuasqueiros têm baixa incidência de depressão. Pesquisas confirmaram ação terapêutica. - diz Araújo.

PADRÕES SEMELHANTES AOS DA MEDITAÇÃO A dependência química é um dos alvos principais da equipe de Dartiu Xavier da Silveira, professor do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O grupo investiga a ayahuasca e a ibogaína, um alucinógeno conhecido.

- Pesquisas mostram que a ayahuasca melhora a autoimagem em mulheres com anorexia, diminui transtornos de déficit de atenção. Estamos interessados principalmente em seu uso contra a dependência química. Ela parece ter um efeito consistente contra o alcoolismo. E queremos estudá-la para tratar dependentes de cocaína - diz Silveira, que integra o grupo de pesquisadores do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Unifesp.

Segundo ele, há indícios de que os psicodélicos atuam sobre outros neurotransmissores, como a dopamina. - Fizemos o primeiro estudo do mundo a analisar os efeitos de uma sessão de ayahuasca com eletroencefalograma. E vimos padrões semelhantes aos da meditação profunda, um estado de consciência difícil de alcançar. Uma sessão de ayahuasca vale mais que cem de psicoterapia - diz Silveira.

O psiquiatra Luís Fernando Tófoli, professor do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), está interessado na ayahuasca no tratamento do alcoolismo. Ele faz parte de uma equipe multidisciplinar que estuda aspectos farmacológicos, psiquiátricos, neurológicos, botânicos, químicos, toxicológicos dentre outros da ayahuasca. A pesquisa envolve Unicamp, USP, UFRN, Unifesp e Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC, na Bahia). - Estamos interessados em aplicações terapêuticas na depressão, na ansiedade e no abuso de substâncias. Ainda estamos na fase de aprendizado. Há muito o que descobrir, mas os testes até agora são positivos - frisa.

A dose adequada de cada substância, por exemplo, está em aberto. Tófoli acredita que dificilmente a produção de medicamentos psicodélicos interessará à indústria.

- São substâncias de composição química conhecida. E quase sempre serão usadas em poucas doses, por vezes, uma só. Logo, não interessam à grande indústria. Mas podemos ter fitoterápicos padronizados. É fascinante pensar que passamos por uma mudança de paradigma no tratamento de doenças mentais - destaca.

Os cientistas advertem que o uso terapêutico de psicodélicos precisa ter critério e não é para qualquer pessoa. E lembram que, em alguns casos, pode vir acompanhada de vômitos, enjoo e náuseas. E causar reações psicológicas.

- O psicodélico só deve ser usado com um propósito específico e num contexto apropriado - adverte Araújo. E nem se adequa a todos os pacientes. - Não é para todo mundo. E é preciso acompanhamento de terapeutas - salienta Silveira.

Araújo acrescenta que só 10% das pessoas que bebem ayahuasca voltam a tomá-la. Trata-se do mesmo percentual das pessoas que saltam de paraquedas e repetem a prática.

- Muitos dos que experimentam um psicodélico consideram esta a experiência mais transformadora de suas vidas. Isso não significa que seja fácil ou que desejem repeti-la - diz.

Schenberg explica que nem sempre a expansão da consciência e a viagem interior promovida pelos psicodélicos são as esperadas.

- A experiência é transformadora. Altera a personalidade e a percepção de mundo. Mas não quer dizer que seja fácil. Os psicodélicos são uma ferramenta poderosa para estados de expansão da consciência. Mas devem ser usados com cuidado e respeito. Usar recreativamente psicodélicos é o mesmo que surfar com tubarões. O inconsciente emerge e nem sempre é agradável. Medos e ansiedades podem aparecer - adverte Schenberg.

Dráulio Araújo está otimista com as possibilidades terapêuticas dos psicodélicos: - Não será uma luta como a travada para descriminalizar o uso medicinal da maconha. Os psicodélicos têm se mostrado seguros, não viciam. Têm um espaço a conquistar na psiquiatria e podem beneficiar muita gente.

Aliviar a angústia de pacientes terminais com a morte que se aproxima é muito comovente. Não há efeito colateral. Trata-se de um salto enorme na psiquiatria Eduardo Schenberg Neurocientista É fascinante pensar que passamos por uma mudança de paradigma no tratamento de doenças mentais Luís Fernando Tófoli Psiquiatra

 
       
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Com arrecadação aos frangalhos, Estado reconhece dificuldades em repasses a hospitais

NOTÍCIAS DO DIA - SC Matéria 20/12/2016

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Ao anunciar autorização de repasses para o Hospital São José, de Criciúma, o governador Raimundo Colombo fez um paralelo com as unidades de Araranguá e Tubarão, também no Sul do Estado. Ambas fizeram um acordo de gestão e fecharam o ano sem problemas, diferentemente de Criciúma, que se negou a elaborar um modelo de gestão, segundo relatou o governador. A direção do hospital reivindica um pagamento de R$ 16 milhões, que o Estado não reconhece. Mas, para evitar prejuízo no atendimento à população, foram liberados R$ 3 milhões pelo governo do Estado e R$ 4 milhões pela prefeitura do município. Colombo fez um comentário demonstrando preocupação com um hospital, dirigido por religiosas, que bloqueia atendimento a pacientes necessitados para pressionar um pagamento que não é de responsabilidade do governo. O Hospital de Navegantes recebeu mais de R$ 1 milhão e o Infantil de Joinville, R$ 13,8 milhões, nesse caso, por imposição judicial. Com arrecadação aos frangalhos, o governo reconhece dificuldades nos repasses.

Cardiologia

As dificuldades com hospitais pelo Estado não impedirá, de repente, a compra do Hospital da Unimed. A verba é de outra rubrica, vem do BNDES, e faz parte do Pacto por Santa Catarina. O problema é que seriam necessárias novas contratações para o prometido Instituto de Cardiologia. O remanejamento em unidades da Grande Florianópolis, que vem ocorrendo, se deve exatamente à falta de pessoal.

 
       
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Recomeço com a Chape

ZERO HORA - RS ESPORTE Matéria 20/12/2016

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Um dos seis sobreviventes do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense, que matou 71 pessoas, o jornalista Rafael Henzel recebeu alta ontem do Hospital da Unimed, em Chapecó. Emocionado, ele disse que pretende voltar a trabalhar na rádio Oeste Capital no dia 9 de janeiro e quer transmitir o primeiro jogo da Chapecoense em 2017, contra o Joinville, no dia 25, na Arena Condá, pela Primeira Liga.

O jornalista voltou a falar sobre os momentos antes do acidente com a aeronave. Disse que chegou a trocar quatro vezes de lugar no avião e falou que as luzes e as turbinas se apagaram antes da queda.

Troquei quatro vezes de lugar no voo. A gente sentava no lado de um e conversava, sentava do lado do outro, todo mundo fazia isso. Conversa vai, conversa vem até que apagaram as luzes e as turbinas. Na minha cabeça, iria retomar os motores.

Henzel ressaltou, ainda, que o avião não caiu, mas sim bateu em um morro. Ao acordar, o radialista contou ter achado que estava em um sonho, viu algumas luzes e, ao seu lado, verificou que os colegas Renan Agnolin, da Oeste Capital, e Djalma Araújo, da RBS TV, estavam sem vida.

Quando acordei levei um susto. O avião não caiu, não despressurizou, não caiu máscara de oxigênio, absolutamente nada. Ele foi e bateu no morro. Despertei vendo algumas luzes. O meu banco ficou intacto. Fiquei preso pelo cinto. Se não tivesse duas árvores, talvez seríamos lançados.

O radialista ainda falou sobre o reencontro com a família após o retorno a Chapecó:

Na hora do desespero da minha esposa, meu filho (Otávio) batia no peito e dizia que sentia que eu estava vivo. Ele dizia que sentia que o meu coração batia no peito dele. Realmente eu estava vivo e lutando para viver. Quero que meu filho tenha a noção de que o pai dele lutou para estar aqui.

darci.debona@rbstv.com.br

 
       
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Ministro da Saúde apresenta linha de crédito para filantrópicos do Paraná

BONDENEWS - PR Matéria 19/12/2016 17:23:00

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O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participou nesta segunda-feira (19), em Curitiba, da cerimônia de apresentação da linha de crédito Caixa Hospitais e BNDES Saúde às entidades filantrópicas de todo o estado do Paraná.

O objetivo é incentivar que as instituições façam adesão ao produto para que tenham fôlego financeiro e consigam pagar compromissos bancários, fornecedores e prestadores de serviço, mantendo, dessa forma, a continuidade dos serviços oferecidos à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa faz parte das medidas de ação anunciadas em setembro deste ano com foco na estruturação financeira e fortalecimento das santas casas e entidades filantrópicas do Brasil.

Na ocasião, o ministro Ricardo Barros e o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Gilberto Occhi, também assinaram dois protocolos de intenção para repasse de recursos a dois hospitais de Curitiba: Maternidade e Cirurgia Nossa Senhora do Rocio e Fundação de Estudos para Doença de Fígado Koutolas Ribeiro, que pleiteiam, respectivamente, R$ 50 milhões com prazo de pagamento para 84 meses e R$ 18 milhões para pagar em até 120 meses.

Estou priorizando os atendimentos para as santas casas, que respondem por mais de 50% dos atendimentos pelo Sistema Único de Saúde. Com a economia de R$ 1 bilhão que conseguimos fazer, desde o início da minha gestão, foi possível priorizar o credenciamento dessas entidades com um alongamento da linha Caixa Hospitais. Esperamos que, dessa forma, as santas casas que estão com dificuldades financeiras fiquem aliviadas , destacou o Ministro da Saúde, durante a solenidade desta segunda-feira.

Como resultado dos esforços empenhados, a pasta conseguiu firmar parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF) para ampliar o prazo de pagamento das Operações de Crédito das entidades filantrópicas para até 120 meses e com até seis meses de carência. O objetivo é que essas instituições tenham condições de antecipar os recursos a receber do Ministério da Saúde, referentes aos serviços ambulatoriais e internações prestadas ao SUS, o que serve como garantia de pagamento da linha de crédito.

O crédito fica limitado à margem financeira disponível para cada instituição, não podendo ultrapassar 35% do faturamento total da entidade nos últimos 12 meses junto ao SUS. A primeira instituição a aderir ao programa foi a Santa Casa de São Paulo, no início do mês, assinando um contrato de estruturação financeira na ordem de R$ 360 milhões.

Fizemos um levantamento junto com o Ministério da Saúde e temos R$ 130 milhões que podem ser liberados para todos os 122 hospitais filantrópicos do Paraná. Queremos oferecer uma linha de financiamento que pode chegar a 10 anos, com um ano de carência e taxas de juros menores que o mercado atualmente. A ideia é oportunizar que esses hospitais, que oferecem atendimento prioritário pelo SUS, renegociem suas dívidas, paguem os fornecedores e funcionários e utilizem os recursos na gestão do dia a dia, tendo em vista que este é um capital de giro , completou o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi.

Santas Casas Em setembro, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou um aporte de R$ 513 milhões para fortalecer as santas casas. A liberação da verba é resultado das medidas de gestão adotadas desde que assumiu o comando da pasta, em maio deste ano, como revisão de contratos e economia com aluguéis e outros serviços, levando maior eficiência dos gastos. Desta forma, o recurso economizado está sendo reaplicado na saúde, garantindo a expansão dos serviços, como as entidades filantrópicas, e a oferta de medicamentos.

Deste total, R$ 371 milhões foram destinados para novas habilitações e credenciamentos de 216 hospitais filantrópicos em 20 estados. Os R$ 141 milhões restantes foram de emendas parlamentares dos últimos dois anos que ainda não haviam sido pagas. Esse recurso reforça e qualifica os serviços oferecidos por outras 255 instituições em 19 estados brasileiros.

Paraná Atualmente, existem 192 entidades filantrópicas no Paraná, sendo que 100 delas possuem o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de saúde (CEBAS). O certificado concede isenção das contribuições sociais e permite que as instituições possam, entre outras coisas, celebrar convênios com o poder público com menos burocracia.

Para custeio dos atendimentos e procedimentos realizados por essas instituições no estado, o Ministério da Saúde enviou este ano o valor de R$ 1,5 bilhão. O estado contou ainda com aportes na ordem de R$ 369,3 milhões para programas como IntegraSUS, Fideps, Incentivo à Contratualização, 100% SUS, SOS e Rede de Urgência e Emergência.

Prosus As santas casas e hospitais filantrópicos contam ainda com o Programa de Fortalecimento das Entidades Privadas Filantrópicas e das Entidades Sem Fins Lucrativos que atuam na área de saúde (PROSUS), cujo objetivo é, em um prazo máximo de 15 anos, quitar os débitos das entidades aderidas.

O programa tem foco nas instituições que estão em grave situação econômico-financeira, que passam a ter concessão de moratória e remissão das dívidas vencidas no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Em contrapartida, estas entidades devem ampliar os exames, cirurgias e atendimentos aos pacientes por meio do SUS.

Além de poderem amortizar suas dívidas, as entidades aderidas ao PROSUS recebem certidões que permitem contratar empréstimo junto a instituições financeiras e pactuar a prestação de serviços ao SUS.

 
       
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Unimed nacional amplia recursos de app móvel para beneficiários empresariais

COMPUTER WORLD Matéria 19/12/2016 18:09:00

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Os usuários da Central Nacional Unimed, operadora dos planos de saúde empresariais da marca Unimed, a partir de agora poderão acessar, por meio do app móvel, o cartão digital do convênio médico, detalhes do plano, carências, contratos, canais de atendimento, mensagens de saúde, dados cadastrais, extratos de utilização do plano e rede credenciada.

"Investimos em mobilidade, facilidade, comodidade e agilidade para os beneficiários de nossos planos de saúde", afirma Walter Shimabukuro, gerente de TI da Central Nacional Unimed.

Ele adianta que a operadora pretende evoluir rumo aos dispositivos vestíveis (wearables devices). "Estamos atentos a todos as funcionalidades tecnológicas que ajudem os beneficiários a controlar sua saúde e a ter mais qualidade de vida."

As informações coletadas pelos dispositivos vestíveis permitem ao médico acompanhar os batimentos cardíacos, tempo de atividade física, nível de gordura e açúcar no sangue, pressão arterial e qualidade do sono. "Com isso, até o atendimento emergencial será mais rápido e eficaz, especialmente para os idosos e portadores de doenças crônicas", diz Shimabukuro.

A modernização do autoatendimento na operadora teve início em 2011, com o lançamento do primeiro portal de serviços. Hoje há cinco - dos beneficiários, dos prestadores, das corretoras, das Unimeds e das empresas. Neste ano, esses portais já tiveram mais de 28 milhões de acessos, segundo a empresa.

 
       
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Radialista que sobreviveu à tragédia da Chapecoense quer narrar primeiro jogo de 2017

DIÁRIO CATARINENSE - ON LINE Matéria 19/12/2016 14:46:00

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Um dos seis sobreviventes do acidente áreo da Lamia que levava a delegação da Chapecoense para Medellin, que vitimou 71 pessoas, o jornalista Rafael Henzel deu uma entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, no Hospital da Unimed, onde deve ter alta à tarde.

Emocionado, Henzel disse que pretende cumprir todo o tratamento de fisioterapia mas pretende voltar a trabalhar na rádio Oeste Capital no dia 9 de janeiro e quer transmitir o primeiro jogo da Chapecoense em 2017, entre Chapecoense e Joinville, no dia 25 de janeiro, na Arena Condá, pela Primeira Liga.

O jornalista contou sobre os momentos antes do acidente, em que falavam que faltavam dez minutos pousar, que trocou quatro vezes do lugar, que as luzes do avião e as turbinas apagaram e que o avião não caiu e sim bateu num morro.

Lembrou que acordou pensando que era um sonho, viu algumas luzes e ao seu lado viu os colegas Renan Agnolin, da Oeste Capital, e Djalma Araújo, da RBS TV, já sem vida. Falou da emoção de reencontrar seu filho Otávio, de 11 anos, no aeroporto de Chapecó. E que a partir de agora não vai deixar se influenciar por pequenos problemas, não vai deixar de participar da vida da família mas também quer acompanhar todos os jogos da Chapecoense. Afirmou que sempre vai lembrar dos que se foram mas que espera um ano maravilhoso para o clube.

Veja os principais tópicos da entrevista:

SONHO INTERROMPIDO

¿Todos nós tínhamos um sonho que era chegar em Medellin, fazer um grande jogo, de mobilizar a cidade toda para ira a Curitiba no jogo de volta e participar desse momento tão importante da Chapecoense. É um sonho que foi interrompido. Para seis pessoas foi um período de muita luta, não foi fácil. Eu quero agradecer de coração o doutor Stakonski, o doutor Sonagli e o doutor Mendonça.¿

RETORNO

¿Dia nove de janeiro quero voltar a trabalhar. No dia 25 de janeiro quero narrar Joinville contra Chapecoense, naquelas cadeiras (da Arena Condá) se tiver dificuldade para caminhar por causa das lesões. Não quero saber, dia 25, pela Primeira Liga, vou estar lá. Não vou deixar passar. Tenho um dever muito grande com a comunidade de Chapecó que sempre acreditou. Vou acompanhar todos os jogos da Chapecoense. A gente tem um ano maravilhoso pela frente. A gente tem que enaltecer, tem que lembrar sempre dos que se foram mas tem que dar um passo para frente. Eu quero ajudar dentro da minha limitação. Será um ano maravilhoso para todos nós.¿

FILHO OTÁVIO

¿Tinha duas pessoas com nome de Rafael (o outro era o fisioterapeuta Rafael Gobatto, que faleceu) e naquele caos minha família não conseguia confirmar quem tinha sobrevivido. Na hora do desespero da minha esposa meu filho (Otávio) batia no peito e dizia que sentia que eu estava vivo. Ele dizia que sentia que o meu coração batia no peito dele. Realmente eu estava vivo e lutando para viver. A gente conversava por rede, fazia vídeo mas evitava falar muito pois tinha muitas cicatrizes e não sabia a reação de uma criança de 11 anos. A gente criou uma ligação maior ainda. Tenho que agradecer ao capitão Motini que pegou meu filho e fez questão de levá-lo para a aeronava (na chegada em Chapecó). Quero que meu filho tenha a noção de que o pai dele lutou para estar aqui¿.

TROCA DE POLTRONA

¿Troquei quatro vezes de lugar no voo. A gente sentava no lado de um e conversava, sentava do lado do outro, todo mundo fazia isso. Sentei do lado do Djalma (cinegrafista da RBS) e aí veio Renan (colega na Rádio Oeste Capital) e sentou do meu lado porque o comissário disse que o Messi tinha sentado ali.¿

MOMENTOS ANTES DO ACIDENTE

¿Conversa vai, conversa vem até que apagaram as luzes e as turbinas. Lembro que falei que pensava que o pior havia passado. Na minha cabeça iria retomar os motores. Não imaginava que tinha uma autonomia de voo. A comissária falava 10 minutos, 10 minutos, 10 minutos e por 10 minutos 71 pessoas morreram, pois esse era o tempo até o aeroporto.¿

APÓS O ACIDENTE

¿Quando acordei levei um susto. O avião não caiu, não despressurizou, não caiu máscara de oxigênio, absolutamente nada. Ele foi e bateu no morro, no cerro que agora será cerro Chapecoense. E pelo que entendi por ter ficado na primeira parte, na parte de cima, aí o avião foi descendo o barranco. Despertei vendo algumas luzes. O Renan infelizmente estava na minha esquerda e o Djalma na minha direita. Não tinha mais ninguém ao meu redor a não ser os meus colegas. E o meu banco, onde estávamos os três, ficou intacto. Eu fiquei preso pelo sinto. E como se alguma coisa segurasse. Se não tivesse duas árvores talvez seríamos lançados. A primeira coisa que eu disse foi: - O que que é isso¿. Eu achava que era um sonho, que tinha adormecido e alguém iria chamar: -Chegamos.

SOCORRO

¿Quando vi os socorristas estava no algo. Chegaram e me retiraram por trás porque era muito algo. Lembro que pedi que avisasse a milha espossa. Havia uma extrema dificuldade, com barro, pedra, eles paravam pois eu era pesado, ouvia a camionete traçada. Chegamos num centro de atendimento e depois pensei que ira pegar um carro e andar mais 40 quilômetros até um hospital (distância de Medellín). Mas a gente não pode reclamar.¿

FUTURO

¿Agora um problema para mim terá que ser O problema. A gente reclamava de acordar com dois graus para fazer o programa (da rádio). Agora pode nevar. Também não vou deixar a vida passar. Não vou deixar de participar da vida da família, de demonstrar amor e carinho¿.

 
       
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Unimed Vitória conquista acreditação máxima da ANS

FOLHA VITÓRIA - ES Matéria 20/12/2016 08:41:00

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Unimed Vitória conquista acreditação máxima da ANS - A Unimed Vitória acaba de conquistar a Acreditação Máxima da ANS: Selo Ouro Nível I, válido por 4 anos. Ela é a primeira e única operadora de saúde do Estado a receber esse certificado e uma das 3 do Brasil a ter essa conquista. E uma notícia como esta pede comemoração, certo? Foi assim que criamos a campanha de divulgação, que conta com TV, filme para internet, landingpage, outdoor, painel e outras peças. Para saber mais, é só acessar: www.seloouroans.com.br

Ficha técnica Agência: MP Publicidade Cliente: Unimed Vitória Direção de criação: Mônica Debbané Coordenação de criação: Rodrigo Pegoretti Criação: Daniel Galvão e Rodrigo Pegoretti RTVC: Janice Delunardo Mídia: Marlon Pagotto Atendimento: Juliana Malacco Produtora de vídeo: Senhora Filmes Produtora de áudio: REC Aprovação: Gustavo Knupp, Zenaide Margon e Maria Carolina Castro

 
       
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Questão de saúde (Editorial)

O GLOBO - ON LINE Editorial 20/12/2016

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Bem encaminhada ou não, envolvendo questões sociais, abordando meramente seus aspectos legais, fonte de debates no âmbito da religiosidade e do direito canônico ou estimulada pelo seu viés mais dramático, o da saúde da mulher, a discussão sobre o aborto é tema permanente de uma agenda mundial. Tratada ainda como tabu em boa parte do planeta, a interrupção voluntária da gravidez suscita opiniões apaixonadas.

É natural que assim seja, não só em razão de particularidades subjetivas que envolvem a questão, cada uma delas suscetível de radicalização. Mas também porque os números a ela relacionados não deixam dúvidas quanto a sua dimensão. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, nos países mais desenvolvidos, onde a legislação é mais realista, a relação de interrupção da gestação é de 27 por grupo de mil mulheres. Na América Latina, onde o aborto é considerado crime em 13 países, entre eles o Brasil, a taxa é ainda maior - uma em cada três submete-se a métodos de contracepção voluntária.

Esse perfil - ao endurecimento das leis contra o aborto corresponde maior número de procedimentos contraceptivos voluntários - fica claro na análise da evolução das curvas de intervenções cirúrgicas para interromper a gestação. O Instituto Gutt-Macher, com sede em Nova York, um dos maiores centros de planejamento familiar do mundo, concluiu, em levantamento para a OMS, que nos últimos 25 anos caiu a taxa de gestações interrompidas no mundo. De acordo com a pesquisa, nos anos de 1990 em cada mil mulheres em idade fértil 40 fizeram abortos; há dois anos, a relação havia diminuído para 35/mil.

É um período que, sintomaticamente, corresponde ao incremento de políticas mais liberais em relação ao aborto. Países como Estados Unidos, Alemanha, Canadá e França afrouxaram as respectivas legislações, para permitir a interrupção da gravidez - em geral, até os três primeiros meses de gestação. Até mesmo no âmbito do direito canônico, tradicionalmente o nicho mais radicalmente contrário a essa prática, a discussão sobre o tema incorpora avanços. Recentemente, o Papa Francisco estendeu aos padres da Igreja católica a autorização, até então restrita aos bispos, de perdoar fiéis envolvidos em procedimentos abortivos.

Vai na direção desse novo entendimento do problema (que precisa ser tratado, sobretudo, no âmbito da saúde e dos direitos da mulher) a recente decisão do Supremo Tribunal Federal em favor de não considerar crime o aborto até o terceiro mês de gestação. O entendimento da Corte se restringe a um caso específico - um habeas corpus em favor de funcionários de uma clínica clandestina do Rio de Janeiro -, mas sinaliza uma tendência. O país precisa mesmo fixar novos protocolos no viés criminal da questão.

Como observou em seu voto o ministro Luís Roberto Barroso, essa posição não visa a disseminar a interrupção da gravidez, mas tornar o procedimento raro e seguro, mediante a oferta de educação sexual e distribuição de contraceptivos. E, não menos importante, acabar com a indústria do aborto clandestino, que a cada nove minutos mata uma mulher no Brasil.

 
       
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Unimed-Rio: médicos decidem futuro da cooperativa nesta terça-feira

O GLOBO - ON LINE ECONOMIA Matéria 20/12/2016 07:39:00

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RIO - Sob direção fiscal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) há dois anos e sob risco de ser liquidada, a Unimed-Rio corre contra tempo para reequilibrar as finanças e manter suas atividades. O destino da cooperativa de saúde carioca será decidido nesta terça-feira, quando seus médicos participam de assembleia para deliberar sobre os balanços financeiros de 2014 e 2015.

A aprovação desses relatórios, além do rateio de perdas, é condição para manter o termo que assegura 90 dias de trégua à cooperativa, ficando protegida contra liquidação, desde que garanta atendimento a seus 800 mil beneficiários e crie condições para a recuperação da empresa.

O Termo de Compromisso, capitaneado pelo Ministério Público do Estado do Rio, foi assinado no mês passado, reunindo, além da operadora, ANS, entidades representativas de hospitais, clínicas, laboratórios clínicos e regionais do sistema Unimed. Esta semana, foi validado pela rede prestadora de serviços da cooperativa. Prevê ainda aporte mensal dos cooperados no valor de R$ 10 milhões. E também o refinanciamento em 60 meses das dívidas da cooperativa.

Na semana passada, a operadora anunciou ter registrado um prejuízo de R$ 578 milhões em 2014 - resultado que já foi revisto este ano e bem acima dos R$ 199 milhões negativos inicialmente divulgados - e um lucro de R$ 30 milhões em 2015, ao invés de um resultado positivo de R$ 353 milhões conforme apresentado anteriormente. Os valores foram contabilizados após nova auditoria nas demonstrações realizada pela BKR. O passivo da Unimed-Rio soma R$ 1,9 bilhão.

A situação da operadora se agravou em outubro, quando a ANS recomendou a venda da carteira de beneficiários em 30 dias. Na época, fontes do setor informaram que a expectativa da agência reguladora era de que o Sistema Unimed apresentasse uma solução interna para atender os usuários da cooperativa, caso a recuperação não funcione.

Em outubro, contratou o banco Santander como assistente financeiro para atuar na captação de interessados em adquirir ativos da operadora, como hospital e postos de atendimento, por exemplo, para reduzir o endividamento. Em paralelo, num esforço para sanear as contas, os médicos cooperados já colaboram com um desconto de 30% no pagamento de sua produção mensal. Na assembleia de terça, a direção vai propor que esse percentual suba para 31% ou 32%.

Segundo Romeo Scofano, presidente da empresa, dos R$ 200 milhões que a Unimed-Rio devia às cooperativas do sistema, mais de R$ 120 milhões foram renegociados para pagamento em 60 meses, com a assinatura do Termo de Compromisso. A maior dívida, disse ele, era com a Federação das Unimeds do Rio, de R$ 80 milhões, seguida pelas da Central Nacional das Unimeds e da Unimed Brasil.

 
       
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O médico de família e os planos de saúde

PORTAL NACIONAL DE SEGUROS SAÚDE Matéria 19/12/2016 14:27:00

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O médico de família está cada vez mais presente no discurso e na prática das operadoras de planos de saúde, e já temos diversas iniciativas em todo o país. No Sistema Único de Saúde (SUS), o crescimento dessa especialidade médica e da Atenção Primária (APS) vem ocorrendo desde 1994, apesar de as primeiras residências médicas terem surgido na década de 1970.

No Brasil e na maioria dos países da América houve um declínio da figura do médico generalista no século XX e uma onda de hiperespecialização. Na Europa essa transição aconteceu de uma forma diferente. A criação de sistemas nacionais de saúde estimulou um equilíbrio na formação e na oferta de médicos de família em comparação com os demais especialistas. Nesse modelo, o médico de família é o responsável por ser o primeiro e continuado contato dos pacientes para a maioria dos problemas de saúde e é seu papel regular o acesso aos demais serviços do sistema. Para isso, o Estado garante uma proporção na formação entre especialistas e generalistas. Na Inglaterra ou no Canadá, o médico precisa ter feito uma residência médica para poder clinicar e em torno de 40% das vagas totais são de medicina de família.

O modelo predominante nos planos de saúde no Brasil, no entanto, é o do acesso direto do beneficiário a uma gama de especialidades. O paciente é quem precisará escolher como acessar os serviços, independentemente da sua queixa. Um adulto de 40 anos que tem se preocupado recentemente com a sensação de fisgadas no peito terá que escolher entre o cardiologista, o ortopedista, o gastroenterologista e, ainda, se uma consulta eletiva ou de urgência. Todos esses profissionais, por mais qualificados que sejam, atuarão com o objetivo de excluir se a causa do sintoma está relacionada à sua especialidade ou se é um caso urgente. Isso quer dizer que não necessariamente irão se preocupar em compreender de forma ampla a o problema do paciente.

Em outro exemplo, uma mulher de 58 anos, com hipertensão arterial, diabetes, obesidade, artrose nos joelhos (problemas bastante frequentes) consultaria com diversos médicos sem haver uma coordenação do cuidado entre eles: quem avaliará o paciente de forma integral? Quais os profissionais responsáveis pelas descompensações desses quadros? Qual médico cuidará de todas as prescrições médicas, para avaliar interações medicamentosas, efeitos colaterais?

Estudos como os realizados pela pesquisadora Barbara Starfield nas décadas de 1990 e 2000, comparando sistemas de saúde de diversos países, ajudaram a entender a diferença entre esses dois modelos, o com acesso direto aos especialistas focais e aqueles com o médico de família como referência central para o cuidado. Nesse último, indicadores de saúde como os de internações por condições sensíveis à atenção primária e mortalidade infantil, dentre outros, são melhores e os custos mais baixos. Os pacientes avaliam bem esse modelo, porque passam a contar com um profissional acessível e de referência para a maioria das suas dúvidas e problemas de saúde.

Em uma sociedade ou cultura que valoriza o conhecimento fragmentado pode parecer um paradoxo a defesa do generalista, mas não ao se compreender que a área de atuação do médico de família em um sistema de saúde, que combina generalistas e especialistas, também é um recorte, que merece especialização e aprofundamento. A explicação pode estar na distribuição dos problemas de saúde. Todos nós convivemos com sintomas, como demonstrou o estudo de White e colaboradores em 1961. Cefaléia, dor lombar, dor de estômago, azia, ansiedade e tristeza estão entre os mais comuns. Esses sintomas não necessariamente se relacionam a uma lesão em algum órgão ou a uma alteração perceptível do funcionamento do corpo. O contexto em que os sintomas surgiram, os hábitos de vida, a compreensão do paciente sobre eles podem ser tão ou mais importantes. O maior desafio terapêutico nesses casos não é investigar sempre com o exame mais específico até encontrar algo ou ter que dizer ao paciente que nada foi encontrado e que um especialista em outra área será necessário.

Ao acompanhar as mesmas pessoas ao longo do tempo por problemas indiferenciados, o médico de família poderá lidar com a maioria deles e exercer a função de filtro, definindo as situações que precisarão de um encontro pontual ou continuado com outros profissionais ou de exames mais específicos. Nesse desenho, o médico de família faz uma composição com os especialistas focais, permitindo a esses dedicar mais tempo à área em que se aprofundaram e oferecendo maior retorno para o sistema de saúde do qual fazem parte.

*Dr. Paulo Poli Neto é médico da família

Dr.Cadri Massuda é presidente da Abramge - Associação Brasileira de Planos de Saúde

 
       
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Nova edição da Revista Opinião.Seg discute questões contemporâneas

PORTAL NACIONAL DE SEGUROS SEGUROS Matéria 19/12/2016 15:18:00

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A Editora Roncarati acabou de lançar a 13ª edição da revista eletrônica Opinião.Seg, com 104 páginas e 14 artigos sobre temas atuais do setor de seguros, assinados por diversos especialistas. Já disponível para leitura e download no site da editora (www.editoraroncarati.com.br), a revista aborda assuntos variados, como fraude, compliance, judicialização, CPC etc. Um exemplo é o artigo de Eugenio Velasques, diretor do Grupo Bradesco Seguros, que trata da importância do seguro na era do consumidor consciente. Outro, é artigo sobre green bonds, o mercado de títulos verdes e as oportunidades para o mercado de seguros brasileiros, desenvolvido por Antonio Carlos Teixeira, editor do blog TerraGaia.

Um dos temas de destaque é a "A Eficiência Econômica vs. Imperativos Sociais e Morais", tema assinado por Felipe Bastos, sócio fundador de PBVS Advogados, que trata classificação de risco de seguradoras. No artigo, Bastos discute "quando discriminar é lícito e desejável", exemplificando com o caso da variação de preço por mudança de faixa etária. Ele ressalta a experiência interessante da evolução jurisprudencial acerca do tema em relação aos planos de saúde de beneficiários idosos.

"Mudando o seu entendimento majoritário anterior, a Corte passou a aceitar como lícita a cláusula contratual de reajuste por mudança de faixa etária em relação ao juridicamente idoso", registra. Segundo Bastos, a mudança é relevante e pode ser considerada uma evolução da postura adotada pelo STJ na compreensão dos aspectos econômicos, notadamente, na classificação de riscos, subjacentes à operação de seguros. "Especificamente no que diz respeito a tal matéria, em nosso sentir, a Corte progrediu de forma notável", diz.

A nova regulamentação do seguro D&O é um dos temas discutidos na revista, em artigo assinado pelo consultor e especialista em seguro de Responsabilidade Civil, Walter Polido, em conjunto com o procurador federal Danilo R. M. Martins. Ambos analisam que a Circular Susep 541/16, publicada em outubro, não atende completamente a expectativa do mercado segurador. "Das 58 solicitações de alterações propostas pela FenSeg, por ocasião da audiência pública, apenas oito foram acatadas". Daí por diante, o artigo apresenta ampla argumentação e analisa ponto a ponto da nova circular.

Entre os pontos mais polêmicos, Polido e Martins destacam a determinação da nova regra às seguradoras que operam o seguro D&O, para que excluam dos planos de seguros RC Diretores e Administradores as coberturas para os riscos decorrentes de danos ambientais, sob a justificativa de que pertencem a ramo de seguro específico. "A proibição prejudicará aquelas seguradoras que sempre fizeram a alocação de forma correta de parte do risco ambiental nas apólices D&O", argumentam os articulistas. A regulamentação do D&O também é analisada Na Opinião.Seg em artigo assinado por Fábio Amaral Figueira e Amanda P. Borges Trés.

 
       
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Órteses e Próteses: FenaSaúde aponta avanços para coibir fraudes e defende a implementação de outras medidas

PORTAL NACIONAL DE SEGUROS SEGUROS Matéria 19/12/2016 17:26:00

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ANS apresenta relatório final do Grupo de Trabalho Externo de Órteses, Próteses e Materiais Especiais

Após quase dois anos de trabalho, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), apresentou nesta quinta-feira (15/12), o relatório final do Grupo de Trabalho Externo de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (GTE OPME), coordenado pela ANS e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o estudo apresenta um conjunto de medidas resultantes de discussões do GT composto por mais de 50 instituições do governo e do setor, entre as quais a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).

A chamada "Máfias das Próteses" ficou conhecida depois da divulgação pela imprensa de denúncias graves envolvendo médicos, hospitais e distribuidores na comercialização fraudulenta de OPME. Representantes da saúde suplementar se mobilizaram para implementar uma agenda com foco em coibir fraudes nesse setor. "As fraudes em saúde, além de colocar em risco a saúde e a vida dos pacientes, encarecem o sistema", aponta Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da FenaSaúde. De acordo com a executiva, ainda é preciso avançar. "A discussão sobre incorporação tecnológica necessita ser mais técnica e inclusiva. Todos nós precisamos fazer escolhas, o que queremos como incorporação e seus resultados, e quanto podemos e queremos pagar."

Parte do relatório divulgado pela ANS traz pesquisa inédita que mostra a variação de preços no mercado de órteses, próteses e dispositivos médicos implantáveis praticados pelo setor de saúde suplementar. De acordo com o levantamento a maior variação de preços chegou a 3.108,33%. Esse é o caso do valor de um produto - Resolute Integrity - Stent Coronário com Eluição Zotarolimus - adquirido em hospitais de duas regiões distintas. Outro exemplo de alta variação proporcional foi o caso do Sistema de Stent Coronário de Cromo e Platina com Eluição de Everolimus; neste caso, a variação proporcional entre o preço mínimo e máximo de compra chegou a 1.816,67%. "Não é de hoje que a Fenasaúde vem denunciando essas distorções na utilização e nos preços. Materiais são um dos principais itens que incrementaram o aumento dos custos tanto no setor privado, quanto no SUS", ressalta Solange Beatriz. "É por isso que buscamos transmitir o máximo de informação a fim de conscientizar o consumidor sobre as más práticas e o prejuízo para a boa saúde".

Pacientes - Essa questão também fez parte das discussões do Grupo de Trabalho, o que resultou em um guia de perguntas sobre implantes, voltado para o pacientes. Trata-se de um roteiro de questões que irá ajudar quem se submeteu ao procedimento a obter informações e a entender os cuidados que deve tomar após a alta hospitalar. A proposta busca estimular o paciente a ter informações essenciais sobre o procedimento. As perguntas abordam desde o que foi implantado no corpo da pessoa, como funciona o dispositivo e se o aparelho precisa de manutenção até orientações sobre cuidados gerais com a saúde do paciente. "Disponibilizar informações corretas e transparentes ao paciente é essencial, mas os médicos também precisam se engajar nesse novo modelo", alerta a presidente da FenaSaúde.

Orientações para operadoras e prestadores sobre o uso de OPME também são necessárias e para isso o relatório traz ainda um guia, sintetizando informações úteis para seu o uso racional. Essa medida busca favorecer a transparência nos procedimentos de indicação e autorização desse tipo de material no setor suplementar de saúde. As orientações foram objeto de consenso entre participantes das reuniões do GT. Também foi estabelecido um formato padrão e a sua incorporação por parte das respectivas entidades médicas, possibilitando a continuidade dos trabalhos. "Todo jogo tem regras e as regras devem ser conhecidas por todos", argumenta Solange Beatriz. Também foi implementada a padronização da nomenclatura de OPME. A Anvisa uniformizou nomes técnicos, o que gerou a revisão dos registros de produtos para saúde. Com isso, a ANS também reviu suas tabelas de nomenclatura de OPME. A medida ajuda a identificar os produtos disponíveis no mercado, permite comparar preços para equiparação mercadológica, facilita regulações sanitárias e econômicas e o monitoramento do mercado e o acesso aos produtos.

Outro ponto que vale destaque no relatório são as informações sobre modelos de remuneração, uma vez que o estudo e a adoção de novos modelos são importantes para favorecer a qualidade e a sustentabilidade do setor. Para isso, o grupo estudou critérios para transposição de tabelas de remuneração, cláusulas de negociação e informações e critérios de revisão de acordos, resultando em documento orientador para a transposição de tabelas que envolvam dispositivos médicos implantáveis.

Fórum - O setor de OPME mereceu especial atenção no 2º Fórum da Saúde Suplementar, realizado pela FenaSaúde, em novembro desse ano. "Tivemos uma excelente oportunidade de avaliar o que mudou após a denúncia. Debatemos sobre as mudanças no comportamento da indústria, da classe médica e das operadoras. E também como o Judiciário vem enfrentando as ações que muitas vezes se valem de expedientes desleais para auferir lucros na comercialização de materiais", destacou a executiva.

Entre os dados apresentados no Painel sobre OPME, destacaram-se os números desse setor. O mercado mundial de implantes de coluna, por exemplo, movimentou, no ano passado, 12 bilhões de dólares, ou 20% do total dos implantes em ortopedia. A previsão é que até o ano 2020 haverá um crescimento anual de 5%, contra 2% dos implantes ortopédicos. Das quase 860 mil cirurgias de coluna realizadas no mundo, em 2015, dois terços usaram implantes. Na América Latina o mercado de implantes de coluna movimentou 150 milhões de dólares, em 2015. E o Brasil com 27 mil cirurgias de coluna com implantes representou 83%. Prevê-se um crescimento anual no país de 7.5% até 2020. "Essa realidade demonstra a necessidade e a urgência em intensificar o combate às más práticas e fraudes, além do andamento efetivo das propostas elencadas: transparência de preços, nomenclaturas padronizadas, diretrizes de utilização de materiais, projeto de lei que criminaliza essas práticas, entre outros pontos", conclui Solange Beatriz.

Mais informações: http://www.ans.gov.br/images/stories/Particitacao_da_sociedade/2016_gt_opme/gt-opme-relatoriointegral.pdf

 
       
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Ex-motorista da Unimed usava até o cartão de crédito de Jarbas

REGIÃONOROESTE.COM.BR Matéria 20/12/2016 08:00:00

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O motorista Ronaldo Henrique Barbuglio, condenado por comandar uma tentativa de homicídio tentado contra o médico Orlândo Cândido Rosa, teve um grande relacionamento com o médico Jarbas Alves Teixeira e a esposa Sueli Longo. 

"A participação do réu Ronaldo no delito é icônica, a ponto de ser possível afirmar que o réu Ronaldo não é cidadão comum.Vivia entre os réus Jarbas e Sueli como fosse um mero subalterno, motorista contratado pela Unimed Fernandópolis, que servia ao casal e à sua família para vários fins, inclusive muitos diversos daquele que justificava o pagamento pelos cofres dessa cooperativa; fazia compras para a família, buscava lanches, usava cartões de crédito do réu Jarbas e, disso, passou a dar ordens à empregada doméstica do casal, a acessar a residência do casal sem a presença de seus donos,enfim, a usar de aparente submissão exagerada para abusar da confiança sem qualquer remorso. Das compras feitas para o casal, das contratações de empregados, de reparos de veículos, o réu Ronaldo passou a obter vantagem", concluiu o juiz da 2ª Vara Criminal de Fernandópolis, Vinicius Castrequini Bufullin. 

Condenações 

O Tribunal do Júri condenou o ex-presidente da Unimed de Fernandópolis, Jarbas Alves Teixeira, e mais três pessoas pela tentativa de matar o médico Orlando Rosa. 

A sentença saiu na noite de quarta-feira, dia 14, após 36 horas de julgamento, que tinha começado na terça-feira, dia 13. 

Orlando foi baleado no peito por um motoqueiro na porta de casa, no dia 12 de junho de 2013. Ele resistiu aos ferimentos. 

Jarbas e sua mulher, Sueli, suspeitavam que Orlando Rosa seria o autor de cartas anônimas e telefonemas que narravam fatos íntimos do casal e fazia ameaças veladas. 

A polícia descobriu que Jarbas e a mulher ordenaram ao motorista Ronaldo Henrique Mota Barbuglio que contratassem Rodrigo Marcos Sampaio para matar Orlando. 

As condenações foram de 20 anos para Rodrigo, 17 anos para Ronaldo, 10 anos para Sueli e oito anos para Jarbas. Todos foram detidos após o julgamento. 

Ainda cabe recurso contra a decisão dos jurados.

 
       
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Unimed Ji-Paraná premia colaboradores por ideias de sucesso

RONDÔNIA DINÂMICA GERAL Matéria 19/12/2016 16:58:00

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Como forma de valorizar a participação dos colaboradores no planejamento da gestão e estimular a criatividade e a inovação, a Unimed Ji-Paraná premiou na noite da última sexta-feira, 16, os vencedores do Prêmio Ideias de Sucesso, desenvolvido durante o ano.

O Ideias de Sucesso teve 21 projetos inscritos e a participação de 26 colaboradores. Na segunda fase, os projetos foram apresentados à diretoria da cooperativa e oito foram selecionados para a final, sendo avaliados pelo Conselho de Administração da Unimed. O primeiro colocado ganhou R$ 5 mil.

"O projeto busca motivar os colaboradores e fazer com que eles pensem fora da caixa. Por isso, investimos no projeto e na melhoria contínua que é uma das competências definidas no nosso modelo de gestão", explica o presidente da Unimed Ji-Paraná, Alcilio de Souza.

As melhores ideias trouxeram redução de custos, melhoria de produtividade, ou ainda, melhorias nos processos internos e relacionamento com os beneficiários.

Para uma das colaboradores vencedoras do prêmio, Carina Padova, melhor do que ganhar o prêmio foi importante saber que o conselho de administração acreditam que as sugestões possam ser colocadas em prática. "O grande objetivo é melhorar os processos da cooperativa e saber que é viável a implantação do projeto. Ter essa confiança e reconhecimento com o prêmio é muito gratificante", destaca a colaboradora.

Projetos foram apresentados ao conselho de administração da cooperativa

Karina Padovan e Josi Fátima recebem o prêmio do presidente da Unimed Ji-Paraná Alcilio de Souza

 
       
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O médico de família e os planos de saúde (por Dr. Paulo Poli Neto e Dr.Cadri Massuda)

SUL 21 - RS Matéria 20/12/2016

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O médico de família está cada vez mais presente no discurso e na prática das operadoras de planos de saúde, e já temos diversas iniciativas em todo o país. No Sistema Único de Saúde (SUS), o crescimento dessa especialidade médica e da Atenção Primária (APS) vem ocorrendo desde 1994, apesar de as primeiras residências médicas terem surgido na década de 1970.

No Brasil e na maioria dos países da América houve um declínio da figura do médico generalista no século XX e uma onda de hiperespecialização. Na Europa essa transição aconteceu de uma forma diferente. A criação de sistemas nacionais de saúde estimulou um equilíbrio na formação e na oferta de médicos de família em comparação com os demais especialistas. Nesse modelo, o médico de família é o responsável por ser o primeiro e continuado contato dos pacientes para a maioria dos problemas de saúde e é seu papel regular o acesso aos demais serviços do sistema. Para isso, o Estado garante uma proporção na formação entre especialistas e generalistas. Na Inglaterra ou no Canadá, o médico precisa ter feito uma residência médica para poder clinicar e em torno de 40% das vagas totais são de medicina de família.

O modelo predominante nos planos de saúde no Brasil, no entanto, é o do acesso direto do beneficiário a uma gama de especialidades. O paciente é quem precisará escolher como acessar os serviços, independentemente da sua queixa. Um adulto de 40 anos que tem se preocupado recentemente com a sensação de fisgadas no peito terá que escolher entre o cardiologista, o ortopedista, o gastroenterologista e, ainda, se uma consulta eletiva ou de urgência. Todos esses profissionais, por mais qualificados que sejam, atuarão com o objetivo de excluir se a causa do sintoma está relacionada à sua especialidade ou se é um caso urgente. Isso quer dizer que não necessariamente irão se preocupar em compreender de forma ampla a o problema do paciente.

Em outro exemplo, uma mulher de 58 anos, com hipertensão arterial, diabetes, obesidade, artrose nos joelhos (problemas bastante frequentes) consultaria com diversos médicos sem haver uma coordenação do cuidado entre eles: quem avaliará o paciente de forma integral? Quais os profissionais responsáveis pelas descompensações desses quadros? Qual médico cuidará de todas as prescrições médicas, para avaliar interações medicamentosas, efeitos colaterais?

Estudos como os realizados pela pesquisadora Barbara Starfield nas décadas de 1990 e 2000, comparando sistemas de saúde de diversos países, ajudaram a entender a diferença entre esses dois modelos, o com acesso direto aos especialistas focais e aqueles com o médico de família como referência central para o cuidado. Nesse último, indicadores de saúde como os de internações por condições sensíveis à atenção primária e mortalidade infantil, dentre outros, são melhores e os custos mais baixos. Os pacientes avaliam bem esse modelo, porque passam a contar com um profissional acessível e de referência para a maioria das suas dúvidas e problemas de saúde.

Em uma sociedade ou cultura que valoriza o conhecimento fragmentado pode parecer um paradoxo a defesa do generalista, mas não ao se compreender que a área de atuação do médico de família em um sistema de saúde, que combina generalistas e especialistas, também é um recorte, que merece especialização e aprofundamento. A explicação pode estar na distribuição dos problemas de saúde. Todos nós convivemos com sintomas, como demonstrou o estudo de White e colaboradores em 1961. Cefaleia, dor lombar, dor de estômago, azia, ansiedade e tristeza estão entre os mais comuns. Esses sintomas não necessariamente se relacionam a uma lesão em algum órgão ou a uma alteração perceptível do funcionamento do corpo. O contexto em que os sintomas surgiram, os hábitos de vida, a compreensão do paciente sobre eles podem ser tão ou mais importantes. O maior desafio terapêutico nesses casos não é investigar sempre com o exame mais específico até encontrar algo ou ter que dizer ao paciente que nada foi encontrado e que um especialista em outra área será necessário.

Ao acompanhar as mesmas pessoas ao longo do tempo por problemas indiferenciados, o médico de família poderá lidar com a maioria deles e exercer a função de filtro, definindo as situações que precisarão de um encontro pontual ou continuado com outros profissionais ou de exames mais específicos. Nesse desenho, o médico de família faz uma composição com os especialistas focais, permitindo a esses dedicar mais tempo à área em que se aprofundaram e oferecendo maior retorno para o sistema de saúde do qual fazem parte.

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Dr. Paulo Poli Neto é médico da família. Dr. Cadri Massuda é presidente da Abramge - Associação Brasileira de Planos de Saúde.

 
       
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Doença misteriosa deixa Bahia em alerta

VEJA - ON LINE Matéria 20/12/2016 08:36:00

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Uma doença ainda não identificada está deixando em alerta o setor de saúde da Bahia. Nos últimos dias, 11 pessoas em Salvador e no litoral norte do Estado apresentaram fortes dores musculares e eliminaram urina preta. Especialistas desconfiam que o consumo de um peixe do litoral baiano esteja relacionado ao surto.

Segundo o médico infectologista Antônio Bandeira, que atendeu alguns desses pacientes, um deles teve o quadro agravado por uma insuficiência renal, mas todos já foram liberados. Inicialmente, a expectativa era de que o vírus fosse transmitido por via oral, tendo em vista a ocorrência de casos entre pessoas de uma mesma família.

Mas, a partir do surgimento de outros casos, os especialistas passaram a desconfiar que o problema esteja relacionado ao consumo de um determinado peixe do litoral da Bahia conhecido como olho de boi ou arabaiana.Segundo Bandeira, um ponto comum entre os pacientes foi o consumo da carne do peixe, em localidades diferentes. De acordo com o infectologista, foram coletadas amostras dos pacientes para identificar possíveis vírus ou agentes transmissores.

A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), embora ainda não fale sobre o assunto, divulgou um alerta às unidades de saúde explicando sobre o registro dos casos atendidos e internados em Salvador, entre os dias 2 e 10 de dezembro, apresentando quadro clínico caracterizado por início súbito de fortes dores em região cervical, região do trapézio, seguido por dores musculares intensas nos braços, dorso, coxas e panturrilhas, sugerindo que a transmissão poderia ocorrer por meio de contato ou gotículas.

Gúbio Soares, professor e pesquisador da Universidade Federal da Bahia (UFBA) está analisando algumas amostras de material colhido, mas o resultado somente deverá ser conhecido dentro de 15 dias. Um alerta sobre os principais sintomas do problema já tomou conta das redes sociais e tem sido compartilhado por meio do aplicativo WhatsApp.

"Ainda não há certeza sobre as causas da doença, estamos trabalhando com as duas hipóteses, mas a orientação é de que, ao perceber os sintomas, os pacientes se hidratem bastantes, e evitem a automedicação. A indicação é procurar imediatamente um médico para que os sintomas não evoluam", disse Bandeira.

 
       
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"Dia 9 de janeiro quero voltar a trabalhar", diz o jornalista Rafael Henzel

GLOBO NEWS ESTÚDIO I Matéria 19/12/2016 14:26:00

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O jornalista Rafael Henzel, sobrevivente da tragédia com a delegação da Chapecoense na Colômbia, deve sair nesta segunda-feira (19) do hospital de Chapecó (SC). Ele vai fazer mais alguns exames antes de ser liberado e durante a coletiva de imprensa, Rafael afirmou que pretende voltar a trabalhar em janeiro.

*Unimed.

 
       
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